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domingo, 6 de junho de 2010

PAC do Pará vai receber R$ 109 bilhões até 2014

O governo do Estado do Pará lançará na segunda-feira (7) seu Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Pará), com a previsão de R$ 109 bilhões em investimentos no período 2011/2014. Os projetos fazem parte do PAC 2 do governo federal e preveem obras de infraestrutura, habitação e saúde, entre outras.
Alguns dos empreendimentos a serem anunciados já são conhecidos, como a construção da hidrelétrica de Belo Monte. Também estão previstos o início da construção de sete hidrelétricas de baixo impacto ambiental na bacia do Rio Tapajós, a construção de 50 mil casas populares, a conclusão do asfaltamento e recuperação de vias como a Cuiabá-Santarém e a Transamazônica.
Cerca de R$ 40 bilhões devem ser investidos em projetos de mineração, a construção da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Barcarena, já em fase de terraplenagem, a construção de 334 unidades básicas de saúde, a ampliação de dois aeroportos e 13 terminais hidroviários.
De acordo com a governadora Ana Júlia Carepa (PT), o plano foi aprovado pela ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, na semana passada. Dos R$ 109 bilhões, o governo federal participará com R$ 59,3 bilhões e a contrapartida do governo estadual será de cerca de R$ 6 bilhões. A iniciativa privada deve investir os R$ 40 bilhões restantes.
Pré-candidata à reeleição, Ana Júlia disse que independentemente de quem seja o próximo governador, o Estado terá um projeto de planejamento pronto para ser executado, pois o PAC do Pará tem sua execução prevista apenas para o próximo ano. “Quem for governar achará o Estado nos trilhos para o desenvolvimento sustentável. Não há desenvolvimento sem planejamento. Enfim, o trem está nos trilhos e agora é só acelerar”.

Dnit anuncia obras na Transamazônica

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) pretende iniciar, no fim deste mês, a pavimentação de um trecho de 720 quilômetros da rodovia Transamazônica (BR-230), entre a divisa de Tocantins com o Pará até o município de Rurópolis, no centro-oeste do Pará. A previsão é do diretor-geral do Dnit, Luiz Antonio Pagot.
Depois de dois anos de interlocução com a área ambiental do governo, a expectativa de Pagot é de que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) libere a licença da obra no dia 21 deste mês. “Como já está tudo licitado, no dia 23 já podemos dar a ordem de serviço”, disse Pagot.
O diretor do Dnit disse que a obra já recebeu autorização de outros órgãos oficiais, como a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). “A autorização da Funai foi fácil porque eles já tinham os estudos de Belo Monte”, disse Pagot. A rodovia BR-230 passa a uma distância de 100 quilômetros do local onde será construída a hidrelétrica de Belo Monte.
Segundo Pagot, a pavimentação desse trecho da Transamazônica deverá demandar investimentos de R$ 1,2 bilhão, incluindo a construção de pontes. A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos em 30 meses. “A obra é importante, pois essa é uma região completamente desprovida de rodovias pavimentadas”.

CONFIRA OBRAS PREVISTAS

- Construção da hidrelétrica de Belo Monte e o início de sete hidrelétricas na bacia do rio Tapajós;
- Construção de 50 mil casas populares;
- Asfaltamento e recuperação de vias como a Cuiabá-Santarém e a Transamazônica
- Obras de adequação da BR-155 (antiga PA-150) para rodovia federal
- Mais de R$ 40 bilhões em projetos de mineração;
- Construção da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Barcarena;
- Construção de 334 unidades básicas de saúde e de 388 quadras esportivas;
- Ampliação de dois aeroportos e de 13 terminais hidroviários.

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