Ano passado, 35 transatlânticos trouxeram visitantes e injetaram capital estrangeiro em Santarém. Durante o verão deste ano o município deve receber no máximo 30. Com a queda de aproximadamente 15%, o setor sente as consequências da crise financeira mundial.
O representante das agências que organizam o turismo fluvial internacional em Santarém, Manuel Cornélio Campos Corrêa, diz que a redução das visitas é um reflexo claro da crise financeira mundial, que desestimula parte dos turistas. “Apesar de Santarém ter uma localização privilegiada e a parada na cidade ser rápida com o transatlântico ancorando pela manhã e saindo à noite, a nossa previsão não é otimista como nos anos anteriores. Um conjunto de situações adversas como a cheia dos rios, crise mundial e agora, gripe suína, contribui para o desestímulo do público estrangeiro”.
Um estudo realizado pelas agências de turismo que monitoram as viagens na região comprova que cada turista estrangeiro gasta em média 30 dólares durante a visita ao município. As praias aparecem como principal atrativo de Santarém. Já os esgotos a céu aberto e o lixo urbano são pontos negativos. França, Alemanha e Estados Unidos são os países que mais enviam turistas para Santarém.
Diário do Pará
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