Mais duas pessoas acusadas de envolvimento em tráfico de drogas foram presas nesta terça-feira (19) durante a operação Mosaico, da Polícia Civil do Pará. O casal Manoel de Lima Rego, 37 anos, conhecido por "Manoel da Oficina", e Myrys Luana Rodrigues Farias, 22 anos, foram presos na casa deles, na passagem São Sebastião, bairro da Sacramenta, em Belém.
Ao todo, oito pessoas foram presas na operação realizada na capital paraense e em Santarém, Baixo Amazonas. As prisões resultaram da decretação de mandados de prisão preventiva. Na tarde de segunda-feira (18), policiais civis da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) apreenderam, em Santarém, cerca de 105 quilos de cocaína, distribuídos em três sacos de sarrapilheira. As apreensões resultaram do desdobramento da operação Mosaico, em sua terceira fase.
A terceira fase da operação foi deflagrada a partir de 13 de maio deste ano, quando policiais civis da DRCO e da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), unidade vinculada à Divisão, deslocaram-se a Santarém para acompanhar a chegada de um carregamento de cocaína, que posteriormente seria enviado à capital paraense e a outros Estados.
Segundo o delegado João Bosco Rodrigues Júnior, diretor da DRCO, o casal preso em Belém estava responsável em receber os 105 quilos de cocaína. Em poder do casal, a equipe da DRCO apreendeu um carro de propriedade de Manoel; duas motos; cerca de R$ 19 mil em dinheiro; equipamentos eletrônicos; celulares; uma arma de ar comprimido, semelhante a uma pistola de calibre 40; e uma lancha, que pode ter sido usada no escoamento de drogas via fluvial. O delegado enfatizou que a DRCO irá aprofundar a investigação patrimonial do casal, para verificar bens que podem estar ligados ao tráfico de drogas. As ordens judiciais de prisão dos acusados foram decretadas neste mês.
"Manoel da Oficina" já tem passagem pela polícia por tráfico de drogas, assim como parte dos familiares dele, conhecidos como Família Rego. O casal preso, ressalta o delegado, tem participação nas mortes de dois peruanos, no ano passado. Os corpos foram desovados nas matas da estrada de acesso à feira da Ceasa, em Belém.
Santarém - policiais da DRCO contaram com apoio de policiais federais da Delegacia de Santarém, bem como de policiais civis da Superintendência Regional do Baixo e Médio Amazonas e do Núcleo de Inteligência Policial (NIP). Segundo o delegado Bosco, os esforços das equipes policiais possibilitaram a apreensão do carregamento de cocaína e as prisões dos traficantes de drogas liderados por Raimundo Iris Nunes Penha, o "Índio" ou "Raimundo Lira", um dos presos na operação.
Raimundo Iris tem atuação internacional e responde pelo crime de tráfico de drogas em cinco Estados brasileiros, além de ter dois mandados de prisão em aberto no Rio Grande do Sul e em Goiás. Juntamente com Raimundo, foram presos o filho dele, Adriano Melo Penha; Edson Conceição Mangabeira, conhecido por "Velho"; Vilsomar Oliveira Lameira, de apelido "Somar", responsável pelo suporte logístico em Santarém; João Maria Ramos, de apelido "Jango", prático de navegação que estava responsável por pilotar a embarcação de Manaus (AM) até Belém; e Samuel Rodrigues Ramiro, de apelido "Santiago", um dos consorciados do carregamento de droga.
Ramiro, juntamente com Raimundo Iris, fez o escoamento da droga de Cruzeiro do Sul (AC) até Santarém. Segundo as investigações, o carregamento de cocaína veio do Peru e entrou no Brasil pela fronteira do Acre, onde os traficantes adquiriram, nos arredores de Rio Branco, uma embarcação para escoar a droga pelos rios da Amazônia, até chegar a Santarém e, posteriormente, alcançar os destinos finais.
As investigações conduzidas pela DRCO foram originadas em Santa Izabel do Pará, em virtude do envolvimento de internos custodiados no Centro de Recuperação de Americano (CRA). As ações resultaram nas apreensões e prisões decorrentes da primeira, segunda e terceira fases da operação Mosaico.
A quadrilha presa em Santarém tem ramificações com as quadrilhas desmembradas pela DRCO nas operações "Leão da Terra" e "Bajara", que resultaram na prisão de mais de 40 pessoas e na apreensão de cerca de 800 quilos de cocaína em 2008. Os traficantes e as drogas apreendidas deverão ficar recolhidos em Santarém à disposição da Justiça, aguardando possível transferência para Belém, em razão do prosseguimento das investigações.
