Era uma segunda-feira (25) do mês de julho, mas a torcida bicolor compareceu e prestigiou o Paysandu. Tanto esforço para ver o time do coração acabou não recompensado. O Papão apenas empatou, 1 a 1, diante do Rio Branco. A partida era a estreia do time em casa. E os primeiros 15 minutos foram decepcionantes. Foi quando o Estrelão do Acre foi bem mais perigoso, mas Juliano Cesar e Rossini não foram felizes nas conclusões. O técnico Roberto Fernandes começava a ficar impaciente, assim como a torcida. Para piorar, o lateral-direto Ley marcou um golaço do meio da rua, aos 28 minutos.
A derrota parcial foi logo destruída por Josiel. Após um bate rebate na área, o centroavante tocou, com o bico da chuteira, e a bola foi mansa para o fundo da rede, antes de triscar caprichosamente em um defensor adversário.
No segundo tempo, o treinador do Paysandu percebeu o equívoco em ter escalado o meia Luciano Henrique como titular - o jogador se arrastava em campo -, e promoveu a entrada do habilidoso meia Thiago Potiguar. Mas foi Rafael Oliveira quem roubou a cena em três boas oportunidades. O Rio Branco respondia quase simultaneamente aos ataques do Papão, aproveitando o desentrosamento dos zagueiros Márcio Santos e Jorge Felipe, que atuavam juntos pela primeira vez.
Porém, o Paysandu sofreu uma baixa. Um dos melhores da partida, Robinho machucou o joelho direito. Andrey herdou a vaga. Por sinal, o substituto deu gás ao time, movimentou-se, mas não conseguiu ser objetivo.
A essa altura, o Papão tinha posse de bola e encurralava o rival. Faltou, entretanto, superar o sistema de defesa do time de Everton Goiano, com toques ou lançamentos diferenciados. E assim, o jogo foi se arrastando com chutes e cruzamentos de longe. Josiel, no entanto, chegava atrasado. Zé Augusto foi a última alternativa, mas nem o Zé da Fiel deu jeito.
DOL
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