Representantes da Companhia de Habitação do Pará (Cohab), arquitetos e integrantes de movimentos sociais urbanos participaram na sexta-feira (22) de debate sobre assistência técnica gratuita para construção de casas populares, na sede da Caixa Econômica Federal (CEF). A tônica das discussões foi a necessidade de regulamentar no Estado a Lei Federal 11.888, de 24 de dezembro de 2008, que garante à população de baixa renda assistência de profissionais especializados na construção de residências.
O tema voltou a ser discutido por arquitetos e integrantes de movimentos sociais em função de a Câmara dos Deputados ter aprovado recentemente mudanças relacionadas ao Programa Minha Casa, Minha Vida, possibilitando que as famílias beneficiadas possam também adquirir lotes urbanizados. "Com essa iniciativa, criam-se novas perspectivas no âmbito da moradia. Quem ganha um lote urbanizado precisa construir uma casa que lhe garanta conforto, e é aí que entra a assistência técnica, garantindo a essas famílias realmente qualidade de vida", disse Ângelo Arruda, presidente da Federação Nacional dos Arquitetos.
A gerente de Planejamento da Cohab, Ana Carolina Holanda, lembrou que a política habitacional sofreu mudanças importantes em favor da população mais carente, mas destacou que a execução dessa nova política é ainda um desafio para o governo. "A habitação nunca recebeu tantos recursos como agora. O volume de trabalho para atender a população também aumentou, o esforço tem sido grande para cumprir essa nova responsabilidade, mas ainda estamos aprendendo com esta experiência, que exige dos profissionais uma consciência social bem maior", destacou.
Necessidade - Estudos realizados em 2004 pelo IBGE detectaram que 77% das construções erguidas em todo o país não tiveram orientação técnica, resultando em moradias mal planejadas e sem o conforto adequado.
Segundo pesquisa do Departamento de Conforto Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina, realizada em todo o Brasil, a origem de grande parte das doenças que atingem a população de menor renda está nas condições inadequadas de habitação - casas pequenas demais, sem janelas, sem ventilação e rede de esgoto sanitário.
O tema voltou a ser discutido por arquitetos e integrantes de movimentos sociais em função de a Câmara dos Deputados ter aprovado recentemente mudanças relacionadas ao Programa Minha Casa, Minha Vida, possibilitando que as famílias beneficiadas possam também adquirir lotes urbanizados. "Com essa iniciativa, criam-se novas perspectivas no âmbito da moradia. Quem ganha um lote urbanizado precisa construir uma casa que lhe garanta conforto, e é aí que entra a assistência técnica, garantindo a essas famílias realmente qualidade de vida", disse Ângelo Arruda, presidente da Federação Nacional dos Arquitetos.
A gerente de Planejamento da Cohab, Ana Carolina Holanda, lembrou que a política habitacional sofreu mudanças importantes em favor da população mais carente, mas destacou que a execução dessa nova política é ainda um desafio para o governo. "A habitação nunca recebeu tantos recursos como agora. O volume de trabalho para atender a população também aumentou, o esforço tem sido grande para cumprir essa nova responsabilidade, mas ainda estamos aprendendo com esta experiência, que exige dos profissionais uma consciência social bem maior", destacou.
Necessidade - Estudos realizados em 2004 pelo IBGE detectaram que 77% das construções erguidas em todo o país não tiveram orientação técnica, resultando em moradias mal planejadas e sem o conforto adequado.
Segundo pesquisa do Departamento de Conforto Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina, realizada em todo o Brasil, a origem de grande parte das doenças que atingem a população de menor renda está nas condições inadequadas de habitação - casas pequenas demais, sem janelas, sem ventilação e rede de esgoto sanitário.
Mailza Lisboa - Cohab
Parabéns pelo seu Blog.
ResponderExcluirAproveito para dar uma dica sobre sistema construtivo:
Dê uma olhada em: www.tecwall.com.br.
Acho que é o sistema mais inteligente que há no Brasil.
Também utiliza formas de plástico, mas que não ficam incorporadas `a alvenaria e são reaproveitadas por 50 vezes.
No final, o plástico é reprocessado e começa um novo ciclo.
O que eu gostei é que a forma não requer estrutura complementar, como as de alumínio e de plástico existentes no mercado.
Grande abraço,
Fabio