Tem gente que mesmo com repetida derrotas nas urnas insiste em fazer parte do processo político de Itaituba e pra não desaparecer do cenário político concede entrevistas hilárias e catastróficas, revelando o porque de ser sempre derrotado nas urnas, senão vejamos...
Em entrevista ao Jornal do Comércio de Jota Parente, o bi-derrotado Valmir Climaco, até parece um membro do greepeace, pois só fala em acabar com o desmatamento e coisas do gênero, sendo que o mesmo é conhecido na região por práticas nada ecológicas.
Outro absurdo foi afronta a direção do PMDB quando afirma que não irá acompanhar o PMDB se o mesmo vir apoiar Ana Júlia, pois o madereiro com tom de arrogância, típico dos ignorantes, afirma que faz política com seu próprio dinheiro e não com o dinheiro do PMDB e de Jader Barbalho.
Diz mas insanidades o bi-derrotado, afirma que o PT não tem palavra e que não cumpre acordos e que o Estado do Pará não aguenta mais quatro anos com Ana Júlia no governo...
Leia abaixo trechos da entrevistas do madeireiro Valmir Climaco ao Jornal do Comércio:
POLÍTICA
JC - Como vai sua atividade política?
Valmir - A política é uma coisa que está no sangue. Eu estou observando como fica o jogo para o ano de 2010, quando teremos eleição para deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da República. Com certeza o PMDB deverá vir com nosso líder maior, o deputado Jader Barbalho, que eu espero que seja o nosso candidato a governador.
O PMDB nesta região se fortaleceu muito nos últimos dois anos e hoje temos um partido muito forte aqui.
O momento é muito bom para o PMDB, tanto em nível de Brasil, quanto no Estado do Pará, onde o deputado Jader Barbalho aparece muito bem nas pesquisas, o que nos deixa otimistas quanto à sua participação na próxima eleição para o governo. Assim acontecendo, não tenho dúvidas de que a gente vai lançar um candidato a deputado estadual e outro a deputado federal aqui da região, podendo isso passar por negociação com os partidos que deverão fazer parte da coligação do PMDB na próxima eleição.
JC - Você entende que este é o momento; que não existe razão para o seu partido não ter candidato ao governo do Estado.
Valmir - Até porque, se o PMDB não lançar candidato a governador o partido vai ficar desmoralizado. Se nós temos um candidato com a maioria das intenções de voto, bem à frente, se temos a presidência da Assembléia Legislativa, se temos diversos deputados estaduais, qual seria a razão para não termos um candidato cabeça de chapa?
Uma coisa que eu afirmo é que este Estado não aguenta mais quatro anos com essa governadora, que não tem feito uma boa administração e que não tem olhado para o nosso município. Qual a grande obra do governo de Ana Júlia em Itaituba? Será que ela vai transformar o Estado, incluindo Itaituba, num canteiro de obras? A gente tem que tirar o chapéu par o governo do presidente Lula. Se você for para a divisa com o Amazonas vai encontrar um grande número de equipamentos trabalhando na estrada. A mesma coisa acontece na estrada para o Mato Grosso e para Santarém.
JC - E se por ventura o PMDB acompanhar Ana Júlia na eleição para o governo do Estado, de novo?
Valmir - Eu faço política com o meu dinheiro, gastando o meu tempo. Não é dinheiro do PMDB, nem do deputado Jader Barbalho, para o qual espero pedir votos na próxima eleição para o governo do Pará. Sou partidário e sou leal. Mas, nesse barco eu não entro. Nâo sento à mesa para conversar com o PT, mesmo porque eu atribuo grande parte da culpa por eu não ser prefeito de Itaituba, atualmente, ao Partido dos Trabalhadores.
Eu fiz um acordo em 2006 com o PT, via Afábio Borges, que não cumpriu o que tínhamos acertado. Em 2008 ele lançou-se candidato a prefeito, tirou uma mixaria de votos, o que com certeza nos atrapalhou. A gente precisa ter aliados com os quais se possa conversar com franqueza, cedendo de um lado e de outro; não, aliados que não cedem.
Não podemos apenas fazer escada para os outros subirem. É preciso que haja parceria, de fato. Parceria tem que ser uma via de mão dupla, onde um ajuda o outro, um cede aqui, o outro cede ali. Parceria que só benefecia um lado não serve. É o exemplo do que está acontecendo no governo do Estado. O PMDB ajudou a eleger a governadora, mas foi colocado de lado.