Os vereadores José Maria Tapajós (PMDB), que é o presidente da Câmara e Erasmo Maia (DEM), denunciaram na Tribuna que empresários do estado do Amazonas, que atuam no setor de olarias, estão vindo a Santarém negociar resíduos de madeira das serrarias para servir como lenha nas olarias do Amazonas.
Tapajós e Erasmo observaram que esse comércio dos resíduos das serrarias de Santarém para o estado do Amazonas, pode acarretar problemas ambientais ainda mais graves, para a nossa região.
Segundo os parlamentareres o Amazonas não desmata, tem 80% da sua cobertura vegetal intacta “e no estado do Pará é ao contrário, o que pode ser agravado com a venda dos resíduos da madeira”, disse Erasmo Maia. Acrescentando que mais prejudicada vai ser a população, que vai pagar mais caro pelo tijolo ou telha de barro, “podendo ocorrer à volta do uso do bloco de cimento nas construções”, lamentou Maia.
José Maria Tapajós relatou que a respeito do assunto foi procurado pelo presidente do Sindicato dos Oleiros, para intermediar uma audiência com a prefeita Maria do Carmo Martins Lima e secretário de Meio Ambiente Marcelo Corrêa, para levar a preocupação de que empresários do Estado do Amazonas, que estão sem energia para queimar o produto cerâmico, estão vindos a Santarém, negociar os resíduos das serrarias, como sarrafo, serragem e madeiras não utilizáveis.
Tapajós e Erasmo disseram ser radicalmente contrários a esse tipo de comércio que consideram nocivo ao meio ambiente “e que ao invés dos empresários amazonenses, levarem os resíduos da madeiras das nossas serrarias, que comprem telhas e tijolos das olarias locais. Segundo José Maria Tapajós esta é uma das propostas a serem feitas a prefeita Maria do Carmo, quando da audiência com o presidente do Sindicato dos Oleiros de Santarém.
ASCOM-CMS
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