Sem tempo para ser prefeito, mas com tempo para AMUCAN

Ser prefeito de uma cidade requer muita responsabilidade e acima de tudo abrir mão de tempo para si e para seus entes familiares, para ter tempo suficiente para cuidar dos munícipes de sua cidade, no entanto, em uma cidade paraense, isso parece não ser regrar, pois o prefeito vive a viajar e cuidar de outras coisas menos da cidade que é prefeito. Exemplo disso e a recondução ao cargo de presidente da AMUCAN  do prefeito Marquinho Preguiça Dolzane, como é conhecido nos bairros periféricos de Juruti, que desde as eleições esperam por sua presença e por obras prometidas e ainda não cumpridas.

A escolha de Marquinho para ficar mais uma gestão a frente da AMUCAN se deu pelo fato de nenhum outro prefeito ter tempo sobrando para gerir outra coisa a não ser seu município, a exceção é justamente o prefeito de Juruti, que apesar de receber milhões de royalties da ALCOA, parece ter tempo de sobra para ficar a frente da AMUCAN, menos de seu município, pois lá nada faz e quando resolve fazer e sempre no sentido de diminuir seu trabalho a frente da saúde dos moradores de Juruti, como exemplo, citamos o caso da tentativa de transferir para a responsabilidade do Estado o hospital 09 de Abril, que foi construído pela ALCOA e o gestor se mostra incompetente e inerte para fazer o hospital funcionar e tenta passar para o Estado, se esquivando de colocar mais equipamento de saúde para atender de forma digna o cidadão jurutiense.

Marquinho é o tipo de prefeito “bom vivant”, vive sempre viajando, se você quiser se esconder do prefeito de Juruti, basta ir à Prefeitura, pois lá ele nunca vai, nas poucas vezes que está na cidade, ele despacha em secretaria e pasmem, despacha na Câmara de Vereadores de Juruti, como se ali fosse à extensão da prefeitura, tal e o domínio que ele tem sobre a maioria dos vereadores daquela cidade.

Dizem alguns assessores do prefeito, que adoram quando ele está viajando, que o mesmo tem o carinhoso apelido de Prefeito Abelha, pois quando não está voando, está fazendo cera... Juruti merecia coisa melhor!

Deu no Impacto

CARA DE MADEIRA I

É impressionante a cara de madeira do prefeito Henrique Costa, quando perguntado sobre os R$ 200 milhões que havia recebido da Alcoa desde 2006 quando a empresa se instalou naquela cidade. “Foram só 148 milhões”, disse ele É como se estivesse falando de R$ 148 reais. O Prefeito ainda confessou que os outros R$ 50 milhões, são de responsabilidade da própria ALCOA, que administra a Agenda Positiva.

CARA DE MADEIRA II

Como se ele não soubesse somar os R$ 148 milhões que a Prefeitura recebeu da empresa, mais os R$ 50 milhões geridos pela própria empresa perfazem um total próximo aos R$ 200 milhões, denunciados aqui pelo IMPACTO. Diante disso, há dois pontos a serem observados. Primeiro: felizmente os R$ 50 milhões destinados a compensação por impactos ambientais e sociais, estão sendo geridos com seriedade pela própria ALCOA e há algumas obras que ainda nem foram finalizadas, e estão contempladas ainda dentro desse valor.

CARA DE MADEIRA III

Segundo: que a concluir pelo volume de obras realizadas pela multinacional, Henrique deveria envergonhar-se de sua administração. Os valores recebidos pela Prefeitura são três vezes mais do que os investimentos da empresa. Quem mora em Juruti, sabe muito bem que os investimentos não são compatíveis com o montante recebido. Alie-se a esses recursos a cobrança de ISS (Imposto Sobre Serviço) das empreiteiras que durante o boom, contribuíram para o aumento da arrecadação. Isso sem falar nos repasses normais que todo Município tem direito.

CARA DE MADEIRA IV

Portanto, as fontes de O IMPACTO só confirmaram as palavras do prefeito Henrique Costa. Nossos informantes, “ilustríssimo” Prefeito, só para o seu governo, saem daí de dentro, de pessoas que lhe bajulam e por trás entregam as suas ‘tramóias’. Na hora certa, vamos apresentar a farta documentação que está em nosso poder. Se a própria ALCOA se dispusesse a gerir o montante total, a cidade não estaria nas condições que se encontra. Mas como a legislação não permite que empresas particulares tenham ingerência da administração pública, Henrique Costa fica à vontade para promover seus espetáculos, a custa do dinheiro público

Lideranças políticas querem investigação em Juruti

Em reunião com lideranças políticas na cidade de Juruti o deputado Arnaldo Jordy e o vice-governador do Estado do Pará Helenilson Pontes, ouviram de diversas lideranças que a prefeitura de Juruti é uma "caixa preta" e que precisa passar com urgência por uma auditoria pelos Tribunais de Contas da União, Estado e Municípios.

Segundo denúncia, chega ser imoral que pessoas que ontem viviam de forma modesta e hoje, por fazer parte do governo municipal, vivem em mansões e palacete, afrontando a população que sofre com o descaso do governo municipal.

Indignados com a situação, lideranças de diversas siglas partidárias pediram auxílio ao Deputado Federal Arnaldo Jordy e o vice-governador Helenilson Pontes para que possam garantir mais transparência na aplicação dos recursos da prefeitura de Juruti, que é comandada por Henrique Costa, do PT.

Alcoa: Desenvolvimento ou Velha prática?

A direção da ALCOA fez um verdadeiro circo em Santarém, para fazer o anuncio do funcionamento da mina na comunidade de Juruti Velho, na cidade de Juruti.

Tudo dentro do figurino, com muito flash e brilho, autoridades, repórter e jornalistaspor todos os lados, o que acabou inibindo que alguém perguntasse o porquê da produção da mina de Juruti, ir para o Maranhão para ser beneficiada, em detrimento de Juruti e do Pará.

Mesmo passado mais de 500 anos de descobrimento, o Pará continua sendo apenas local de exploração e Juruti ainda se encontra embriagada pelos mimos dados por conta dessa exploração...