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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Campanha do plebiscito começa hoje. Conheça as regras:

Ministro Arnaldo Versiani
Interessado:

Dispõe sobre a propaganda plebiscitária e
as condutas ilícitas nos plebiscitos no
Estado do Pará.

O Tribunal Superior Eleitoral, no uso das atribuições que lhe
confere o art. 8º da Lei nº 9.709/98, resolve expedir a seguinte instrução:

Para saber o teor da resolução clique aqui

RESOLUÇÃO Nº 23.354
INSTRUÇÃO Nº 1163-26.2011.6.00.0000 – CLASSE 19 – BRASÍLIA –
DISTRITO FEDERAL
Relator:

4 comentários:

  1. O ESTADO DO TAPAJÓS JÁ EXISTE , EMANCIPAÇÃO JÁ.

    Comentário: Keiko Hirashi


    A falta de respeito é tão grande que somos tratados como uma esposa cansada de apanhar e que pede separação:
    O governo vem aqui com “flores e presentes” fingindo nos valorizar para nos fazer voltar atrás em nossa decisão de emancipar o Estado do Tapajós.
    Não é um ato de generosidade que faz de um avaro um generoso.
    O estado do Pará teve centenas de anos para nos valorizar.
    Nós nos valorizamos e somos mais do que “interior”.
    Já somos Tapajonenses em nossos corações.
    O Estado do Tapajós já existe.
    Só precisamos que isso seja oficialmente reconhecido.
    Queremos o direito de nos desenvolvermos, de caminharmos com nossas próprias pernas.
    E sinceramente, se a emancipação fosse para benefício de nossa elite, o que não é, prefiro a elite daqui do que a de Belém.
    Pelo menos a daqui eu vou poder fiscalizar e cobrar.
    Aquela que fica a mais de 800 km é mais difícil.
    A assembléia legislativa do Pará tem poucos representantes do oeste do Pará.
    Com a emancipação teremos 100% de representantes da região:
    Garantia de legislação voltada exclusivamente aos nossos interesses.
    E ainda, duvido que tenhamos tanta gente assim em nossa elite que dê conta de todos os cargos públicos, quem vai governar este estado serão representantes do povo, com certeza.
    Quem defende esse pensamento de interesses elitizados por trás da emancipação, não sabe do que está falando.
    Seu discurso é medíocre e não deve ser levado em conta.
    A emancipação será a solução para nossos problemas com certeza.
    Não a curto prazo, mas será.
    Talvez, solução até para o Pará.
    Quem sabe seremos uma opção de crescimento para os belenensens cansados da violência e desemprego da capital.

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  2. Se não começarem o processo de propaganda massificada junto a população de Belém pelo SIM, tudo estará perdido. É o povo da região metropolitana de Belém que irá decidir o processo de divisão. 88 dias passam voando, não há tempo a perder ou se entra de corpo e alma nessa campanha ou tudo está perdido.
    Cadê o grito da população, cadê as manifestações, cadê os comícios, cadê as marchas e passeatas. Ficar apenas realizando debates em gabinetes não resolve.
    Tá faltando empenho nessa mobilização.
    O Estado do Tapajós tem que bater de porta em porta, mas comícios e se for o caso shows e eventos publico.
    77 é o número..

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  3. VALMIR CLIMACO
    O traidor do Estado do Tapajós,o Judas de nossos sonhos.

