Um encontro ontem em Brasília entre a direção nacional do PT e a presidência do PMDB do Pará deu início a uma nova ofensiva dos petistas para tentar reeditar a aliança com o PMDB paraense para a disputa ao governo do Estado.
A meta é garantir um palanque único para a candidata petista à presidência, ministra Dilma Rousseff e, dessa forma, permitir a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos palanques do Pará já no primeiro turno. “A aliança é fundamental para a participação efetiva do presidente na campanha desde o início”, disse por telefone o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, logo após ter deixado, em Brasília, a casa do presidente do PMDB do Pará, deputado federal Jader Barbalho.
Lula já sinalizou que não irá aos Estados em que houver dois palanques aliados, o que na avaliação dos petistas seria uma perda para a campanha presidencial e, no caso do Pará, poderia criar empecilhos à reeleição de Ana Júlia Carepa.
A missão de convencer o PMDB a aceitar a aliança foi assumida pelo presidente do PT nacional José Eduardo Dutra, pelo ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha e pelo presidente do PT paraense, João Batista Silva. Os três estiveram na casa de Barbalho na noite de ontem. Em reunião que durou mais de duas horas, reforçaram os apelos para que o PMDB apoie a candidatura de Ana Júlia.
Padilha disse ter saído otimista do encontro. “Não tinha pretensão de fechar nada ainda”, afirmou explicando, porém, estar confiante de que as mudanças no governo podem ajudar nas próximas conversas. A principal mudança a que se refere o ministro é a troca do comando da Casa Civil, responsável pela articulação política do governo. Na próxima segunda-feira, o atual secretário Cláudio Puty será oficialmente substituído por Everaldo Martins, nome referendado pelo deputado federal Paulo Rocha.
Candidato à Câmara Federal, Puty teria deixado de ser um bom interlocutor junto aos aliados. “Ter um novo chefe na Casa Civil é um fato que vai ajudar. Qualquer desconfiança vai se resolver com a participação direta (nas negociações) da governadora e do novo secretário”.
A meta é garantir um palanque único para a candidata petista à presidência, ministra Dilma Rousseff e, dessa forma, permitir a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos palanques do Pará já no primeiro turno. “A aliança é fundamental para a participação efetiva do presidente na campanha desde o início”, disse por telefone o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, logo após ter deixado, em Brasília, a casa do presidente do PMDB do Pará, deputado federal Jader Barbalho.
Lula já sinalizou que não irá aos Estados em que houver dois palanques aliados, o que na avaliação dos petistas seria uma perda para a campanha presidencial e, no caso do Pará, poderia criar empecilhos à reeleição de Ana Júlia Carepa.
A missão de convencer o PMDB a aceitar a aliança foi assumida pelo presidente do PT nacional José Eduardo Dutra, pelo ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha e pelo presidente do PT paraense, João Batista Silva. Os três estiveram na casa de Barbalho na noite de ontem. Em reunião que durou mais de duas horas, reforçaram os apelos para que o PMDB apoie a candidatura de Ana Júlia.
Padilha disse ter saído otimista do encontro. “Não tinha pretensão de fechar nada ainda”, afirmou explicando, porém, estar confiante de que as mudanças no governo podem ajudar nas próximas conversas. A principal mudança a que se refere o ministro é a troca do comando da Casa Civil, responsável pela articulação política do governo. Na próxima segunda-feira, o atual secretário Cláudio Puty será oficialmente substituído por Everaldo Martins, nome referendado pelo deputado federal Paulo Rocha.
Candidato à Câmara Federal, Puty teria deixado de ser um bom interlocutor junto aos aliados. “Ter um novo chefe na Casa Civil é um fato que vai ajudar. Qualquer desconfiança vai se resolver com a participação direta (nas negociações) da governadora e do novo secretário”.
