Em sua primeira votação como deputado federal, Tiririca (PR-SP) errou a forma como queria votar e apoiou a emenda do PSDB que elevaria o mínimo para R$ 600,00.
Durante o dia, ele anunciou que votaria com o governo pelo mínimo de R$ 545,00. Na hora de votar, porém, ele estava posicionado junto à bancada do PSDB e acabou votando "sim" à emenda dos tucanos.
O líder do PSDB, Duarte Nogueira (SP), chegou até a agradecer o voto do colega artista. "Fui lá agradecer, afinal é o apoio do deputado mais votado do Brasil". A assessoria de Tiririca nega que o deputado tenha se rebelado e afirmou haver apenas um engano do parlamentar na hora de apertar o botão no sistema eletrônico.
Tiririca foi o deputado federal mais votado nas eleições de 2010 recebendo mais de 1,3 milhões de votos. Antes de assumir, ele teve que provar à justiça eleitoral que não era analfabeto, sendo submetido a um teste de leitura e escrita.
Outros deputados "celebridades" não cometeram o mesmo erro de Tiririca. O ex-jogador de futebol Romário (PSB-RJ) e o ex-boxeador Popó (PRB-BA) seguiram a orientação de seus partidos e votaram contra o mínimo maior.
Votos dos deputados Paraenses
Todos os 17 parlamentares que integram a bancada do Pará na Câmara dos Deputados marcaram presença na votação da matéria sobre o novo salário mínimo, aprovado em R$ 545.
Não houve qualquer surpresa com relação ao voto de cada um.
A oposição (PSDB, DEM e PPS) votou contra o valor proposto pelo governo. Os governistas (PT à frente) fecharam o voto no salário de R$ 545, aprovado pela Casa.
O projeto de lei segue agora para o Senado, onde de ser votado na próxima quarta-feira (23).
Os votos paraenses na Câmara contrários à proposta do governo foram de: André Dias (PSDB), Arnaldo Jordy (PPS), Dudimar Paxiúba (PSDB), Lira Maia (DEM) e Wandenkolk Gonçalves (PSDB).
Votaram pelo mínimo de R$ 545: Beto Faro (PT), Cláudio Puty (PT), Elcione Barbalho (PMDB), Giovanni Queiroz (PDT), Priante (PMDB), Josué Bengtson (PTB), Lúcio Vale (PR), Luiz Otávio (PMDB), Miriquinho Batista (PT), Vladimir Costa (PMDB), Zé Geraldo (PT) e Zequinha Marinho (PSC).
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