Por Carlos Augusto Mota Lima (*)
É profesor Universitário, nascido e criado na capital do estado do Pará, paraense nato. É solidário com o povo do oeste e a favor da divisão.
A turma do não só aprendeu dizer uma coisa, aliás, duas: não e não. O que não dá pra entender é forma obscura como falam na campanha: Querem dividir o Pará, assim parece que quem quer dividir o Pará são alienígenas ou até um grupo de estrangeiros. Quem quer dividir o Pará são paraenses, paraenses de verdade, por uma razão simples; não aguentam mais serem tratados de forma tão desigual, com tanta iniquidade que culminou com o sentimento de divisão.
Cá entre nós, honestamente, não é possível administrar esse Estado com esse tamanho todo, portanto, dividir é uma forma de melhor administrar. Ademais, tudo é Brasil, ninguém é dono de nada, somos posseiros de nosso estado, tudo passa. Essa história de deixar só a cuia é coisa de paraense que só vai até Ananindeua (município colado a Capital), além disso, nós do oeste nem a cuia temos.
Tenho certeza que 98% dos paraenses não conhecem 0, 0001% do estado do Pará. Não conhecem ou sequer viveram por alguns segundos o drama de quem mora nessa região; digo isso por ter andado em quase todos os municípios do estado e 100% dos municípios do oeste do Pará, se as pessoas soubessem, de verdade, o sofrimento e a falta de infra-estrutura e desenvolvimento, tenho certeza, que não hesitaram em votar no 77.
Pense nisso, conheça um pouco do Pará, conheça a realidade do município que ficam distantes do centro administrativo, do centro do poder de decisões. Estamos a 900 km de Novo Progresso, viaje (de carro) de Santarém a novo Progresso e comente nas redes sociais (é Rally, se já fez tudo não precisa comentar), depois vá de barco de Santarém ao Município de Faro (são quase dois dias) e veja o que tem lá e a data de aniversário do Pará.
A sensação é de abandono, de que o tempo parou. Mas o que parou mesmo, de verdade, foram os investimentos. Pense nisso antes de votar.
Cá entre nós, honestamente, não é possível administrar esse Estado com esse tamanho todo, portanto, dividir é uma forma de melhor administrar. Ademais, tudo é Brasil, ninguém é dono de nada, somos posseiros de nosso estado, tudo passa. Essa história de deixar só a cuia é coisa de paraense que só vai até Ananindeua (município colado a Capital), além disso, nós do oeste nem a cuia temos.
Tenho certeza que 98% dos paraenses não conhecem 0, 0001% do estado do Pará. Não conhecem ou sequer viveram por alguns segundos o drama de quem mora nessa região; digo isso por ter andado em quase todos os municípios do estado e 100% dos municípios do oeste do Pará, se as pessoas soubessem, de verdade, o sofrimento e a falta de infra-estrutura e desenvolvimento, tenho certeza, que não hesitaram em votar no 77.
Pense nisso, conheça um pouco do Pará, conheça a realidade do município que ficam distantes do centro administrativo, do centro do poder de decisões. Estamos a 900 km de Novo Progresso, viaje (de carro) de Santarém a novo Progresso e comente nas redes sociais (é Rally, se já fez tudo não precisa comentar), depois vá de barco de Santarém ao Município de Faro (são quase dois dias) e veja o que tem lá e a data de aniversário do Pará.
A sensação é de abandono, de que o tempo parou. Mas o que parou mesmo, de verdade, foram os investimentos. Pense nisso antes de votar.
SE A EMANCIPAÇÃO SERÁ RUIM, PORQUE O GOVERNO NÃO QUER ENTREGAR O OSSO.
ResponderExcluirDo Carajás e Tapajós só querem as tais riquezas, as mesmas que receberam de presente há mais de 300 anos, sem precisar fazer nenhum esforço e pelas quais nunca trabalharam para que dessem frutos. E ainda chamam o povo de Carajás e Tapajós de usurpadores, interesseiros e aproveitadores, esquecendo que foram eles, não os paraenses "da gema", que verteram sangue, suor e lágrimas para desenvolver a região, apesar do abandono estatal histórico a que estiveram relegados. Bem, a educação no Pará é muito ruim e talves os paraenses ainda não tenham aprendido o real significado das palavras "usurpadores", "interesseiros" e "aproveitadores".
DE COLÔNIA A ESTADO DO TAPAJÓS.
