Cinco policiais, um delegado da Polícia Civil e dois traficantes foram presos durante a “Operação Crash”, da Polícia Federal, ontem pela manhã, na cidade de Altamira. O objetivo da operação foi desarticular a quadrilha que atuava com receptação de veículos furtados. Ao todo foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo Criminal da Justiça Estadual da Comarca de Altamira.
Os envolvidos na quadrilha são: o delegado Luiz Roberto Nicácio, o chefe de operações Antônio Carlos Pires Fernandes, os policiais Arlen Marcelo Maciel dos Santos, José Maria Miranda dos Santos, Neivaldo Pereira do Vale, Marcelo Fernando Vasconcelos Cunha e o traficante Agilson Lima de Oliveira. Apenas um traficante ficou em Altamira.
Os policiais federais investigavam o caso há quatro meses. Com a ajuda de usuários e da concorrência no mercado de entorpecentes, os policiais identificavam pontos de distribuição de drogas e extorquiam grandes quantias de dinheiro para não prender e autuar o traficante pelo crime.
As investigações também comprovaram casos em que os policiais forjavam flagrantes para a prática de extorsão, em outros, apenas uma pequena parte da droga era apreendida, sendo o restante desviado para ser revertido em benefício da quadrilha.
RECEPTAÇÃO - Havia também outro esquema em que os policiais estavam envolvidos: o de receptação de veículos furtados. Com a ajuda de um receptador, aos invés dos automóveis serem devolvidos para os legítimos donos, eram vendidos no mercado e todo o lucro repartido entre os integrantes da quadrilha. Donos de motocicletas furtadas também foram vítimas dos acusados. Eles eram obrigados a pagar para que os policiais fossem atrás do veículo e se ele fosse recuperado os policiais ainda exigiam recompensa. Caso contrário, o veículo, provavelmente, não era encontrado, ou assim como os demais, seria vendido no comércio.
PRISÃO - Os presos foram trazidos para a sede da Polícia Federal, na avenida Almirante Barroso, em Belém. Como a aeronave da PF tem capacidade para apenas dez pessoas, os acusados chegaram em grupos na capital paraense. Por volta das 13h chegaram em Belém: Arlen Santos, José Maria, Neivaldo do Vale e o delegado Luiz Roberto, que foram direto para a sede da PF prestar depoimento. Cada um foi ouvido por um delegado diferente.
Os depoimentos terminaram por volta de 18h.Já às 18h30 chegaram na Polícia Federal mais três acusados: Antônio Carlos Pires, Marcelo Fernando Cunha e Agilson Lima. O outro traficante envolvido no caso, que ainda não foi identificado, ficou em Altamira. Eles também prestaram depoimentos que tiveram a duração de quase três horas.
Segundo informações da PF, os presos terão suas condutas individualizadas no encerramento de cada investigação, mas a princípio devem ser indiciados por formação de quadrilha, associação ao tráfico, peculato, concussão, abuso de autoridade, prevaricação e corrupção passiva. As penas variam de 3 a 10 anos de reclusão. Com os presos foram apreendidos oito revólveres calibre 38, um revólver calibre 32 e oito espingardas, arrecadadas na residência do delegado preso. Os presos integrantes da Polícia Civil ficarão sob custódia da Delegacia Geral de Polícia Civil à disposição do Juízo Criminal da Comarca de Altamira.
Os envolvidos na quadrilha são: o delegado Luiz Roberto Nicácio, o chefe de operações Antônio Carlos Pires Fernandes, os policiais Arlen Marcelo Maciel dos Santos, José Maria Miranda dos Santos, Neivaldo Pereira do Vale, Marcelo Fernando Vasconcelos Cunha e o traficante Agilson Lima de Oliveira. Apenas um traficante ficou em Altamira.
Os policiais federais investigavam o caso há quatro meses. Com a ajuda de usuários e da concorrência no mercado de entorpecentes, os policiais identificavam pontos de distribuição de drogas e extorquiam grandes quantias de dinheiro para não prender e autuar o traficante pelo crime.
As investigações também comprovaram casos em que os policiais forjavam flagrantes para a prática de extorsão, em outros, apenas uma pequena parte da droga era apreendida, sendo o restante desviado para ser revertido em benefício da quadrilha.
RECEPTAÇÃO - Havia também outro esquema em que os policiais estavam envolvidos: o de receptação de veículos furtados. Com a ajuda de um receptador, aos invés dos automóveis serem devolvidos para os legítimos donos, eram vendidos no mercado e todo o lucro repartido entre os integrantes da quadrilha. Donos de motocicletas furtadas também foram vítimas dos acusados. Eles eram obrigados a pagar para que os policiais fossem atrás do veículo e se ele fosse recuperado os policiais ainda exigiam recompensa. Caso contrário, o veículo, provavelmente, não era encontrado, ou assim como os demais, seria vendido no comércio.
