No último dia 16 de outubro, o Ministério Público Estadual entrou com uma liminar pedindo a interdição imediata do aterro sanitário de Perema. De acordo com o MPE lixão a céu aberto não oferece boas condições de funcionamento.
É visível também o número de pessoas que vão até o lixão catar, em meio aos entulhos, materiais que possam ser reaproveitados. Com esses problemas, a situação da prefeitura diante da decisão do Ministério em interditar o local, ficou complicada e tudo indicaria que o lixão poderia ser fechado.
Mas, para evitar que isso venha acontecer, o governo municipal já começou a realizar trabalhos de manutenção e adequação do aterro.
O secretário municipal de planejamento, Everaldo Martins, disse que a Prefeitura já apresentou sua defesa na Justiça, com os exames mais recentes da questão da água do lençol freático, das amostras que foram colhidas, garantindo que ainda tem segurança ambiental.
Além disso, o governo municipal está tentando junto a Secretaria de Meio Ambiente do Estado atualizar o licenciamento ambiental e também fazendo algumas adequações que foram exigidas pelo Ministério Público Estadual, entre as quais a remoção de lixo que foi recolhido ainda no inverno e doação de equipamentos de proteção para os trabalhadores do aterro sanitário.
Everaldo Martins informou que a ideia da prefeitura é terceirizar os serviços, ou seja, repassar a administração do aterro para uma empresa independente ao governo municipal.
O aterro localizado na comunidade do Perema, às margens PA-370, Santarém/Curuá-una, está em pleno funcionamento há 6 anos e recebe diariamente cerca de 200 toneladas de lixo.
Rádio Rural
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