ResponderExcluirÉ preciso fazer a crítica do discurso que está sendo usado nessa campanha pela turma reacionária que é contra a emancipação de tantas pessoas sofridas do interior que somente buscam melhoria de suas vidas e de seus descendentes.
Na campanha contra a emancipação da Região do Tapajós estão sendo utilizados todos os tipos de manobra, as quais vão da utilização descarada de veículo de comunicação concessionário da transmissão de TV como a ORM de Belém, passando pela utilização de falácias lógicas empregando o discurso de gente “famosa”(?) da Região de Belém, que de Política, Direito e Economia e muito menos da situação do interior entende quase nada, e que nem mesmo moram no Estado. Chegam à não bastasse tudo isso às mentiras de injúrias contra os integrantes da frente pró-emancipação. Mentiras como a insinuação de que a população do Pará remanescente pagará as contas dos novos Estados são difundidas. Insinua-se isso ao afirmarem que a criação dos órgãos trará despesas, as quais sabem serão arcadas como os recursos dos novos Estados não havendo, portanto, ônus ao povo do Pará remanescente. Isso é lógico: os paraenses não pagam as despesas do Estado do Amapá por exemplo.
O que os políticos à frente do movimento contra a emancipação da Região do Tapajós não apresentação são alternativas à Emancipação. O que eles não dizem é o porquê de não haver políticas públicas de descentralização de investimentos produtivos e que elevem a qualidade de vida e gerem empregos no interior.
O que por eles não é explicado é porquê de não haver em toda a Região do futuro Estado do Tapajós uma estrada estadual asfaltada que ligue uma cidade à outra (exceto o trecho entra Santarém e Mojuí dos Campos, isso porque esta virou município a pouquíssimo tempo).
Não dizem esses políticos que somente a menos de oito anos a Região do Tapajós ganhou dois hospitais estaduais em toda a história do Pará, ou seja, levou-se mais de trezentos anos para isso ocorrer. Mesmo assim esses Hospitais (Altamira e Santarém) não funcionam em sua totalidade, faltando serviços médicos e equipamentos.
Não dizem é que inexiste uma metro de esgoto sanitário construído pelo Cosanpa em todo o interior e que no Tapajós embora banhado por pela bacia Amazônica em Itaituba, por exemplo, segundo dados da Cosanpa somente 12% das residências possui água encanada e mesmo assim falta água todos os dias nas torneiras. Ressalte-se que essa cidade é a segunda maior do Tapajós
Dizem ainda os críticos da emancipação do Tapajós que quem quer emancipar-se é de fora do Estado. Ora, desde de quando os moradores de Óbidos, Santarém, Faro, Altamira, Almerim, Itaituba, Oriximiná, etc.., cidades com mais de trezentos anos tem na composição da sua população gente majoritariamente de fora do território do atual Estado do Pará? Deveriam andar mais pelo Tapajós para ver o quanto estão errados.
Deve-se perguntar por que tanta má-fé dessa gente que coordena a campanha contrária à emancipação do Tapajós? Essa gente eleição após eleição desembarca na Região do Tapajós, promete mundos e fundos e depois de eleita ou reeleita desaparece e se encastela na Capital. Ainda acusam, com a cara deslavada, aos moradores dessa região de tentarem esquartejar o Pará. Falam em gastos, mas como Zenaldo Coutinho defendem projetos de ingresso de gente no funcionalismo público sem concurso público, defendem ainda a nomeação mês a mês de assessores tipo Aspone do governador toda a semana, pagos com o dinheiro do contribuinte, enquanto isso faltam aos tapajônicos, estradas, saúde, educação de qualidade e seus moradores têm sua dignidade afrontada dia após dia.
União é mais que estar ligados geograficamente ou será que uma casal que está brigado há anos e sem se falar pode ser considerado unido somente por vier debaixo do mesmo teto. Esse podo contrário à emancipação age assim como o marido que não gosta e nem cuida da esposa, mas “não quer dar o divórcio”, porque ninguém pode dividir o que está junto por sua unilateral vontade.
SIM É DESENVOLVIMENTO
Que pena.
ResponderExcluirAs pessoas de Belém de fato não conhecem a realidade do que eles dizem que seja o Pará, ou seja, a região oeste "futuro Estado do Tapajós". Estive esses dias em Mãe do Rio cerca de 200 km de Belém pela BR 010 (Belém - Brasilia), de fácil acesso, mas igualmente abandonado pelos governantes. Quando falei a favor da divisão ou emancipação quase apanho. Quando msotrei fotos do degoverno que tem por lá, entenderam o por que da divisão. Pena que na campanha isso não é mostrado.
