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terça-feira, 5 de abril de 2011

Professores paralisam reposições de aulas

Os professores da rede municipal de ensino, após a greve realizada no mês de março, se reuniram novamente em assembleia para discutir a negociação feita com o governo. A categoria afirma que o acordo não está sendo cumprindo.
Com o objetivo de encerrar a greve, o governo retirou a multa de R$ 10 mil, por dia de greve, e os descontos dos dias parados nos contracheque dos grevistas, que foram impostas pela Justiça. Em contrapartida, os professores teriam que repor as aulas perdidas aos sábados e receberiam o salário referente ao mês de março em duas parcelas: metade ao voltarem às salas de aula e outra metade ao final da reposição das aulas.
Segundo a categoria, o acordo não agradou muito os professores, que não vem aceitando a reposição aos sábados, e que o pagamento não está sendo feito conforme o esperado. “A maioria dos professores não recebeu seus salários. Houve uma separação um beneficiamento aí de professores que estavam batendo palma para eles e aqueles que estavam contra eles”. Conta Carlos Assis, da Comissão de Negociação do SINPROSAN.
Os professores se sentem prejudicados e decidiram que só realizaram a reposição das aulas aos sábados, se o pagamento do salário atrasado for feito integralmente. O governo, em contrapartida, diz que não há a possibilidade.
“Pelo visto o governo não acredita em nós, é a primeira vez que eu vejo um governo que não acredita na nossa palavra”. Afirma a professora Aya Fidélis.
NoTapajós

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