Por Nonato Silva
Atendendo os anseios da população indígena da região do Katõ, o prefeito Raulien Queiroz acompanhado do chefe de gabinete Francisco Vieira, do Secretário de Obras Raimundo Queiroz, e de assessores, esteve visitando no último final de semana a aldeia pólo do Katõ, ocasião em que os indígenas manifestaram satisfação em receber o chefe do executivo municipal naquela comunidade.
Apesar da forte chuva que caiu durante a manhã de sábado (27), o prefeito Raulien Queiroz e sua equipe, empreenderam viagem durante cerca de 4 horas, inicialmente no rio Tapajós e em seguida no afluente Kabitutu.
Fazendo uma visita na Aldeia Jardim Kaburuá, segunda aldeia do Kabitutu, o prefeito Raulien conversou com lideranças daquela comunidade indígena, ocasião em que foi reivindicada a construção de uma cozinha para escola e um novo grupo gerador para a aldeia. “Estarei autorizando ao secretário de obras para que inicie o mais rápido possível a construção da cozinha da escola e quanto ao grupo gerador, foi licitado recentemente alguns grupos geradores e assim que for concluída a aquisição, estaremos atendendo ao pedido desta comunidade”, disse o prefeito.
Já na aldeia pólo Katõ, o chefe do executivo assim que chegou naquela comunidade visitou acompanhado do cacique Kabá Biboi e lideranças indígenas as instalações públicas. O professor indígena Misael Kabá mostrou ao prefeito as instalações da nova Escola Karo Bempõ, construída há pouco mais de 3 anos.
Em seguida o prefeito visitou o Posto de Saúde da Funasa, onde são atendidos os casos de saúde de urgência e emergência da região do Katõ. Ali o prefeito ouviu das lideranças indígenas a necessidade de ampliar aquela unidade de saúde. “O espaço do Posto de Saúde está pequeno para atender a demanda de 18 aldeias”, disse Misael Kabá. O prefeito também visitou o barracão onde funciona a Creche e observou a necessidade urgente de que seja feita e reforma daquela instalação. “Esta obra ficou inacabada pela administração anterior, iremos adotar providências urgentes para que a secretaria de obras conclua esta construção” disse Raulien Queiroz.
Demonstrando carinho à visita do prefeito Raulien Queiroz e sua comitiva, as mulheres indígenas preparam cerca de 50 litros de puro açaí, que foi servido obedecendo à cultura mundurukânia.
Na reunião a noite no barracão comunitário com todas as liderança indígenas da região do Katõ, onde participou o prefeito Raulien Queiroz e seus assessores, os dezoito representantes das aldeias do Kabitutu, expressaram sua satisfação em estar conversando com o prefeito e também fizeram várias reclamações e reivindicações, entre elas a construção de casas de farinhas, reforma e construção de escolas. O prefeito Raulien ao se pronunciar fez referências a cada uma das reivindicações dos capitães de aldeias, mostrando que estava atento a todos que falaram.
“Se tivéssemos orçamento, certamente atenderíamos todas as reivindicações” iniciou o prefeito uma sua fala. Raulien Queiroz, se referindo aos pedidos de construção de casas de farinha, disse que tem uma proposta junto ao governo do estado para construção em parceria com a prefeitura de Jacareacanga de 20 casas de farinha. “Reconheço as necessidades de cada aldeia, infelizmente o nosso município ainda não tem receita própria, fazendo com que dependamos apenas dos recursos e convênios dos governos federal e estadual”, disse, acrescentando que tem buscado metas e meios para que o dinheiro público seja aplicado com transparência e responsabilidade.
O prefeito ainda disse que nenhum governo teve a coragem de criar órgãos municipais que atendessem exclusivamente ao povo indígena. “Nós demonstramos respeito e preocupação com a causa do povo Munduruku, pois criamos a Secretaria Municipal de Assuntos Indígenas e também criamos a Diretoria de Ensino Indígena. Estamos demonstrando compromisso e respeito com povo indígena”, reforçou. “Tenham certeza que daremos uma resposta as todas as solicitações elencadas pelos senhores”, ratificou Raulien.
