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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Pará pode perder até o Marajó, motivo: descaso e abandono


O processo de emancipação do Marajó esta previsto em um projeto arquivado em dezembro de 2007(O PDC 2.419/2002 de autoria do ex-deputado Benedito Dias). A proposta seria transformar a região em um território federal a partir da manifestação favorável da população paraense. Caso fosse aprovado, o território paraense perderia uma região com pouco mais de 480 mil habitantes formada por 16 arquipélagos que abriga municípios que juntos alcançam uma área equivalente a Holanda e Bélgica juntas.
Os argumentos dos que defendem a transformação da região em território reside no fato de ser um arquipélago mergulhado na pobreza onde se percebe um abandono nas áreas sociais e a população não dispõe nem de um hospital, fazendo com que a mesma recorra a Macapá, bem mais perto geograficamente. Sendo transformado em território os repasses de verbas viriam diretamente da União sem intermédio do Governo do Pará. Somado ao potencial pecuário, turístico e agrícola da região a qualidade de vida da população apresentaria melhoras significativa além de acabar com o isolamento da região, fazendo ainda com que o arquipélago passasse a ter representatividade no Congresso Nacional .
Assim, lideranças marajoaras defendem a retomada do projeto. Ele pode ser colocado em votação a qualquer momento por qualquer outro deputado que se dispuser a defender essa bandeira.
Ronilma Santos

7 comentários:

  1. ESTADO DO TAPAJÓS,
    EMANCIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO.

    Comentário: Wellinton Fernandes

    Campanha plebiscitária a passos lentos
    Há 2 meses para decidir pelo desenvilvimento ou pelo retrocesso.
    Apesar da liberação oficial da propaganda pubicitária para o plebiscito , a força da divulgação do SIM pelo Tapajós é pequena. Não se vê nenhuma empresa de Marketing que esteja atuando na divulgação maciça da campanha. Na programação local de TV e rádio não existe ainda nenhuma chamada que se reporte sobre a importância do plebiscito e incentivando a participação da população. (Tem gente que ainda não sabe o que é um plebiscito) . Acredito que os comitês deveriam focar intensamente na divulgação, proporcionando mais eventos para que se consolide ainda mais o desejo pela emancipação e que a população possa de fato entender o significado de um processo plebiscitário. Existe alguma agenda de eventos? Quais os programados?.
    Essas informações deveriam ser veiculadas pelos diversos meios de comunicação para que a maior parte da população tenha acesso. Pouco se tem visto ações nas escolas, para que alunos, que são multiplicadores de informação na família, possam entender os motivos da criação dos novos estados e suas implicações socioeconômicas. Debates, oficinas, palestras devem ser uma prática comum adotada pelos 22 comitês espalhados nas cidades vizinhas que farão parte do futuro estado do Tapajós. É fato que alguns eventos estão acontecendo, contudo acredito ainda serem insuficientes. É preciso mais atuação. Envolver realmente os diversos segmentoss sociais, universidades, associações diversas para que juntos em uma ação articulada contribuirem efetivamente na consolidação do sonho de mais de 150 anos do povo do Oeste do Pará : A emancipação do Estado do Tapajós.

    SIM AO NOVO PARÁ.
    SIM AO DESENVOLVIMENTO.

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  2. A EMANCIPAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS E CARAJÁS SERÁ O MAIOR INVESTIMENTO NA AMAZÔNIA.


    No dia 11 de dezembro o Brasil verá, pela primeira vez, o povo se manifestando num plebiscito sobre a reorganização territorial e criação de novos Estados. Todos os demais Estados criados após a Independência foram resultado de decisões autoritárias. O Tocantins seria a exceção, mas neste caso quem se manifestou foi o Congresso constituinte e não o povo.

    Mato Grosso foi dividido por uma canetada do general-presidente Figueiredo. Amapá, Acre, Rondônia e Roraima foram decisões do ditador Getúlio Vargas que os fez Territórios Federais depois transformados em Estados pelos constituintes de 1988. Muito antes, dom Pedro II criou Paraná e Amazonas. A própria capital federal, Brasília, cujo território foi retirado de Goiás, foi decisão solitária de Juscelino Kubistchek, projeto que enterrou o país na onda inflacionária que até hoje nos atemoriza.

