Funcionários da CBEMI (Construtora Brasileira e Mineradora Ltda) e fornecedores da empresa continuam nesta quinta-feira (15) bloqueando a BR-163, na entrada de Trairão, no sudoeste paraense, em protesto. O movimento começou há dois dias e reúne os trabalhadores que estão com salários atrasados há quatro meses e fornecedores com pagamentos pendentes junto à empresa.
Por volta do meio de ontem (14), a rodovia chegou a ser liberada para a passagem de veículos e voltou a ser bloqueada pelos manifestantes.
O clima de tensão continuou durante a noite, com discussões entre caminhoneiros e manifestantes, além de ameaças de atear fogo sobre o rio Trairão, local onde foram colocados o trator e o caminhão que impedem a passagem de outros veículos. Para evitar tumultos e acidentes, uma guarnição da Polícia Militar (PM) foi acionada.
O bloqueio da passagem de veículos, formou um congestionamento na via. Até por volta das 23 h, a PM estimava que mais de 400 carros estavam enfileirados.
Na tentativa de estabelecer acordo, o engenheiro Luiz Monch, da empresa CBEMI, compareceu a uma reunião em Itaituba, onde o assunto foi amplamente discutido, mas não houve avanço. O empresário Edu Matias, que preside a comissão que representa os trabalhadores da empreiteira e empresários de Trairão, informou que a proposta apresentada pela empresa foi recusada. “Eles oferecerem R$ 100 mil como pagamento inicial de uma dívida de mais de R$ 5 milhões. É uma proposta, no mínimo, indecente. Não aceitamos e a manifestação continua”, disse.
O também empresário Gilberto Leal, fornecedor de autopeças e outros produtos para a empresa, considerou a proposta ‘indecorosa’ e disse que apóia o movimento, não por ele, que tem milhares de reais pendentes de pagamento na empresa, mas “em defesa dos trabalhadores. Nós, empresários, poderíamos esperar um, dois meses. Mas quem tem dívidas no comércio e com a família passando fome, quer receber; quer ter o seu direito respeitado”.
O bloqueio da passagem de veículos, formou um congestionamento na via. Até por volta das 23 h, a PM estimava que mais de 400 carros estavam enfileirados.
Na tentativa de estabelecer acordo, o engenheiro Luiz Monch, da empresa CBEMI, compareceu a uma reunião em Itaituba, onde o assunto foi amplamente discutido, mas não houve avanço. O empresário Edu Matias, que preside a comissão que representa os trabalhadores da empreiteira e empresários de Trairão, informou que a proposta apresentada pela empresa foi recusada. “Eles oferecerem R$ 100 mil como pagamento inicial de uma dívida de mais de R$ 5 milhões. É uma proposta, no mínimo, indecente. Não aceitamos e a manifestação continua”, disse.
O também empresário Gilberto Leal, fornecedor de autopeças e outros produtos para a empresa, considerou a proposta ‘indecorosa’ e disse que apóia o movimento, não por ele, que tem milhares de reais pendentes de pagamento na empresa, mas “em defesa dos trabalhadores. Nós, empresários, poderíamos esperar um, dois meses. Mas quem tem dívidas no comércio e com a família passando fome, quer receber; quer ter o seu direito respeitado”.
DOL com informações do repórter Mauro Torres
Nenhum comentário:
Postar um comentário