Ninguém consegue entender o que de fato aconteceu naquela tarde de domingo, no Mangueirão, na primeira partida da final, quando o Paysandu aplicou impiedosamente a maior goleada do Parazão. E justamente contra o São Raimundo, considerado, até então, o melhor time do campeonato.
Hoje (terça-feira), dirigentes do Pantera lançaram acusações contra o pessoal do hotel onde a delegação alvinegra ficou hospedada. Eles acusam que colocaram sonífero (ou alguma outra droga) na comida e bebida dos jogadores, pois, segundo os cartolas, os atletas estavam praticamente dormindo em campo.
De fato, o que se viu foi um time apático, sonolento e sem inspiração. Longe daquele esquadrão alvinegro que massacrou os adversários e encantou a todos com um belo futebol e um esquema tático imbatível. Mas lançar tal afirmação, desmerecendo os méritos do adversário, é pura irresponsabilidade, sobretudo quando não se tem como provar tal acusação. Ainda mais quando a equipe santarena tem um retrospecto negativo diante dos bicolores.
O próprio treinador Valter Lima afirma que foi muito estranho seus comandados estarem apagados durante toda a partida. E que o goleiro Labilá, um dos melhores do campeonato, passou o jogo inteiro molhando a cabeça para não dormir em campo.
No intervalo do primeiro tempo, quando a equipe desceu para os vestiários, a maioria dos jogadores caiu num sono profundo, só acordou depois de muita insistência.Será, que a equipe caiu no golpe ‘Boa Noite Cinderela’?
O advogado André Cavalcante é um dos que defende essa tese e está investigando minuciosamente o caso. “Pelo Remo, Paysandu e Tuna Luso, em Belém, tem gente que é capaz de qualquer coisa para defender os interesses dos times da capital. Já pensou ser derrotado por um time do interior na final?”, questionou um dirigente do Pantera.
Blog do Espalha Brasa
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