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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Vereador promete lutar para que a região tenha retorno com implantação de hidrelétrica

Os vereadores Dayan Serique (PPS) e Rogélio Cebulisk (PSB) estiveram na última quinta-feira, 26, no município de Itaituba, participando do Seminário sobre os Impactos Socioeconômicos e Ambientais do Complexo Tapajônico. O evento foi realizado na Associação Atlética Cearense e contou com a participação de empresários, políticos e a população em geral.
O Consórcio Tapajós é composto pelos municípios de Itaituba, Jacareacanga, Ruropólis, Aveiro, Trairão e Novo Progresso. A não participação dos municípios de Santarém, Belterra e Mojui dos Campos, causou uma certa estranheza, na sessão desta segunda-feira, da Câmara Municipal de Santarém. A questão foi levantada pelo vereador Dayan Serique que tem acompanhado as repercussões, tanto positiva, quanto negativa que as obras provenientes das hidrelétricas proporcionam à região.
O vereador disse que acha conveniente a criação de um novo grupo, formados pelos três municípios excluídos, para que em conjunto com a população, possam discutir o assunto. “Ou nós puxamos esse compromisso para discutir o complexo hidrelétrico, ou vamos ficar a ver navios”, reforçou.
Serique ressaltou a importância que o município de Santarém tem na região, principalmente no que se refere as questões de saúde. Hoje, a cidade abriga um grande número de pessoas que chega ao município em busca de tratamento. Por isso, é preciso que haja integração nas questões políticas, sociais, ambientais, com as pessoas que também estão em Santarém, Belterra, Mojui dos Campos.
A ideia de criar um novo consórcio foi aceita por outros vereadores. O presidente da Câmara, Henderson Pinto, sugeriu que os prefeitos dos três municípios sejam convidados para junto com os vereadores e representantes do empresariado local, discutam o assunto.
O objetivo em ampliar as discussões sobre a hidrelétrica do Tapajós é para tentar fazer acordos para que a população não tenha só prejuízos com a obra, uma vez que a hidrelétrica não beneficiará a região. “Precisamos encontrar formas, para que a nossa região também tenha retorno, disse o vereador, apontando o asfaltamento da BR 163, como principal forma de retribuição, além da construção de novos hospitais, escolas e casas populares, por meio de condicionantes feitos a partir de acordos feitos com o governo federal.

Lançada Pedra Fundamental do Parque de Ciência e Tecnologia do Tapajós

Na manhã deste domingo, 29, na sede da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) foi lançada a pedra fundamental do Parque de Ciência e Tecnologia do Tapajós (PCT-UFOPA). Participaram da solenidade, o prefeito Alexandre Von, o secretário de Estado de Promoção Social, Alex Fiúza de Melo, o reitor da UFOPA, Prof. Dr. Seixas Lourenço, e pesquisadores da UFOPA, UFRA, UFPA e de Universidades do Seminário Brasil-Alemanha de Desenvolvimento Sustentável, hoje, às 19h. O prefeito Alexandre Von considerou que o PCT será um divisor de águas no processo de desenvolvimento local e regional.
Na ocasião, a diretora do Parque, professora Patrícia Chaves, apresentou as seis áreas de pesquisas que serão priorizadas: produção familiar, pescado, óleos vegetais, fitoterápicos, produção animal (com destaque para bovinos e bubalinos) e energia limpa (com destaque para energia eólica e solar). 
O prefeito Alexandre Von parabenizou o lançamento do PCT e considerou que a Unidade será um divisor de águas no processo de desenvolvimento local e regional sustentável. “A economia verde regional, a partir de agora, será alicerçada na pesquisa, na ciência e na inovação tecnológica”, avaliou. 
O gestor santareno sugeriu um sétimo campo de pesquisa: a pesquisa em água potável para beneficiar a população ribeirinha de Santarém e dos municípios da região do Baixo-Amazonas e do Tapajós. A proposta foi acatada pela reitoria da UFOPA e coordenação do PCT. 
Início dos trabalhos de prospecção em água potável 
O prefeito informou que nesta segunda-feira, 30, a Prefeitura de Santarém e a empresa Construnorte, sediada no município, iniciarão a prospecção em 250 m para a captação de água potável na comunidade Costa do Tapará, região de várzea.
Fonte: Prefeitura de Santarém/Foto: Alaílson Muniz. Agência Pará

