Responsável por tornar o reggae uma das vertentes musicais mais escutadas mundialmente, Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley, que se hoje (6) estivesse vivo completaria 67 anos. E, embora tenha morrido precocemente, deixou um legado musical para milhares de fãs que, até hoje cultuam o ídolo e divulgam sua música.
Segundo a produtora cultural paraense Aline Monteiro, a Aline Cristal, foi em meados dos anos 70 que o reggae foi difundido e divulgado em Belém, por duas pessoas: Ricardo Massoud e Ras Margalho, que até hoje eles colaboram para esse difusão. Também contribuíram para isso o compositor, vocal e baterista da primeira banda de reggae paraense, a Cristal Reggae, Jessé James, e Joelson Moraes, chamado de Dj Arrastão nas festas de reggae.
Fãs e influenciados pela ideologia e canções de Bob Marley, que sempre faziam críticas sociais e defendiam a paz e a união, Aline Cristal, Dj Arrastão e Jessé James afirmam que viram o movimento regueiro nascer em Belém. "Antes quase não se escutava reggae em Belém. O ritmo que dominava a cidade era o merengue. Mas aí, quando o Massoud começou a trazer os primeiros ‘bolachões’ (vinis) do Bob Marley, as pessoas começaram a gostar. Surgia então, no início da década de 90, as primeiras casas de reggae: "Toca do Reggae", "Angusturas Bar, Rhimos Reggae Clube, Mansão do Reggae e Espaço do Reggae", revela a produtora. Quem desejar conhecer o trabalho desses "seguidores" de Bob Marley, que fizeram dele suas carreiras profissionais, pode ir aos domingos, nos estabelecimentos Açaí Biruta e Solamar, sempre às 19h. A festa "Tributo a Bob Marley" vai relembrar os grandes sucessos do artista jamaicano.
bob falou
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