Nos próximos dez anos, o Pará terá como desafio formar 41,3 mil professores que hoje atuam na rede pública de ensino básico sem a formação adequada. A primeira oferta, este ano, totaliza 772 vagas, número ainda longe de uma equação que aponta a necessidade de atendimento de 4,1 mil docentes por ano. A coordenação trabalha com uma perspectiva de aumento considerável da capacidade de atendimento a partir de 2012.
O número consta do Plano de Formação Docente do Pará, que deve ser efetivado através da ampliação de vagas em cursos especiais oferecidos pelas quatro instituições públicas de ensino superior existentes no Estado: Universidades Federal do Pará (UFPA), Federal Rural da Amazônia (Ufra) e do Estado do Pará (Uepa) e Instituto Federal de Ensino Tecnológico (IFPA). A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em implantação, também será integrada ao plano quando estiver funcionando.
Com exceção da Ufopa e da Ufra, todas as outras instituições terão turmas que começam a partir de novembro deste ano. Segundo o coordenador do plano pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Licurgo Brito, a meta é atender a demanda dentro de dez anos. Ele explica que o último censo escolar, de 2007, identificou cerca de 50 mil professores sem formação básica no Pará, mas a capacidade máxima de atendimento das instituições envolvidas é de 41 mil.
O Liberal
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