    Entre os prefeitos da região, Valmir Climaco está sendo visto como o traidor do movimento em defesa da criação do Estado do Tapajós. Por ocasião da inauguração do comitê em Rurópolis a crítica foi dura em cima de Valmir, que embora tenha sido convidado para as inaugurações e divulgação do movimento em vários municípios da região, não teria comparecido aos compromissos.
    Os líderes do movimento em Santarém, também estão uma fera com Valmir, que durante uma reunião na barraca de eventos culturais prometeu na presença de centenas de pessoas que contribuiria com 30 mil reais para serem investidos no movimento, mas até a presente data não repassou o dinheiro à coordenação.
    Ao contrário dos Municípios vizinhos, a exemplo de Danilo Miranda em Trairão e Aparecido Florentino em Rurópolis, onde os prefeitos arregaçaram as mangas e assumiram a campanha em defesa do Tapajós e Carajás, em Itaituba, iludido com promessas de liberação de recursos por parte do governado Simão Jatenes, Valmir que só pensa em dinheiro, decidiu nada fazer em defesa da criação do Estado do Tapajós. Em reunião na última sexta feira, o coordenador do movimento em Itaituba, Patrick Souza, reclamou da falta de apoio por parte de Valmir que simplesmente cruzou os braços e não dá nenhum apoio.
    De acordo com informações chegadas de Santarém, a coordenação geral do movimento já estaria mandando confeccionar uma nota de repúdio aos políticos de Itaituba que não estão colaborando com o movimento. Na inauguração do comitê de Itaituba que acontecerá na próxima quinta feira(22), alguns prefeitos dizer que não irão comparecer como forma de protesto pela ausência de Walmir em outros encontros.
    O fato é que para a população de Itaituba, a segunda maior cidade do novo estado, é uma vergonha ter á frente da administração municipal uma pessoa que não atende os interesses do povo e sempre age pelo interesse financeiro e em benefício próprio.
    Valmir fazendo a vontade do governador em não apoiar o movimento em defesa do Estado do Tapajós pensa matar dois coelhos com uma cajadada: Conseguir recursos financeiros e, de sobra, firmar parceria com o PSDB para as eleições de 2012. Felizmente, para alegria geral da população, os tucanos, apesar dos longos bicos, conseguiram entrar em acordo quanto a prenteça candidata do partido nas eleições do próximo ano, jogando por terra os planos de Valmir.

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  4. A pesquisa da manipulação
    Lúcio Flávio Pinto

    A pesquisa encomendava por O Liberal ao Vox Populi incluiu mais dois temas. Um, foi a divisão do Pará. A pergunta feita (a todo o universo e não apenas aos moradores da capital) foi: “De maneira geral, como você avalia a possibilidade de o Pará ser dividido em três Estados?”. Considerando a margem de erro, houve empate técnico e qualquer prognóstico seria temerário: 33% acham que a divisão é negativa, 31% a consideram positiva e 29% não sabem ou não responderam.

    No cruzamento por região, 57% da população de Belém acham a divisão negativa, contra apenas 9% de positivos e 29% de indecisos. Mo interior, surpreendentemente, apenas 37% do interior aprovam a criação dos dois novos Estados propostos, 26% são contra e 29% estão indecisos.

    Já diante da pergunta seguinte (“Sabendo que uma das etapas desse projeto é a realização de um plebiscito com a população paraense, qual seria o seu voto?”), a oposição ao retalhamento na capital sobe para 67% e a posição favorável no interior chega a 43%, reduzindo-se a margem de indecisos para 20% e 22%.

    Que conclusão tirar desses números? Que a pesquisa é de pouca valia para aferir a disposição do eleitor que irá votar no plebiscito de 11 de dezembro. Porque não pondera os resultados pelo peso eleitoral do interior ou da capital. Não basta indicar os resultados da sondagem em Belém e no interior se não está acrescentado o percentual de cada uma das partes no colégio eleitoral. Mesmo se considerado apenas o interior, a pesquisa teria que ser subdividida entre os dois Estados propostos (Tapajós e Carajás) e o restante do interior, com as devidas ponderações.

    O erro é elementar. Espanta que o Vox Populi o cometa. Mas não surpreende, sabendo-se quem é o cliente. Os objetivos de O Liberal são utilitários. Talvez por isso o responsável pela encomenda tenha levado dois meses para divulgar a pesquisa, preparando bem a fórmula. Ela teria que atender o outro objetivo, de atingir o governo de Simão Jatene. Quanto a este quesito, a pesquisa parece bastante convincente. Por um detalhe simples e evidente: coincide com a realidade perceptível empiricamente.

    Verifica-se que o novo governo é mal avaliado em todos os setores sociais, por ordem de gravidade: saúde, segurança pública, educação (estrutura física das escolas) e emprego. Mas verifica-se também que enquanto esses segmentos são considerados críticos em Belém, o interior sente mais a falta de estrada e de apoio à produção do que, evidentemente, a capital. Os problemas sociais nos ermos paraenses já fazem parte da rotina do abandono, por isso os índices de críticas são menores. Mas não tanto que não imponham o problema espacial do Pará como vital, saiam ou não os novos Estados. Se o Pará voltar a ser o mesmo depois do plebiscito, a situação só vai piorar.

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