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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Situação da área do Juá será discutida em Audiência Pública

Foto: Manuel Dutra
Está marcada para o dia 26 de setembro, na Câmara Municipal de Santarém, a audiência pública requerida pela vereadora Ivete Bastos (PT) para discutir a situação da área do Juá que tem sido alvo de devastação ao longo dos últimos anos e sofreu impactos ambientais com o projeto de loteamento da empresa Buriti.
A audiência pública foi proposta pela vereadora petista depois que ela foi procurada pelo Movimento dos Trabalhadores que Lutam por Moradia que querem informações concretas a respeito das providências tomadas pelo poder público em relação à área do entorno do lago do Juá.
“Ninguém nos diz nada. O poder público parece que está de braços cruzados enquanto o Juá padece por conta do processo de erosão na área onde a Buruti quer fazer o loteamento. A situação só não está pior porque nós conseguimos na Justiça que a obra fosse embargada e o governo do estado assumiu a parte do licenciamento. Mas ninguém nos informa em que pé as coisas estão, e, nós enquanto sociedade, temos todo o direito de saber. Afinal, o Juá é um patrimônio ambiental dos santarenos”, declarou Margareth Ferreira, membro do Movimento dos Trabalhadores que Lutam por Moradia.
Para a audiência pública, deverão ser convidados representantes da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Ambiente, Ibama e Ministério Público.
Na última visita que fez a Santarém, o secretário estadual de Meio Ambiente, José Alberto Colares, informou que a Sema vai propor a Buriti, a assinatura de um TAC (Termo de Ajuste de Conduta). A empresa deverá destinar uma área de 36 hectares no entorno do lago para implantar o projeto do Centro de Convenções, uma unidade da Ufopa e uma unidade do município para fazer o controle e a proteção daquela área.
Outra exigência da Sema, é que a Buriti apresente um plano de reflorestamento da área desmatada. O que a empresa definiu como área pública no loteamento, ela terá que reflorestar com espécies que sejam emblemáticas no município.
Segundo Colares, a Sema também vai exigir a correção topográfica na área e as drenagens profundas em função do prejuízo ocorrido, como desmatamento e desmoronamento de terras. Além, do projeto de tratamento de água e esgoto do loteamento que deve atender o município.
oestadonet.com.br

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