Ao todo, oito pessoas foram presas na operação realizada na capital paraense e em Santarém, Baixo Amazonas. As prisões resultaram da decretação de mandados de prisão preventiva. Na tarde de segunda-feira (18), policiais civis da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) apreenderam, em Santarém, cerca de 105 quilos de cocaína, distribuídos em três sacos de sarrapilheira. As apreensões resultaram do desdobramento da operação Mosaico, em sua terceira fase.
A terceira fase da operação foi deflagrada a partir de 13 de maio deste ano, quando policiais civis da DRCO e da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), unidade vinculada à Divisão, deslocaram-se a Santarém para acompanhar a chegada de um carregamento de cocaína, que posteriormente seria enviado à capital paraense e a outros Estados.
Segundo o delegado João Bosco Rodrigues Júnior, diretor da DRCO, o casal preso em Belém estava responsável em receber os 105 quilos de cocaína. Em poder do casal, a equipe da DRCO apreendeu um carro de propriedade de Manoel; duas motos; cerca de R$ 19 mil em dinheiro; equipamentos eletrônicos; celulares; uma arma de ar comprimido, semelhante a uma pistola de calibre 40; e uma lancha, que pode ter sido usada no escoamento de drogas via fluvial. O delegado enfatizou que a DRCO irá aprofundar a investigação patrimonial do casal, para verificar bens que podem estar ligados ao tráfico de drogas. As ordens judiciais de prisão dos acusados foram decretadas neste mês.
"Manoel da Oficina" já tem passagem pela polícia por tráfico de drogas, assim como parte dos familiares dele, conhecidos como Família Rego. O casal preso, ressalta o delegado, tem participação nas mortes de dois peruanos, no ano passado. Os corpos foram desovados nas matas da estrada de acesso à feira da Ceasa, em Belém.
Santarém - policiais da DRCO contaram com apoio de policiais federais da Delegacia de Santarém, bem como de policiais civis da Superintendência Regional do Baixo e Médio Amazonas e do Núcleo de Inteligência Policial (NIP). Segundo o delegado Bosco, os esforços das equipes policiais possibilitaram a apreensão do carregamento de cocaína e as prisões dos traficantes de drogas liderados por Raimundo Iris Nunes Penha, o "Índio" ou "Raimundo Lira", um dos presos na operação.
Raimundo Iris tem atuação internacional e responde pelo crime de tráfico de drogas em cinco Estados brasileiros, além de ter dois mandados de prisão em aberto no Rio Grande do Sul e em Goiás. Juntamente com Raimundo, foram presos o filho dele, Adriano Melo Penha; Edson Conceição Mangabeira, conhecido por "Velho"; Vilsomar Oliveira Lameira, de apelido "Somar", responsável pelo suporte logístico em Santarém; João Maria Ramos, de apelido "Jango", prático de navegação que estava responsável por pilotar a embarcação de Manaus (AM) até Belém; e Samuel Rodrigues Ramiro, de apelido "Santiago", um dos consorciados do carregamento de droga.
Ramiro, juntamente com Raimundo Iris, fez o escoamento da droga de Cruzeiro do Sul (AC) até Santarém. Segundo as investigações, o carregamento de cocaína veio do Peru e entrou no Brasil pela fronteira do Acre, onde os traficantes adquiriram, nos arredores de Rio Branco, uma embarcação para escoar a droga pelos rios da Amazônia, até chegar a Santarém e, posteriormente, alcançar os destinos finais.
As investigações conduzidas pela DRCO foram originadas em Santa Izabel do Pará, em virtude do envolvimento de internos custodiados no Centro de Recuperação de Americano (CRA). As ações resultaram nas apreensões e prisões decorrentes da primeira, segunda e terceira fases da operação Mosaico.
A quadrilha presa em Santarém tem ramificações com as quadrilhas desmembradas pela DRCO nas operações "Leão da Terra" e "Bajara", que resultaram na prisão de mais de 40 pessoas e na apreensão de cerca de 800 quilos de cocaína em 2008. Os traficantes e as drogas apreendidas deverão ficar recolhidos em Santarém à disposição da Justiça, aguardando possível transferência para Belém, em razão do prosseguimento das investigações.
Ascom - Polícia Civil
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