É minha gente a exploração de ouro no entorno da usina de Belo
Monte está de pé e o projeto é bilionário. A Sema e a canadense Belo
Sun Mining estiveram em reunião discutiram o projeto que promete
transformar o Xingu no “maior programa de exploração de ouro do Brasil”.
A primeira audiência ocorreu em setembro do ano passado.
A Belo Sun pertence ao grupo canadense Forbes & Manhattan Inc.,
um banco de capital fechado que desenvolve projetos internacionais de
mineração, pretende investir US$ 1,076 bilhão na extração e
beneficiamento de ouro. A produção média prevista para a unidade de
beneficiamento, segundo o relatório de impacto ambiental da empresa, é
de 4.684 quilos de ouro por ano, o que significa um faturamento anual de
aproximadamente R$ 540 milhões.
Para lavrar o ouro do Xingu, a empresa pretende mexer com 37,80
milhões de toneladas de minério tratado nos 11 primeiros anos de
exploração da mina. As previsões são de que a exploração avance por até
20 anos. Os estudos ambientais da empresa foram apresentados à
Secretaria do Meio Ambiente em fevereiro do ano passado. Segundo a Belo
Sun, seu projeto não terá nenhum impacto sobre as obras ou
infraestrutura da hidrelétrica de Belo Monte.
Porém, o projeto passou a ser acompanhado de perto pelo Ministério
Público Federal no Pará, que apontou dúvidas sobre o assunto e solicitou
informações à empresa. O MPF questiona se o licenciamento do projeto
não deveria ser tratado pelo Ibama, dada a complexidade do
empreendimento e sua relação direta com a usina de Belo Monte. A Belo
Sun nega qualquer irregularidade e informa que está cumprindo o que
determina a legislação ambiental do país.
Blog do Bacana
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