    O plebiscito pelo Tapajós e Carajás é, portanto, uma experiência sócio-política inédita e por isso o Brasil deveria prestar mais atenção, ao invés de as elites nacionais, especialmente a "grande" imprensa, ficarem desdenhando e externando o seu conhecido preconceito a respeito de tudo que se faz e tenta fazer na Amazônia. Seu preconceito só não se manifesta em relação ao saque dos recursos naturais daqui para lá.

    Os que se opõem usam os mesmos surrados argumentos do passado, de que uma nova unidade autônoma sairia muito caro. Caro ao país é o projetado "trem-bala" Rio-S.Paulo, bilhões que poderiam ser empregados na construção de rodovias e ferrovias decentes por todo o país.

    Caro aos milhões de amazônidas são os mega-projetos de gigantescas hidrelétricas e de mineração que carregam as riquezas da região para fora, muito pouco ou nada deixando aos brasileiros da Amazônia, tão brasileiros quanto os demais. Caro, caríssimo ao Brasil é a percepção de governos tanto ditatoriais como democráticos que continuam a encarar a região como colônia do Brasil e do grande capital, nacional e estrangeiro.

    Bilhões estão sendo gastos para despoluir o rio Tietê, em São Paulo, bilhões estão sendo gastos para o Rodoanel, em São Paulo, bilhões serão gastos para o trem bala em São Paulo, bilhões estão sendo gastos em reforma de aeroporto em São Paulo, e o povo do Pará pensam que estão pendindo demais ao governo federal duas novas capitais, Santarém e Marabá.

    São Paulo tem 70 deputados federais , o Estado do Tapajós terá 8 e Carajás 8.
    Estão reclamando do que ?
    Como o Pará pensa pequeno !
    São Paulo não é grande, mas é maior que o Pará.

    SIM AO NOVO PARÁ.
    SIM AO DESENVOLVIMENTO

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  3. ESTADO DO TAPAJÓS

    A EMANCIPAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS E CARAJÁS SERÁ O MAIOR INVESTIMENTO NA AMAZÔNIA



    No dia 11 de dezembro o Brasil verá, pela primeira vez, o povo se manifestando num plebiscito sobre a reorganização territorial e criação de novos Estados. Todos os demais Estados criados após a Independência foram resultado de decisões autoritárias.

    O Tocantins seria a exceção, mas neste caso quem se manifestou foi o Congresso constituinte e não o povo.

    Mato Grosso foi dividido por uma canetada do general-presidente Figueiredo. Amapá, Acre, Rondônia e Roraima foram decisões do ditador Getúlio Vargas que os fez Territórios Federais depois transformados em Estados pelos constituintes de 1988.
    Muito antes, dom Pedro II criou Paraná e Amazonas. A própria capital federal, Brasília, cujo território foi retirado de Goiás, foi decisão solitária de Juscelino Kubistchek, projeto que enterrou o país na onda inflacionária que até hoje nos atemoriza.
    O plebiscito pelo Tapajós e Carajás é, portanto, uma experiência sócio-política inédita e por isso o Brasil deveria prestar mais atenção, ao invés de as elites nacionais, especialmente a "grande" imprensa, ficarem desdenhando e externando o seu conhecido preconceito a respeito de tudo que se faz e tenta fazer na Amazônia. Seu preconceito só não se manifesta em relação ao saque dos recursos naturais daqui para lá.
    Os que se opõem usam os mesmos surrados argumentos do passado, de que uma nova unidade autônoma sairia muito caro.

    Caro ao país é o projetado "trem-bala" Rio-S. Paulo, bilhões que poderiam ser empregados na construção de rodovias e ferrovias decentes por todo o país.

    Caro aos milhões de amazônidas são os mega-projetos de gigantescas hidrelétricas e de mineração que carregam as riquezas da região para fora, muito pouco ou nada deixando aos brasileiros da Amazônia, tão brasileiros quanto os demais.
    Caro, caríssimo ao Brasil é a percepção de governos tanto ditatoriais como democráticos que continuam a encarar a região como colônia do Brasil e do grande capital, nacional e estrangeiro.

    Bilhões estão sendo gastos para despoluir o rio Tietê, em São Paulo, bilhões estão sendo gastos para o Rodoanel, em São Paulo, bilhões serão gastos para o trem bala em São Paulo, bilhões estão sendo gastos em reforma de aeroporto em São Paulo, e o povo do Pará pensa que estão pedindo demais ao governo federal duas novas capitais, Santarém e Marabá.

