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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Novo modelo para exploração mineral

O Vice-governador Helenilson Pontes, foi a Brasília, onde se reuniu com técnicos do Ministério das Minas e Energia e disse que relação entre Estado e mineradoras deve mudar a partir do novo Marco Regulatório de Mineração.
O Pará é o segundo estado em produção mineral do país, perdendo apenas para Minas Gerais. Ferro, bauxita, cobre, manganês, ouro, caulim e, em breve, até níquel. Não são poucos os produtos minerais extraídos do solo paraense, como são poucas, também, as reclamações do Governo do Estado, Prefeituras e da população em geral quanto ao que sobra para o Estado com a exploração. Além dos royalties pagos pela extração, o Pará quer mais. Quer, por exemplo, mais geração de trabalho e renda através da instalação de indústrias de beneficiamento.
Helenilson Pontes enfatizou o apoio do Governo do Pará ao Marco Regulatório, mas deixou claro que o Pará quer uma intensa reformulação, não só quanto à política de pagamento de royalties, mas também quanto à agregação de valor industrial e verticalização da produção do minério extraído do solo paraense.
Para Helenilson Pontes, um estado que contribui com mais de 30% do PIB mineral no Brasil precisa ser protagonista na reformulação da política mineral brasileira. O vice-governador revelou que nos próximos quatro anos, o Pará deve receber R$ 50 bi em investimentos na área da exploração mineral. "A sociedade deve ser recompensada pela exploração. As riquezas minerais são públicas e o povo deve receber a devida e justa compensação", disse o vice-governador.
Agência Pará

2 comentários:

  1. Realmente interessante. O Pará sempre sustenta o Brasil e o mundo com suas diversas riquezas (desde madeira, biodiversidade e tbm minérios) e recebe muito pouco em troca de ter seu solo e suas riquezas devastadas.

    Eu preferiria que não fossemos explorados. Que nossas riquezas não saíssem daqui por empresas estrangeiras e que nossa biodiversidade não fosse compartilhada ao mundo por pesquisas de outros, mas para isso órgãos e universidades deveriam incentivar a população com pesquisas e projetos de manejo para a sustentabilidade. Gerando assim muita renda e empregos locais. Os paraenses trabalhariam com suas próprias riquezas e as administrariam, sabendo seu valor e sua prosperidade.

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  2. Quero parabenizar nosso Vice-Governador Helenilson Pontes por ter atitudes realmente comprometedoras com o Estado do Pará. Aqui em Itaituba, infelizmente, nossos gestores não têm essa preocupação; vejam o caso da Caima. Recebe incentivos fiscais, mas qual é sua contribuição para nossa cidade? Qual curso oferece à comunidade estudantil itaitubense com a finalidade de qualificá-la? Ajuda à fomentar e criar bibliotecas, doa equipamentos de informática, tem cursos voltados para a mineração, ajuda alguma entidade beneficente? Infelizmente, NADA!!!!!

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