Começa hoje cedo a greve nacional dos bancários e não tem prazo para terminar. No Pará, mais de 8 mil bancários que atuam em 457 unidades (entre agências e postos de atendimentos) paralisam suas atividades. Em Belém, a avenida Presidente Vargas, que conta com vários bancos públicos e privados, será um dos principais espaços de concentração da categoria, a partir das 7h. Segundo a presidente do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim, cada banco organiza sua ação, mas a mobilização vai se concentrar, prioritariamente, em frente ao Banco do Brasil e nas matrizes do Banpará e Banco da Amazônia, na Presidente Vargas. 'Vamos adesivar e fechar logo cedo todas as unidades', disse.
A greve foi definida e deliberada na última quinta, 22, pelo Comando de Greve Nacional. Ontem, aconteceram várias assembleias nos bancos do Brasil inteiro, nas quais foram discutidos os preparativos para hoje. 'Nas assembleias organizamos a greve de hoje. Durante a que ocorreu no sindicato avaliamos ainda uma proposta específica à categoria do Banpará, apresentada pelo banco, mas foi rejeitada pela maioria das cerca de 300 pessoas presentes, porque faltam muitos pontos específicos que o banpará não apresentou, como o Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o qual é fundamental para o funcionalismo e a demanda do Banpará não atende às nossas reivindicações', falou Rosalina.
Durante a greve, os usuários devem recorrer aos canais alternativos, como correspondentes bancários, Internet Banking e caixas eletrônicos para realizar operações bancárias. O vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Neemias Rodrigues, afirma que será mantido, de acordo com a lei, 30% do serviço nos bancos, mesmo dessa forma o atendimento deverá ficar prejudicado nas agências, porque a avaliação feita pela categoria nas assembleias é positiva. 'O movimento de greve está forte e seu fim vai depender da proposta dos banqueiros, queremos que ela faça jus ao que reivindicamos. Enquanto isso, voltamos nossas forças às assembleias e para a greve. Além da pauta geral da categoria, durante a greve discutimos questões específicas dos bancos', informa.
O Liberal
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