O Procon Amazonas multou a Unimed por má prestação de serviço na capital amazonense. Durante blitz realizada na tarde desta terça-feira (15), o órgão constatou que o tempo de espera por atendimento no Pronto-Socorro da rua Marciano Armond, bairro Cachoeirinha, zona Sul de Manaus, chegava a ultrapassar cinco horas.
Medida foi tomada após vistoria do local por representantes da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (CDC), técnicos da Fundação de Vigilância Sanitária (FVS), Conselho Regional de Enfermagem (Coren/AM) e Delegacia do Consumidor (Decon).
Segundo a CDC, apenas uma atendente realizava a triagem de mais de 40 pacientes. Para justificar o superlotação do hospital, o diretor-geral da Unimed, Antônio Carlos, afirmou que a demanda por atendimento superou as expectativas por conta da epidemia de dengue em Manaus e dos casos de virose.
Antônio Carlos defendeu também que direção já transferiu a unidade coronariana para o hospital da Unimed localizado na avenida Constantino Nery. “Com isso, ganhamos um novo espaço para a enfermaria de hidratação, onde ficam internados os doentes com suspeita de dengue e viroses semelhantes. Além disso, vamos reforçar o quadro com a contratação de mais médicos e técnicos de enfermagem e laboratório”, afirmou o médico.
Outra reclamação entre os pacientes seria a proibição de acompanhantes no interior da unidade hospitalar. “Como é possível alguém doente, ou se sentindo mal, vir ao hospital sozinho? Da última vez que vim com a minha mulher, se eu não tivesse entrado, ela teria sido medicada por mais de uma vez. Ainda bem que eu estava perto”, comentou um consumidor que preferiu não se identificar.
Revista Amazônia
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