O chefe da Casa Civil no Pará, Everaldo Martins, defende que a Executiva Nacional do PMDB faça uma intervenção no Pará para garantir que os peemedebistas coliguem com o PT paraense no primeiro turno das eleições.
O PMDB, que apoiou a candidatura anterior de Ana Júlia Carepa, anunciou oficialmente um candidato próprio ao governo do Estado, Domingos Juvenil (presidente da Assembléia Legislativa do Estado) enterrando as chances da aliança com o PT no primeiro turno.
Everaldo Martins relembra que o comando nacional do PT fez intervenções em outros estados para garantir apoio ao PMDB, por isso acredita que chegou a hora de uma retribuição no Pará. “Gostaríamos que o comando nacional do PMDB fizesse ver a importância de estarmos juntos desde o primeiro turno, como o PT fez no Maranhão e em Minas”, declarou afirmando ter achado correta a intervenção nos diretórios dos dois Estados.
Martins explica que ainda não foi feita uma solicitação oficial ao comando nacional peemedebista nesse sentindo, porém, diz que há uma expectativa par que a decisão seja tomada.
Intervenção
No Maranhão, o comando nacional do PT interveio contra decisão do diretório estadual de apoiar a candidatura do deputado federal Flávio Dino (PC do B) ao governo, forçando os petistas a apoiarem a reeleição de Roseana Sarney.
Em Minas, o PT obrigou o diretório estadual a retirar a candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, que venceu o ex-ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, em prévias para apoiar o peemedebista Hélio Costa. Pimentel e Ananias são emblemáticos dentro do Partido dos Trabalhadores. O ex-prefeito de Belo Horizonte é um dos articuladores mineiros da candidatura de Dilma Rousseff e Ananias foi um dos criadores do programa “Fome Zero”, um dos mais importantes do primeiro governo de Lula. “Tínhamos dois candidatos fortes”, admite Martins.
O chefe da Casa Civil lembrou as boas relações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com José Sarney e destacou que, no caso de Minas, a aliança é especialmente estratégica. “O PT nacional viu a importância de Minas e do PMDB, partido que ofereceu o vice a Dilma (Rousseff, candidata petista à presidência)”, afirmou.
Outros argumentos a favor da intervenção seriam o fato de que a disputa mineira vai ser acirrada contra o candidato do tucano Aécio neves, Antônio Anastasia e também o desempenho de Costa no Ministério das Comunicações. “Foi muito importante para a governabilidade. É justo que essa pessoa que ajudou o presidente Lula agora tenha nosso apoio”.
Com intervenção ou sem intervenção nacional, o PT ainda tem esperanças de que Jader Barbalho esteja no palanque de Ana Júlia desde o primeiro turno. Para isso, os negociadores governistas devem tentar um novo encontro com o deputado federal até o final desta semana. “Vamos argumentar que somos aliados nacionais e que seria bom a gente estar juntos também no Pará desde o primeiro turno”, adianta o chefe da Casa Civil.
O PMDB, que apoiou a candidatura anterior de Ana Júlia Carepa, anunciou oficialmente um candidato próprio ao governo do Estado, Domingos Juvenil (presidente da Assembléia Legislativa do Estado) enterrando as chances da aliança com o PT no primeiro turno.
Everaldo Martins relembra que o comando nacional do PT fez intervenções em outros estados para garantir apoio ao PMDB, por isso acredita que chegou a hora de uma retribuição no Pará. “Gostaríamos que o comando nacional do PMDB fizesse ver a importância de estarmos juntos desde o primeiro turno, como o PT fez no Maranhão e em Minas”, declarou afirmando ter achado correta a intervenção nos diretórios dos dois Estados.
Martins explica que ainda não foi feita uma solicitação oficial ao comando nacional peemedebista nesse sentindo, porém, diz que há uma expectativa par que a decisão seja tomada.
Intervenção
No Maranhão, o comando nacional do PT interveio contra decisão do diretório estadual de apoiar a candidatura do deputado federal Flávio Dino (PC do B) ao governo, forçando os petistas a apoiarem a reeleição de Roseana Sarney.
Em Minas, o PT obrigou o diretório estadual a retirar a candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, que venceu o ex-ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, em prévias para apoiar o peemedebista Hélio Costa. Pimentel e Ananias são emblemáticos dentro do Partido dos Trabalhadores. O ex-prefeito de Belo Horizonte é um dos articuladores mineiros da candidatura de Dilma Rousseff e Ananias foi um dos criadores do programa “Fome Zero”, um dos mais importantes do primeiro governo de Lula. “Tínhamos dois candidatos fortes”, admite Martins.
O chefe da Casa Civil lembrou as boas relações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com José Sarney e destacou que, no caso de Minas, a aliança é especialmente estratégica. “O PT nacional viu a importância de Minas e do PMDB, partido que ofereceu o vice a Dilma (Rousseff, candidata petista à presidência)”, afirmou.
Outros argumentos a favor da intervenção seriam o fato de que a disputa mineira vai ser acirrada contra o candidato do tucano Aécio neves, Antônio Anastasia e também o desempenho de Costa no Ministério das Comunicações. “Foi muito importante para a governabilidade. É justo que essa pessoa que ajudou o presidente Lula agora tenha nosso apoio”.
Com intervenção ou sem intervenção nacional, o PT ainda tem esperanças de que Jader Barbalho esteja no palanque de Ana Júlia desde o primeiro turno. Para isso, os negociadores governistas devem tentar um novo encontro com o deputado federal até o final desta semana. “Vamos argumentar que somos aliados nacionais e que seria bom a gente estar juntos também no Pará desde o primeiro turno”, adianta o chefe da Casa Civil.
Diário Online
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