Sete mortos, mais de 20 feridos e quatro internados em estado de coma. Esse é o resultado do grave acidente que ocorreu na tarde da última segunda-feira, no interior da empresa Itaituba Indústria de Cimento do Pará S/A (Itacimpasa), localizado às margens da rodovia Transamazônica, a 34 quilômetros da cidade de Itaituba, no Oeste do Pará.
De acordo com o Corpo de Bombeiros daquele município, era por volta de 14h30 quando parte de uma construção onde trabalhavam cerca de 30 operários desabou de uma altura de 30 metros, matando seis pessoas instantaneamente.
A empresa Itacimpasa (antiga Caima), que atua na fabricação de cimento, estava sendo ampliada, o que justifica a presença da obra no local. No momento do acidente, segundo relato do operário Salomão da Cruz Borges, uma das vítimas, parte da obra caiu sobre outros trabalhadores que estavam em baixo, esmagando-os.
Homens do Corpo de Bombeiros que atuaram no resgate das vítimas contam que uma estrutura de aproximadamente seis toneladas desabou sobre os operários.
Por telefone o sargento Wilson Silva, do Corpo de Bombeiros, informou que o trabalho de resgate contou com o apoio decisivo da Polícia Militar e do Exército, bem como de bombeiros que estavam de folga. Num primeiro momento todas as vítimas foram levadas para o Hospital Municipal de Itaituba, mas devido ao estado grave de alguns, ainda na noite de segunda-feira, treze tiveram que ser transladados de avião para os hospitais Municipal e Regional de Santarém. Na madrugada de ontem, já no Hospital Municipal de Santarém (HMS), onde todos os 13 pacientes foram atendidos, ocorreu o óbito da sétima vítima: Laurinaldo Almeida, de 33 anos. Segundo os médicos que atenderam a vítima, ele apresentava fraturas expostas nos membros inferiores e traumatismo craniano. Diante disso, quatro operários foram transferidos para o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), entre eles um de 26 anos que apresenta múltiplas fraturas pelo corpo e uma grave lesão na coluna vertebral.
Em entrevista coletiva concedida na manhã de ontem, o diretor técnico do Hospital Regional, médico João Batista, declarou que as equipes médicas daquela casa estão envidando todos os esforços no sentido de salvar as vidas dos quatro operários. Já o diretor geral do HRBA, Herbert Moresk, declarou que o hospital está preparado para receber mais vítimas do acidente, caso seja necessário. Sobre o paciente que está em estado mais greve, os diretores informaram, no final da tarde, que ele foi submetido a cirurgias na coluna e noutras partes do corpo.
Entre os pacientes que foram transferidos para Santarém estão Adão Cícero Lopes de Sousa, Ismael da Conceição, Luiz Antônio Aragão, Luchard Ribeiro dos Anjos, Welton Célio da Silva e Silva, José Robson de Holanda Lima, Vandeilson de Oliveira Cabral, Salomão Cardoso Cruz Borges, Rilson do Socorro Lima de Sousa, Raimundo Vilson Matos e Laurinaldo Almeida que faleceu. Os outros operários mortos são: Antônio Carlos Santos, Silvio Cabral, Odair José de Oliveira Brás, José Catito, José Avelino e José Félix.
Parentes das vítimas informaram que todos os acidentados são funcionários da empresa MPB, uma terceirizada que trabalha na ampliação do parque industrial da Itacimpasa. Segundo o senhor João Borges, pai do operário Salomão Cruz Borges, a estrutura que desabou começou a ceder ainda pela manhã e alguns trabalhadores chegaram a comunicar o fato ao responsável pela obra, mas nenhuma providência foi tomada para evitar o acidente.
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil de Itaituba já anunciaram a instauração de inquérito para investigar as causas do acidente. Mas os parentes das vítimas já acreditam em falha humana e negligência por parte dos responsáveis pela obra.
De acordo com o Corpo de Bombeiros daquele município, era por volta de 14h30 quando parte de uma construção onde trabalhavam cerca de 30 operários desabou de uma altura de 30 metros, matando seis pessoas instantaneamente.
A empresa Itacimpasa (antiga Caima), que atua na fabricação de cimento, estava sendo ampliada, o que justifica a presença da obra no local. No momento do acidente, segundo relato do operário Salomão da Cruz Borges, uma das vítimas, parte da obra caiu sobre outros trabalhadores que estavam em baixo, esmagando-os.
Homens do Corpo de Bombeiros que atuaram no resgate das vítimas contam que uma estrutura de aproximadamente seis toneladas desabou sobre os operários.
Por telefone o sargento Wilson Silva, do Corpo de Bombeiros, informou que o trabalho de resgate contou com o apoio decisivo da Polícia Militar e do Exército, bem como de bombeiros que estavam de folga. Num primeiro momento todas as vítimas foram levadas para o Hospital Municipal de Itaituba, mas devido ao estado grave de alguns, ainda na noite de segunda-feira, treze tiveram que ser transladados de avião para os hospitais Municipal e Regional de Santarém. Na madrugada de ontem, já no Hospital Municipal de Santarém (HMS), onde todos os 13 pacientes foram atendidos, ocorreu o óbito da sétima vítima: Laurinaldo Almeida, de 33 anos. Segundo os médicos que atenderam a vítima, ele apresentava fraturas expostas nos membros inferiores e traumatismo craniano. Diante disso, quatro operários foram transferidos para o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), entre eles um de 26 anos que apresenta múltiplas fraturas pelo corpo e uma grave lesão na coluna vertebral.
