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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Seter participa do governo itinerante em Santarém

“A transferência do Governo do Estado a nível administrativo, com a presença do governador e secretários de Estado, durante três dias, em Santarém, demonstra o carinho e a importância dispensada à cidade e a toda região oeste pelo Governo do Estado, em especial pelo próprio governador Jatene, que já no seu primeiro governo realizou obras de impacto na região”. Esta é a opinião do secretário de Estado de Trabalho, Emprego e Renda, Júnior Hage, sobre a transferência, no período de 20 a 22 deste mês, da sede administrativa do Governo do Estado para Santarém, como parte da programação itinerante do governo – em homenagem aos 350 anos da cidade -, que visa descentralizar as ações públicas voltadas às melhorias da educação, saúde, segurança pública e desenvolvimento sócio-econômico.
Júnior Hage, que faz parte da comitiva de secretários de Estado que estão em Santarém, ressalta a importância de o governador Jatene se reunir com a Associação Comercial e com outras entidades de Santarém, para discutir o desenvolvimento sócio-econômico da região. “Isso demonstra, mais uma vez, a preocupação do governador com o desenvolvimento e a qualidade de vida do nosso povo, buscando melhorar a infraestrutura e discutir as políticas publicas para o turismo. O governador reúne com frequência a equipe de governo, fazendo com que essas ações sejam integradas e, dessa forma, mais eficientes”, disse o secretário de Trabalho. Ele destacou também o fato de que “o governador Jatene vai inaugurar obras e realizar mais de 20 ações na cidade em homenagem ao aniversário". A Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda (Seter) participa do desenvolvimento de Santarém por meio da Casa do Trabalhador/Sine.
Agência Pará

Um comentário:

  1. O Pará dos sonhos da elite de Belém

    com muita propriedade, o Pará dos sonhos da elite da capital do Estado, que vai lutar até o sangue "dar no meio da canela", como diz o caboclo, para tentar impedir a criação dos Estados de Carajás e Tapajós.

    São inimigos figadais de qualquer discussão sensata sobre a questão. São contra a divisão simplesmente por ser contra, e não querem nem saber de ouvir qualquer argumentação de quem mora no sul, sudeste e oeste do Pará. Querem manter, a qualquer custo, as benesses da concentração dos investimentos públicos no entorno da capital, e estão "se lixando" para o abandono em que vivem milhares de pessoas fora de Belém.

    Algumas figuras já se destacam da boiada, entre tantas que compõem essa elite que nunca pisou um palmo fora da Região Metropolitana de Belém (RMB). Somente algumas: Zenaldo Coutinho (deputado federal do PSDB licenciado e atual chefe da Casa Civil do governo de Simão Jatene), Celso Sabino (deputado estadual do PR), Joaquim Passarinho (secretário de Estado de Obras Públicas) e toda a tropa da Associação Comercial do Pará (ACP) e da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa).

    Chama a atenção de todos, o grande número de auxiliares diretos do governador Simão Jatene, que, pelos cargos que exercem (com a obrigação legal de governar todo o Pará e para todos os paraenses), deveriam estar dispostos a pelo menos ouvir as populações do sul-sudeste e oeste do Pará. Afinal, o governador precisa ser o grande juiz dessa causa, arbitrando com sabedoria e imparcialidade, até pela ruma de votos que o sul-sudeste e oeste paraenses depositaram nas urnas, em 2010, viabilizando a volta dele ao governo.

    Outro fato que intriga é a presença do deputado federal Arnaldo Jordy (PPS) em atos contrários aos interesses de Carajás e Tapajós. Outro dia mesmo, me conta um amigo, Jordy falava aqui na região e defendia o direito dos sul-paraenses de decidir o seu destino. Uma semana depois, com olhos grandes na direção da Prefeitura de Belém (à qual ele é pré-candidato), Arnaldo Jordy apareceu nas capas dos jornais da capital, misturado aos inimigos da divisão territorial do Pará. Assim é fácil: uma vela para Deus e outra para o diabo.

    Sempre é bom lembrar que, depois das eleições municipais, vem nova eleição para a Câmara Federal. E os votos do sul-sudeste e oeste vão, de novo, valer muito para quem pretende continuar na carreira política.

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