Mas mesmo assim conseguiremos vencer essa batalha.
Vote 77.
Profº Jadir Fank
Tenho pelo menos quatro vizinhos (famílias) que são de Belém, mas votam no SIM, apesar de morarem a pouco tempo em Santarém. E para confirmarem a sábia escolha, seus veículos circulam pelas ruas da cidade com bandeiras e adesivos do SIM - 77. E mais, todos me garantiram que seus parentes de Belém já foram convencidos a votar no SIM.
ResponderExcluirAh, talvez este blog possa tirar essa dúvida, nos últimos dias surgiu a informação de que o Lula teria gravado um vídeo, pedindo voto para o SIM - 77, e então, essa informação é verdadeira? Se for mano, nós teremos urnas apinhadas de votos para o SIM - 77 até no Guamá em Belém.
Juscelino Ferreira
Paulo Henrique Amorim, jornalista respeito em todo o País, desmente o NÃO e deixa belenenses furiosos.
ResponderExcluirAs despesas com a implantação da máquina administrativa e as vantagens e as desvatagens para as regiões do Estado com relação ao Fundo de Participação dos Estados (FPE) a partir da proposta de criação dos estados do Carajás e Tapajós, desmembrados do Pará, continuaram a ser os temas principais do horário de propaganda política das frentes contra e a favor da divisão do Estado no plebiscito de 11 de dezembro, ontem à noite, na televisão.
A Frente a favor da criação do Estado do Tapajós exibiu uma entrevista com o jornalista econômico Paulo Henrique Amorim, que afirmou não ter como não dar certo a divisão do Pará. Ele argumentou que o Estado do Tocantins era pobre, até mais que o Tapajós, e passados 22 anos, é o quinto Estado mais desenvolvido do País, enquanto Goiás é o nono. A mesma situação de desenvolvimento, segundo o jornalista, aconteceu em relação aos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. A participação do jornalista na campanha do "Sim" causou surpresa em Belém e até um clima de indignação entre eleitores do "Não" nas redes sociais. Muitos consideraram que um jornalista da região Sudeste do Brasil não deveria opinar sobre uma questão interna do Pará. O nome do jornalista figurou durante um bom tempo entre os assuntos mais comentados no Brasil no Twitter.
Em seu pronunciamento, Paulo Henrique Amorim reafirmou a previsão de que com a divisão do Estado, os R$ 2,9 bilhões do FPE repassados hoje ao Pará passariam a ser de R$ 5,9 bilhões, ou seja, R$ 3 bilhões a mais por ano, a serem divididos entre os três estados. Sobre a perda de receita ao Pará com a divisão, Amorim destacou que o Pará ganharia com a exportação de minérios de Carajás, enquanto o novo Estado é que sofreria os efeitos da Lei Kandir, que desonera na origem a exportação de bens primários. O jornalista ressaltou que, com a divisão, em um primeiro momento, o Pará seria beneficiado pela estrutura de portos, aeroporto, indústria e áreas para produção de biodiesel; Tapajós ganharia uma estrutura de gestão e de investimemtos futuros e Carajás seria beneficiado com o aproveitamento de seus rebanhos e estrutura de frigoríficos.
A emancipação trará desenvolvimento a toda essa região.
PROFESSOR CARLOS MOTA,
ResponderExcluirPARABENIZO-O E O CUMPRIMENTO PELA COERÊNCIA NAS PALAVRAS. PELA RETIDÃO DO PROPÓSITO DE VOTA NO SIM. 77.. PELA HONRADEZ QUE INSPIRA A SUA CIDADANIA E ACIMA DE TUDO... DISCERNIMENTO E CONHECIMENTO DE CAUSA PARA FALAR SEM " APAIXONISMOS EXAGERADOS E BAIRRISTAS " TÍPICO DOS DANÇARINOS DE TENOBREGA E TOMADORES DE AÇAÍ COM MERDA DE BARBEIRO...
BELA LIÇÃO O SENHOR DÁ NOS SEUS COMPATRIOTAS BELEMITAS.
CHAGUINHA AD
Se Belém não consegue resolver seus problemas, vão resolver os problemas do interior do estado.77 NELES.....SIM!!
ResponderExcluirParece que a turma do Não sumiu.
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