
Coordenado pelo reitor da UFOPA, o encontro contou com a participação do secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (SEPED) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Carlos Afonso Nobre; do vice-governador do Pará, Helenilson Cunha Pontes; e da diretora de Inovação e Transferência de Tecnologia, Gisa Helena Melo Bassalo, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (SEDEC), além de pró-reitores e representantes dos institutos.
Orçado em 47 milhões de reais, o PCT Tapajós abrigará, em 11 mil metros quadrados de área, uma incubadora e um condomínio de empresas de base tecnológica. Os recursos serão oriundos tanto do poder público quanto da iniciativa privada. “A nossa expectativa é que até o final de 2015 tenhamos boa parte dos investimentos alocados”, explica Gisa Bassalo. “Hoje já temos o plano diretor e o plano de negócios do Parque Tapajós. As próximas etapas serão a contratação da execução do projeto executivo, o licenciamento ambiental e o início das obras”.
Além de estimular a formação e a instalação de empresas no Parque, a universidade também terá uma função gerencial, engajada na transferência de tecnologia e na capacitação dessas empresas. “Não é qualquer tipo de empresa que vai ser incubada, só aquelas que realmente pretendem ter um acervo tecnológico proveniente do conhecimento que é gerado pela universidade”, explica Seixas Lourenço. O Parque também estará aberto às instituições públicas e privadas da região. “Isso envolve também muito a área de gestão, administração, contabilidade, planejamento regional, uma série de segmentos para transformar esse parque em um impulsionador de novos empreendimentos”.
Para o vice-governador Helenilson Pontes, a reunião entre o governo do estado, o reitor da Ufopa e o Ministério da Ciência e Tecnologia foi extremamente positiva. “Estamos amarrando as pontas no sentido da criação de um Parque Tecnológico, que será um instrumento importantíssimo de geração de conhecimento no interior da Amazônia. Santarém tem tudo para atrair empresas âncoras, gerando ciência e tecnologia a partir dos produtos da floresta, se colocando no palco internacional do desenvolvimento com sustentabilidade.”
Ascom/Ufopa
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