Na manhã de Domingo (28) o prefeito ainda a convite do professor Misael Kabá, se reuniu na escola da comunidade com servidores da educação e lideranças indígenas para falarem sobre a implantação do ensino médio na Aldeia Katõ. Segundo Misael Kabá, a região do Katõ possui uma clientela de mais de 150 alunos aptos para ingressarem no ensino médio. Para ele a implantação do ensino médio no pólo Katõ, vai evitar que os jovens indígenas vão estudar na cidade, impedindo a ocorrência de danos à cultura de seu povo. “Nossos jovens quando vão para cidade a maioria se envolvem na bebida alcoólica, provocando situações que estão trazendo preocupações às nossas lideranças indígenas”, disse Misael.
O prefeito Raulien Queiroz se mostrou preocupado quando soube da grande demanda de alunos prontos para ingressarem ao Ensino Médio. O prefeito sugeriu que fosse formada uma comissão com lideranças indígenas para que fosse junto à governadora Ana Julia e apresentassem essa questão. “É preciso tomar providências urgentes. A prefeitura dará todo o apoio necessário para que essa comissão vá até a capital do Estado”, disse Raulien. O prefeito ainda acrescentou que já está em processo de implantação o Ensino Médio nas aldeias pólo Missão Cururu e Sai Cinza. “Nestas duas aldeias serão construídas duas escolas com 6 salas de aula cada. O recurso já está disponível, o entrave está na licitação”, disse o prefeito. “Já foi aberto um processo licitatório, mas nenhuma empresa se candidatou. Breve eerá reaberto esse processo e caso não apareça nenhuma empresa para participar, o governo estadual vai repassar o recurso à prefeitura”, argumentou Raulien.
No encerramento da reunião o prefeito Raulien Queiroz agradeceu a calorosa recepção do povo Munduruku, aconselhando aos guerreiros mais jovens que externassem respeito ao cacique Kabá Biboi, “O cacique Biboi é uma lenda viva entre o povo Munduruku. Um defensor de sua cultura, um guerreiro que defende a permanência dos ritos, danças e cânticos entre o seu povo”, finalizou Raulien Queiroz. Já a respeito das reivindicações dos indígenas o prefeito disse que é um direito democrático de cada um e que o povo Munduruku é uma nação guerreira. “No passado a guerra era com lanças e flechas, onde o prêmio era a conquista de territórios. Atualmente a guerra é no papel, onde as armas usadas são os direitos de cidadãos e a conquista é a melhoria da qualidade de vida desse povo guerreiro”, finalizou Raulien Queiroz.
Apesar da forte chuva que caiu durante a manhã de sábado (27), o prefeito Raulien Queiroz e sua equipe, empreenderam viagem durante cerca de 4 horas, inicialmente no rio Tapajós e em seguida no afluente Kabitutu.
Fazendo uma visita na Aldeia Jardim Kaburuá, segunda aldeia do Kabitutu, o prefeito Raulien conversou com lideranças daquela comunidade indígena, ocasião em que foi reivindicada a construção de uma cozinha para escola e um novo grupo gerador para a aldeia. “Estarei autorizando ao secretário de obras para que inicie o mais rápido possível a construção da cozinha da escola e quanto ao grupo gerador, foi licitado recentemente alguns grupos geradores e assim que for concluída a aquisição, estaremos atendendo ao pedido desta comunidade”, disse o prefeito.
Já na aldeia pólo Katõ, o chefe do executivo assim que chegou naquela comunidade visitou acompanhado do cacique Kabá Biboi e lideranças indígenas as instalações públicas. O professor indígena Misael Kabá mostrou ao prefeito as instalações da nova Escola Karo Bempõ, construída há pouco mais de 3 anos.
Em seguida o prefeito visitou o Posto de Saúde da Funasa, onde são atendidos os casos de saúde de urgência e emergência da região do Katõ. Ali o prefeito ouviu das lideranças indígenas a necessidade de ampliar aquela unidade de saúde. “O espaço do Posto de Saúde está pequeno para atender a demanda de 18 aldeias”, disse Misael Kabá. O prefeito também visitou o barracão onde funciona a Creche e observou a necessidade urgente de que seja feita e reforma daquela instalação. “Esta obra ficou inacabada pela administração anterior, iremos adotar providências urgentes para que a secretaria de obras conclua esta construção” disse Raulien Queiroz.
Demonstrando carinho à visita do prefeito Raulien Queiroz e sua comitiva, as mulheres indígenas preparam cerca de 50 litros de puro açaí, que foi servido obedecendo à cultura mundurukânia.