PRISÃO - Os presos foram trazidos para a sede da Polícia Federal, na avenida Almirante Barroso, em Belém. Como a aeronave da PF tem capacidade para apenas dez pessoas, os acusados chegaram em grupos na capital paraense. Por volta das 13h chegaram em Belém: Arlen Santos, José Maria, Neivaldo do Vale e o delegado Luiz Roberto, que foram direto para a sede da PF prestar depoimento. Cada um foi ouvido por um delegado diferente.
Os depoimentos terminaram por volta de 18h.Já às 18h30 chegaram na Polícia Federal mais três acusados: Antônio Carlos Pires, Marcelo Fernando Cunha e Agilson Lima. O outro traficante envolvido no caso, que ainda não foi identificado, ficou em Altamira. Eles também prestaram depoimentos que tiveram a duração de quase três horas.
Segundo informações da PF, os presos terão suas condutas individualizadas no encerramento de cada investigação, mas a princípio devem ser indiciados por formação de quadrilha, associação ao tráfico, peculato, concussão, abuso de autoridade, prevaricação e corrupção passiva. As penas variam de 3 a 10 anos de reclusão. Com os presos foram apreendidos oito revólveres calibre 38, um revólver calibre 32 e oito espingardas, arrecadadas na residência do delegado preso. Os presos integrantes da Polícia Civil ficarão sob custódia da Delegacia Geral de Polícia Civil à disposição do Juízo Criminal da Comarca de Altamira.
Diário do Pará
essa operação da PF, foi uma represalia a prisão de um de seus agente pela policia civil de altamira,quem acusa os policiais civis viciado com mandado de prisão, que a PF, atraves do DPF Jorge Eduardo foi colocado no Provita, e um traficante que já foi condenado pela justiça, e cadê essas motos que supostamente foram desviadas sera que PF e tão incompetente que não aprendeu nada cadê a materialidades desses crimes, escutas e fotos manipuladas ???????????
ResponderExcluirdeve ser parente dos presos... o inquerito ta na justica. As provas eram tao frageis que o stj segurou os bandidos na cadeia por quase um ano. Alias, so sairam por excesso de prazo, em face da demora na conclusao do processo na justica. A policia federal esta de parabens... alias, basta conversar com o PCs que nao foram presos para saber como melhorou o trabalho na superintendencia.
ResponderExcluire verdade o serviço melhorou na superitendencia que eles estao ate se baleando, e criminalidade tomando conta da cidade, os federais so fazendo capa e o que eles sabem fazem,ja queria armar pra cima dos PM's agora? não prendem bandidos querem só aparecer prendendo servidores publicos? parabens
ResponderExcluiros pc"s presos nesta operação "farsa', da PF, estão derrubando as acusações que lhe foram feitas, um traficante que acusa os pc's, já foi condenado, outro que o promotor deu favoravel pra solta-lo de nome danilo preso por este policiais em Altamira,foi preso no amapá, será que o promotor que era o socio desses traficantes porque ele deu parecer favoravel para quase todos os traficantes presos pelos PCs, dizendo que eram forjados, o promotor já foi escurraçado de altamira, sob varias acusações isso porque ele era o certinho o MP tá investigando todas as condutas dele, até o motorista dele de nome clever ( MACHO)foi preso envolvido na mafia do inss?
ResponderExcluirNão há dúvida de que essa operação da Polícia Federal foi uma farsa, forjada, pelos incapazes da Polícia Federal que adoram fazer mídia, prendendo pessoas do serviço público sabendo que dá ibope, os verdadeiros traficantes, estão soltos, e depois que essa equipe foi presa, a cidade caiu na criminalidade, principalmente por causa também do delegado incompetente que assumiu a superintendência e fá foi escurraçado da cidade, e o Promotor que também foi invesigado pelo Ministério Público em decorrência dos abusoa cometidos no município e sem contar que a índole dos policiais federais, que em retaliação a prisão de um colega viciado, armou esse circo contra os policiais civis, que era a equipe que verdadeiramente trabalhava naquela cidade.
ResponderExcluirAqui se faz aqui se paga, o promotor Edmilson Leray que armou esse circo com a ajuda da Polícia Federal foi pela segunda vez afastado de suas funções, os policiais estão livres e a cada dia que passa ficou mais clara a farsa que foi armada para a prisão deles, pois a única materialidade para os supostos crimes, são escutas que já se sabe que foram manipuladas e o depoimento de um traficante que foi preso pelos referidos policiais, sem contar com a incompetência de uma Juíza que ouviu o Traficante e não lhe deu voz de prisão, pois desconhecia que havia um Mandado de Prisão contra o mesmo por homicídio.
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