    São Paulo tem 70 deputados federais, o Estado do Tapajós terá 8 e Carajás 8.
    Estão reclamando do que?
    Como o Pará pensa pequeno!
    São Paulo não é grande, mas é maior que o Pará.
    VOTE 77
    SIM AO NOVO PARÁ.
    SIM AO DESENVOLVIMENTO

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  4. MANAUS APÓIA A EMANCIPAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS.
    SOMOS IRMÃOS DO ESTADO DO TAPAJÓS, MAS NÃO SOMOS DO PARÁ.

    Evento Canta Tapajós em Manaus‏
    No próximo dia 21 de outubro a UNASP- União das Associações Paraenses em Manaus, realizará no Amazon City Hall às 22 horas, um evento denominado Canta Tapajós, para comemorar o aniversário de Manaus e divulgar informações sobre o plebiscito que ocorrerá no Pará dia 11 de dezembro. No evento se apresentarão artistas regionais, entre eles estão: Cristina Caetano, Val Luc, João Otaviano, Nicolas Junior, Banda Amazon Beach, Nelson Vinenci e muito mais.
    Em Manaus, segundo os últimos levantamentos do IBGE, moram mais de 300 mil paraenses oriundos principalmente do oeste do Pará. Segundo os depoimentos de quem veio morar no Amazonas, um dos motivos para essa migração se dá por conta da falta de oportunidades na terra natal. Hoje o Pará vive um momento histórico ao passar por um processo democrático em que o povo decidirá no dia 11 de dezembro se divide ou não o estado em mais duas novas unidades federativas, o Tapajós e Carajás. Aqui em Manaus a mobilização está intensa por parte dos paraenses que ainda sonham em um dia voltar para suas terras caso seja criado o Estado do Tapajós.
    Com a aprovação da consulta plebiscitária na câmara dos deputados no último dia 05 de maio, a União das Associações Paraenses em Manaus, que desenvolve trabalhos na capital desde 2006, intensificou o debate sobre o tema de criação do estado do Tapajós, indo para feiras realizar panfletagem, debates e programações que reúnem centenas de pessoas.
    Atualmente a UNASP conta com um espaço para discussões a cerca do tema e durante estudos e pesquisas realizadas, foi constatado que da região oeste do Pará, saem semanalmente para Manaus 14 barcos e para Belém apenas 5 barcos, o que comprova a afinidade desses moradores com o estado do Amazonas.
    Desde já agradecemos a atenção e o acompanhamento do assunto em pauta.

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  5. Em Belém taxis, órgãos públicos, escolas e faculdades públicas e particulares (dentro das salas, inclusive) estão todas adesivadas com o NÃO. Praticamente todos os ônibus têm um adesivo na entrada, no para-brisas ou no interior. Esse tipo de manifestação é proibida pela legislação eleitoral, porém não há qualquer vontade de fiscalizar, o MP eleitoral se faz de cego e os responsáveis pelos comitês do SIM também nada fazem. Maia e Queiroz precisa saber que, se de um lado a improvável vitória do sim pode torná-los heróis, o fracasso pode arruinar suas carreiras políticas. Mãos à obra!

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  6. 14/10 às 18h30
    GRANDE DEBATE NA UEPA, COM PRESENÇA DO PROF.MANOEL DUTRA PELO SIM E DO DEP. CELSON SABINO PELO NÃO

    SIM AO DESENVOLVIMENTO

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  7. QUEM DECIDE O PLEBISCITO?

    A ESTRATÉGIA DEVE SER:
    VAMOS CRIAR O NOVO PARÁ !

    A região metropolitana de Belém tem mais que o dobro dos votos.
    A campanha deve focar o Novo Pará

    O Pará remanescente que fica da divisão do Estado tem 1.337.552 eleitores a mais do que a soma dos eleitores dos estados do Tapajós e Carajás.
    Os números definitivos são do Tribunal Regional Eleitoral do Pará. Isto quer dizer que os defensores da divisão vão ter que conquistar muitos votos de eleitores de Belém, da região metropolitana, do nordeste paraense e do arquipélago marajoara para terem alguma chance de vencer no plebiscito marcado para o dia 11 de dezembro.

    Estado do Pará – total de eleitores – 4.839.384

    Novo Pará – 3.104.368
    Carajás - 939.938
    Tapajós - 795.078

    Regiões a serem emancipadas - 1.735.016 eleitores contra os 3.104.368 do Novo Pará,
    ou seja 1.337.552 eleitores a mais que as duas regiões juntas a serem emancipadas;

    Agora é:

    SIM AO NOVO PARÁ
    SIM AO DESENVOLVIMENTO

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