Diante da revelação de que o presidente do Tribunal de Ética da OAB-PA, Aluisio Meira, nomeado pelo presidente da OAB-PA como presidente da Comissão de Sindicância que apura a falsificação da assinatura do vice-presidente Evaldo Pinto, no “Caso Altamira”, seria advogado do Cartório Diniz, que emitiu um cartão de autógrafo de Evaldo Pinto, que jura que nunca autografou cartões por lá, Meira resolveu renunciar à presidência da referida comissão.
Revelou Meira, ainda, ao blog “Espaço Aberto”, que vem dando ótima “perseguição” a Jarbas Vasconcelos (já que este diz que tudo isto é perseguição da imprensa), que irá renunciar, igualmente, à presidência do Conselho de Ética da OAB-PA.
Depois de tantos quês, surge na OAB-PA uma atitude sem embargos: o Doutor Meira, como presidente do Conselho de Ética da OAB-PA, não percebeu que não seria ético aceitar cargo algum em uma comissão cujas averiguações poderiam resultar em ligações oblíquas com um suposto cliente seu.
Para reparar o descuido, em não sendo de mesmo efeito renunciar ao suposto cliente, pois aí não se restituiria o indébito com a ética, acertado foi renunciar à comissão e ao conselho, que, a grosso modo, dá remédio ao que não foi prevenido.
É que no meio dos tiroteios em que se transformaram as apurações do “Caso Alepa” e do “ Caso Altamira”, até quem não deve precisa temer.
Parsifal
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