Fruto de uma luta que se arrastou há quase oito anos, foi inaugurada na manhã de hoje (17) a Coordenação Técnica Local da Funai em Jacareacanga. A solenidade de inauguração contou com a presença do prefeito em exercício Roberto Crixi, dos vereadores indígenas Gerson Manhuari Munduruku, Isaias Crixi, Hans Amâncio Kabá Munduruku, do chefe da coordenação regional da FUNAI Ademir Kabá do secretário municipal de Assuntos Indigenas Ivanio Alencar Nogueira e de representantes de entidades indigenistas, servidores da FUNAI e FUNASA.
Considerado uma nação de tradição guerreira o povo Munduruku dominou culturalmente a região do Vale do Tapajós, que até hoje é conhecida como terra Mundurukânia. Atualmente suas guerras contemporâneas estão voltadas para garantirem a integridade de seu território ameaçada pelas pressões das atividades ilegais dos garimpos de ouro, pelos projetos hidrelétricos e a construção de uma grande hidrovia no Tapajós e principalmente garantirem seus direitos.
Segundo o prefeito em exercício Roberto Crixi, na assembléia geral do povo Munduruku ocorrida ano passado na Aldeia Sai Cinza, as lideranças indígenas manifestaram preocupação pela ausência da FUNAI em Jacareacanga. “Elaboramos um documento e levamos até Brasília, onde entregamos ao presidente da FUNAI, pedindo que a nomeação de um chefe da coordenação regional fosse um indígena, bem como manifestamos o desejo de que a coordenação do órgão viesse para Jacareacanga”, lembra Roberto Crixi.
Para Ademir Kabá, atual chefe da coordenação regional da FUNAI, a vinda de uma coordenação técnica do órgão para Jacareacanga é o prenuncio de dias melhores para o povo Munduruku. “Para nós é um grande passo essa conquista. Acreditamos nas parcerias da FUNASA e da Prefeitura para que possamos em conjunto buscas soluções para os problemas que assolam nossa gente”, argumenta Ademir.
Já José Artur, servidor da FUNAI há 8 anos, que assumiu a coordenação do órgão em Jacareacanga, o desafio é administrar uma área com tamanho continental como é a reserva do povo Munduruku. “Temos um desafio pela frente. Iremos buscar parcerias com a prefeitura através da secretaria de Assuntos Indígenas, bem como com a FUNASA e Ministério Público Estadual, para que juntos possamos buscar formas de melhorar a qualidade de vida desse povo”, disse Artur.
Os Munduruku que estão nas outras áreas também têm trilhado caminhos semelhantes na luta pelos seus direitos e na consolidação de suas organizações. Na Praia do Índio e no Mangue, terras pequenas na cidade de Itaituba, existe a Associação Pari’rip e um projeto de revitalização da língua e da cultura iniciado pela Escola Indígena que a comunidade mantém com o apoio de uma organização não governamental e da FUNAI.
Nos últimos anos, os Munduruku destas diferentes áreas têm procurado formas de aproximar-se e manter contatos mais regulares com o objetivo de trocar experiências e partilhar aspectos da cultura. Este é um desejo que, apesar das dificuldades, caso realizado poderá gerar conhecimentos e alternativas inéditas para o caminhar e enfrentar os novos desafios.
Considerado uma nação de tradição guerreira o povo Munduruku dominou culturalmente a região do Vale do Tapajós, que até hoje é conhecida como terra Mundurukânia. Atualmente suas guerras contemporâneas estão voltadas para garantirem a integridade de seu território ameaçada pelas pressões das atividades ilegais dos garimpos de ouro, pelos projetos hidrelétricos e a construção de uma grande hidrovia no Tapajós e principalmente garantirem seus direitos.
Segundo o prefeito em exercício Roberto Crixi, na assembléia geral do povo Munduruku ocorrida ano passado na Aldeia Sai Cinza, as lideranças indígenas manifestaram preocupação pela ausência da FUNAI em Jacareacanga. “Elaboramos um documento e levamos até Brasília, onde entregamos ao presidente da FUNAI, pedindo que a nomeação de um chefe da coordenação regional fosse um indígena, bem como manifestamos o desejo de que a coordenação do órgão viesse para Jacareacanga”, lembra Roberto Crixi.
Para Ademir Kabá, atual chefe da coordenação regional da FUNAI, a vinda de uma coordenação técnica do órgão para Jacareacanga é o prenuncio de dias melhores para o povo Munduruku. “Para nós é um grande passo essa conquista. Acreditamos nas parcerias da FUNASA e da Prefeitura para que possamos em conjunto buscas soluções para os problemas que assolam nossa gente”, argumenta Ademir.
Já José Artur, servidor da FUNAI há 8 anos, que assumiu a coordenação do órgão em Jacareacanga, o desafio é administrar uma área com tamanho continental como é a reserva do povo Munduruku. “Temos um desafio pela frente. Iremos buscar parcerias com a prefeitura através da secretaria de Assuntos Indígenas, bem como com a FUNASA e Ministério Público Estadual, para que juntos possamos buscar formas de melhorar a qualidade de vida desse povo”, disse Artur.
Os Munduruku que estão nas outras áreas também têm trilhado caminhos semelhantes na luta pelos seus direitos e na consolidação de suas organizações. Na Praia do Índio e no Mangue, terras pequenas na cidade de Itaituba, existe a Associação Pari’rip e um projeto de revitalização da língua e da cultura iniciado pela Escola Indígena que a comunidade mantém com o apoio de uma organização não governamental e da FUNAI.
Nos últimos anos, os Munduruku destas diferentes áreas têm procurado formas de aproximar-se e manter contatos mais regulares com o objetivo de trocar experiências e partilhar aspectos da cultura. Este é um desejo que, apesar das dificuldades, caso realizado poderá gerar conhecimentos e alternativas inéditas para o caminhar e enfrentar os novos desafios.
Ascom/PMJ
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