Na reunião a noite no barracão comunitário com todas as liderança indígenas da região do Katõ, onde participou o prefeito Raulien Queiroz e seus assessores, os dezoito representantes das aldeias do Kabitutu, expressaram sua satisfação em estar conversando com o prefeito e também fizeram várias reclamações e reivindicações, entre elas a construção de casas de farinhas, reforma e construção de escolas. O prefeito Raulien ao se pronunciar fez referências a cada uma das reivindicações dos capitães de aldeias, mostrando que estava atento a todos que falaram.
“Se tivéssemos orçamento, certamente atenderíamos todas as reivindicações” iniciou o prefeito uma sua fala. Raulien Queiroz, se referindo aos pedidos de construção de casas de farinha, disse que tem uma proposta junto ao governo do estado para construção em parceria com a prefeitura de Jacareacanga de 20 casas de farinha. “Reconheço as necessidades de cada aldeia, infelizmente o nosso município ainda não tem receita própria, fazendo com que dependamos apenas dos recursos e convênios dos governos federal e estadual”, disse, acrescentando que tem buscado metas e meios para que o dinheiro público seja aplicado com transparência e responsabilidade.
O prefeito ainda disse que nenhum governo teve a coragem de criar órgãos municipais que atendessem exclusivamente ao povo indígena. “Nós demonstramos respeito e preocupação com a causa do povo Munduruku, pois criamos a Secretaria Municipal de Assuntos Indígenas e também criamos a Diretoria de Ensino Indígena. Estamos demonstrando compromisso e respeito com povo indígena”, reforçou. “Tenham certeza que daremos uma resposta as todas as solicitações elencadas pelos senhores”, ratificou Raulien.
Na manhã de Domingo (28) o prefeito ainda a convite do professor Misael Kabá, se reuniu na escola da comunidade com servidores da educação e lideranças indígenas para falarem sobre a implantação do ensino médio na Aldeia Katõ. Segundo Misael Kabá, a região do Katõ possui uma clientela de mais de 150 alunos aptos para ingressarem no ensino médio. Para ele a implantação do ensino médio no pólo Katõ, vai evitar que os jovens indígenas vão estudar na cidade, impedindo a ocorrência de danos à cultura de seu povo. “Nossos jovens quando vão para cidade a maioria se envolvem na bebida alcoólica, provocando situações que estão trazendo preocupações às nossas lideranças indígenas”, disse Misael.
O prefeito Raulien Queiroz se mostrou preocupado quando soube da grande demanda de alunos prontos para ingressarem ao Ensino Médio. O prefeito sugeriu que fosse formada uma comissão com lideranças indígenas para que fosse junto à governadora Ana Julia e apresentassem essa questão. “É preciso tomar providências urgentes. A prefeitura dará todo o apoio necessário para que essa comissão vá até a capital do Estado”, disse Raulien. O prefeito ainda acrescentou que já está em processo de implantação o Ensino Médio nas aldeias pólo Missão Cururu e Sai Cinza. “Nestas duas aldeias serão construídas duas escolas com 6 salas de aula cada. O recurso já está disponível, o entrave está na licitação”, disse o prefeito. “Já foi aberto um processo licitatório, mas nenhuma empresa se candidatou. Breve eerá reaberto esse processo e caso não apareça nenhuma empresa para participar, o governo estadual vai repassar o recurso à prefeitura”, argumentou Raulien.
No encerramento da reunião o prefeito Raulien Queiroz agradeceu a calorosa recepção do povo Munduruku, aconselhando aos guerreiros mais jovens que externassem respeito ao cacique Kabá Biboi, “O cacique Biboi é uma lenda viva entre o povo Munduruku. Um defensor de sua cultura, um guerreiro que defende a permanência dos ritos, danças e cânticos entre o seu povo”, finalizou Raulien Queiroz. Já a respeito das reivindicações dos indígenas o prefeito disse que é um direito democrático de cada um e que o povo Munduruku é uma nação guerreira. “No passado a guerra era com lanças e flechas, onde o prêmio era a conquista de territórios. Atualmente a guerra é no papel, onde as armas usadas são os direitos de cidadãos e a conquista é a melhoria da qualidade de vida desse povo guerreiro”, finalizou Raulien Queiroz.
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