SENADO
A chapa majoritária ideal para os petistas seria Ana Júlia Carepa concorrendo à reeleição e os deputados Paulo Rocha e Jader Barbalho ao Senado. A avaliação é de que os dois têm chances de serem eleitos com votações expressivas. “Durante os dois mandatos do presidente Lula, tivemos uma maioria instável no Senado e o Pará é um Estado onde podemos seguramente eleger dois senadores da base aliada”, avaliou o presidente do PT, José Eduardo Dutra, que, em entrevista ao DIÁRIO, após o encontro com Barbalho, evitou falar sobre possíveis erros cometidos pelo governo do Pará na relação com os aliados. “Não quero olhar pelo retrovisor. Houve problemas, mas meu papel não é analisar o que passou. Tenho que olhar para frente, discutir o processo de unidade dos dois partidos que são muito importantes”. O presidente do PT disse que outras questões como a vaga de candidato a vice ainda não entraram nas conversas. “Eu particularmente não vejo problema (em ceder a vaga ao PMDB), mas é preciso ter um processo de afunilamento”, explicou.
Dutra admitiu que um dos principais obstáculos hoje nas relações entre PMDB e governo no Pará é a resistência dos peemedebistas em aprovar na Assembleia Legislativa uma autorização de empréstimo ao Executivo no valor de R$ 366 milhões. Para ele, esse é o primeiro problema a ser resolvido nos próximos dias, embora tenha afirmado considerar legítimas as resistências da bancada do PMDB. “É preciso repassar todas as informações necessárias (sobre a aplicação dos recursos). Tem que haver um processo de convencimento”, ressaltou.
O empréstimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social que tramita na Assembleia será fundamental para garantir um bom ritmo de obras no Estado neste ano de campanha. Com isso deverá dar visibilidade à administração de Ana Júlia e poderá ajudar na reeleição.
Aos petistas, Jader Barbalho prometeu conversar sobre o empréstimo no próximo final de semana com os deputados da bancada do PMDB na AL. Na casa do presidente peemedebista, Eduardo Dutra, Padilha e João Batista, ouviram, porém, que o sentimento dos aliados do governo no Pará é de desconfiança, o que poderá inviabilizar a aliança. Indagado sobre qual fato específico provocou a quebra de confiança, Jader Barbalho parafraseou Shakespeare. “Os relacionamentos não são enterrados em uma única sepultura, mas em pequenas covas”.
Barbalho explicou que as dificuldades com o governo não dizem respeito só a ele, mas ao partido de um modo geral, por isso a necessidade de haver conversas internas para avaliar os apelos petistas. O deputado prometeu conversar nos próximos dias com outras lideranças do PMDB do Pará para expor os argumentos da direção do PT nacional, enquanto Padilha e José Eduardo Dutra conversarão com o governo paraense.
Dutra admitiu que um dos principais obstáculos hoje nas relações entre PMDB e governo no Pará é a resistência dos peemedebistas em aprovar na Assembleia Legislativa uma autorização de empréstimo ao Executivo no valor de R$ 366 milhões. Para ele, esse é o primeiro problema a ser resolvido nos próximos dias, embora tenha afirmado considerar legítimas as resistências da bancada do PMDB. “É preciso repassar todas as informações necessárias (sobre a aplicação dos recursos). Tem que haver um processo de convencimento”, ressaltou.
O empréstimo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social que tramita na Assembleia será fundamental para garantir um bom ritmo de obras no Estado neste ano de campanha. Com isso deverá dar visibilidade à administração de Ana Júlia e poderá ajudar na reeleição.
Aos petistas, Jader Barbalho prometeu conversar sobre o empréstimo no próximo final de semana com os deputados da bancada do PMDB na AL. Na casa do presidente peemedebista, Eduardo Dutra, Padilha e João Batista, ouviram, porém, que o sentimento dos aliados do governo no Pará é de desconfiança, o que poderá inviabilizar a aliança. Indagado sobre qual fato específico provocou a quebra de confiança, Jader Barbalho parafraseou Shakespeare. “Os relacionamentos não são enterrados em uma única sepultura, mas em pequenas covas”.
Barbalho explicou que as dificuldades com o governo não dizem respeito só a ele, mas ao partido de um modo geral, por isso a necessidade de haver conversas internas para avaliar os apelos petistas. O deputado prometeu conversar nos próximos dias com outras lideranças do PMDB do Pará para expor os argumentos da direção do PT nacional, enquanto Padilha e José Eduardo Dutra conversarão com o governo paraense.
Diário do Pará
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