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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Deu no Impacto

CARA DE MADEIRA I

É impressionante a cara de madeira do prefeito Henrique Costa, quando perguntado sobre os R$ 200 milhões que havia recebido da Alcoa desde 2006 quando a empresa se instalou naquela cidade. “Foram só 148 milhões”, disse ele É como se estivesse falando de R$ 148 reais. O Prefeito ainda confessou que os outros R$ 50 milhões, são de responsabilidade da própria ALCOA, que administra a Agenda Positiva.

CARA DE MADEIRA II

Como se ele não soubesse somar os R$ 148 milhões que a Prefeitura recebeu da empresa, mais os R$ 50 milhões geridos pela própria empresa perfazem um total próximo aos R$ 200 milhões, denunciados aqui pelo IMPACTO. Diante disso, há dois pontos a serem observados. Primeiro: felizmente os R$ 50 milhões destinados a compensação por impactos ambientais e sociais, estão sendo geridos com seriedade pela própria ALCOA e há algumas obras que ainda nem foram finalizadas, e estão contempladas ainda dentro desse valor.

CARA DE MADEIRA III

Segundo: que a concluir pelo volume de obras realizadas pela multinacional, Henrique deveria envergonhar-se de sua administração. Os valores recebidos pela Prefeitura são três vezes mais do que os investimentos da empresa. Quem mora em Juruti, sabe muito bem que os investimentos não são compatíveis com o montante recebido. Alie-se a esses recursos a cobrança de ISS (Imposto Sobre Serviço) das empreiteiras que durante o boom, contribuíram para o aumento da arrecadação. Isso sem falar nos repasses normais que todo Município tem direito.

CARA DE MADEIRA IV

Portanto, as fontes de O IMPACTO só confirmaram as palavras do prefeito Henrique Costa. Nossos informantes, “ilustríssimo” Prefeito, só para o seu governo, saem daí de dentro, de pessoas que lhe bajulam e por trás entregam as suas ‘tramóias’. Na hora certa, vamos apresentar a farta documentação que está em nosso poder. Se a própria ALCOA se dispusesse a gerir o montante total, a cidade não estaria nas condições que se encontra. Mas como a legislação não permite que empresas particulares tenham ingerência da administração pública, Henrique Costa fica à vontade para promover seus espetáculos, a custa do dinheiro público

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