Em entrevista coletiva concedida na manhã de ontem, o diretor técnico do Hospital Regional, médico João Batista, declarou que as equipes médicas daquela casa estão envidando todos os esforços no sentido de salvar as vidas dos quatro operários. Já o diretor geral do HRBA, Herbert Moresk, declarou que o hospital está preparado para receber mais vítimas do acidente, caso seja necessário. Sobre o paciente que está em estado mais greve, os diretores informaram, no final da tarde, que ele foi submetido a cirurgias na coluna e noutras partes do corpo.
Entre os pacientes que foram transferidos para Santarém estão Adão Cícero Lopes de Sousa, Ismael da Conceição, Luiz Antônio Aragão, Luchard Ribeiro dos Anjos, Welton Célio da Silva e Silva, José Robson de Holanda Lima, Vandeilson de Oliveira Cabral, Salomão Cardoso Cruz Borges, Rilson do Socorro Lima de Sousa, Raimundo Vilson Matos e Laurinaldo Almeida que faleceu. Os outros operários mortos são: Antônio Carlos Santos, Silvio Cabral, Odair José de Oliveira Brás, José Catito, José Avelino e José Félix.
Parentes das vítimas informaram que todos os acidentados são funcionários da empresa MPB, uma terceirizada que trabalha na ampliação do parque industrial da Itacimpasa. Segundo o senhor João Borges, pai do operário Salomão Cruz Borges, a estrutura que desabou começou a ceder ainda pela manhã e alguns trabalhadores chegaram a comunicar o fato ao responsável pela obra, mas nenhuma providência foi tomada para evitar o acidente.
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil de Itaituba já anunciaram a instauração de inquérito para investigar as causas do acidente. Mas os parentes das vítimas já acreditam em falha humana e negligência por parte dos responsáveis pela obra.
Diário do Pará
Alem dos PEritos, deve-se investigar tambem como pode uma empresa com mais de 500 funcionariso não ter na fabrica um Medico do Trabalho?? na hora do acidente, apenas 02 Auxiliares de enfermagem estavam lá "tentando" dar os primeiros socorros. Infelizmente foi Uma tragedia anunciada, a estrutura se abriu no DOmingo, deu sinais de desabamento, mas infelizmente o COrpo técnico não deu atenção. QUando o madeirame se abriu (isso mesmo, usaram madeira numa estrutura de mais de 30 metros) os operarios avisaram, mas os REsponsaveis da Obra suspenderam com um Guincho e "remendaram" e mandaram que os operarios voltassem ao trabalho, colocando em risco a vida de todos, e infdelizmente se concretizou. A empresa possui 01 Engenheiro de Segurança e 04 TEcnicos de Segurança, e ninguem viu isso, nada foi feito para evitar a tragedia. Muitos erros foram cometidos, regras foram quebradas. E para piorar mais ainda a maioria dos funcionarios não tem carteira assinada, estavam ilegalmente trabalhando lá. Não se pode adimitir como uma fabrica dessa aceita e acoberta tudo isso. Infelizmente a imprensa local não divulga essa parte, talvez por desconhecimento, mas tem muitos que podem afirmar isso, o Estadoão On-line, de São Paulo, divulgou mais do que a imprensa local sobre isso. Infelizmente foi uma tragedia anunciada.
ResponderExcluiro MInisterio do Trabalho tambem precisa investigar tudo isso.
C. Roberto.
È uma grande fatalidade!
ResponderExcluirE muita dor entre os familiares. Que não tem como reparar esse sentimento.
Estou fora da cidade, mais já ouvi de tudo um pouco. Acho que a Empresa que tinha esses trabalhadores tem que fazer nas suas condições tudo que for possível, para ajudar os que ficaram em vida!
E a sociedade não fazer julgamento antes dos fatos periciados, e nem colocando dedo e responsabilizando o dono da empresa não estou defendendo ninguém, mais acho que depois de uma pericia e sim identificando os fatos ai sim podemos fazer algumas conclusões.
Conheço sim o Dono dessa empresa, e acredito-me até pelo conhecimento do profissional, que foi sim uma grande fatalidade, e que todos nos sofremos por que somos todos irmãos.
abraços e vou ficar acompanhando essa tragédia.
Litinho (como é chamado pelos seus entes)
ResponderExcluirNão estamos aqui dizendo que não foi uma fatalidade, dizemos que sim, mas poderia ter sido evitada e/ou pelo menos minimizada. Os proprioso funcionarios que sobreviveram a essa tragedia, conta a historia que aconteceu. Meu vizinho esta em coma, muito grave, e no domingo ele havia comentado que a armação que receberia o concreto havia cedido e o pessoal da Caima, tinha feito um arranjo com o Guincho e iam continuar na segunda, apesasr do temor de muitos operarios com o pior... por isso, UMA TRAGEDIA ANUNCIADA E QUE DERAM POUCO CASO AO AVISO QUE FOI DADO...
TODO ACIDENTE DE TRABALHO, MANDA UM AVISO, POR MENOR QUE SEJA, CABE AO PESSOAL DA ÁREA DE SEGURANÇA AVALIAR OS RISCOS E RESOLVE-LOS, OU EMBARGAR A OBRA... NADA DISSO FOI FEITO.
C. Roberto
Realmente foi uma grande fatalidade, mais agora o que nos resta é orar e pedir a Deus que conforte todos os familiares e todos os operários envolvidos neste caso e que todas as providências cabivéis sejam tomadas!
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