Pará realiza primeiro transplante de fígado da Região Norte

Foi realizado, na madrugada do último sábado, 28, no Hospital Porto Dias (HPD), o primeiro transplante de fígado do estado do Pará e Região Norte, um momento histórico para a medicina paraense, que até então só realizava transplante de córnea e rim. O beneficiado foi um jovem de 20 anos, morador de Tucuruí, que sofria com doença hepática crônica desde 2007 e recebeu o órgão de um jovem de 22 anos, vítima de acidente de motocicleta do município de Santarém.
A doação aconteceu coincidentemente no dia 27 de setembro, data em que se comemora o Dia Nacional de Doação de Órgãos. Nesse mesmo dia, uma equipe de cirurgiões de Belém embarcou rumo a Santarém para captar o órgão, que chegou à capital paraense no início da madrugada de sábado direto para a sala de cirurgia, onde o paciente receptor já aguardava para recebê-lo.
O cirurgião e coordenador da equipe que fez o transplante, Paulo Soares, informou que há oito anos a equipe médica vinha se preparando para esse momento. E relatou que a cirurgia teve duração de dez horas, contando com a participação de cinco cirurgiões, um intensivista e um hepatologista - na verdade uma equipe multidisciplinar - totalizando 12 pessoas. “O paciente está evoluindo satisfatoriamente, mas as primeiras horas após o transplante são fundamentais para evitar complicações, por isso ele permanece o tempo todo monitorado”, explicou o médico.
Paulo Soares lembrou que o Brasil tem o maior programa público de transplantes do mundo e é o segundo país que mais realiza esse procedimento, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, incluindo transplante com órgãos de falecidos e intervivos. "Porém, no que se refere ao transplante de fígado, aqui no Pará a prioridade é utilizar órgão de doador falecido, para evitar colocar um doador vivo em risco, o que não significa que esse procedimento não será feito futuramente", explicou.
Sobre a fila de espera por um fígado no Pará, Soares explicou que ela está sendo formada agora, porque até então todos os pacientes que precisavam de transplante de fígado tinham que ir para outros estados, como o Ceará. No entanto, no Pará, os médicos da área sabem da existência de 100 pacientes que precisam de transplante de fígado, porque nem todos têm condições de se deslocar para outros estados.
Por outro lado, o Pará sempre foi um captador de fígado e desde 2004 mais de 130 órgãos foram captados pelo Hospital Ophir Loyola (HOL) e disponibilizados à Central Nacional de Transplantes (CNT). O médico cirurgião informou, ainda, que conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 20 pessoas por cada grupo de um milhão de habitantes precisam de transplante em todo o mundo anualmente, daí a importância da doação de órgãos.
Ainda segundo Paulo Soares, para estabilizar o programa de translantes no Estado há necessidade de se aumentar a doação de órgãos, "por isso a população precisa se conscientizar que a doação é um procedimento seguro e bem feito. Está faltando a cultura da doação e para isso é fundamental o apoio da mídia, porque sem doação não há transplante”, afirmou. Na Amazônia, as principais causas que levam à necessidade de transplante hepático são as hepatites B e C. “O custo de uma doença hepática crônica é mais alto do que um transplante, e o transplante é a única forma de reverter esse quadro”, assegurou o médico.
Estatística – Este ano, o Pará realizou 155 transplantes de córnea e 29 de rim, mas há 580 pacientes na fila de espera por uma córnea e 904 por um rim. Para ser doador de órgão, basta que o indivíduo declare essa vontade e comunique a sua família.
Serviço: A Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO) funciona no Nível Central da Sespa. Informações: (91) 4006-4284
Fonte: Agência Pará

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Prefeita de Itaituba fala sobre os seus primeiros meses de governo

Prefeita Eliene Nunes
Entrevista cedida ao Jornal do Comércio do Jornalista Jota ParenteQuase nove meses se passaram desde que a prefeita Eliene Nunes assumiu o comando do município de Itaituba. Como tem sido frequente em muitos novos governantes, ela sofreu um rápido processo de desgaste, em virtude dos problemas que encontrou e pelo fato de não ter conseguido cumprir alguns compromissos de campanha para os quais foi criada uma expectativa de solução em curto prazo. Eliene recebeu o jornalista Jota Parente para uma longa conversa que rendeu a reportagem a seguir.
JC - Como a senhora avalia esse quase nove meses de governo?
Tivemos muitos pontos positivos, como a valorização dos servidores municipais, um dos nossos compromissos de campanha. Itaituba foi o único município no Brasil que concedeu um aumento salarial de 12%. Na Educação, nós aumentamos a hora atividade, de 25% para 33%. Essa foi nossa primeira preocupação.  
Nós estamos finalizando dois postos de saúde e conseguimos mais seis que já vão para processo licitatório. Entregamos duas escolas e uma creche na zona rural, demos prosseguimento na construção da escola de Moraes Almeida, retomamos a construção de dez quadras cobertas e na parte de infraestrutura a gente tem trabalhado para melhoras as condições das ruas onde não havia trafegabilidade. Ainda não tratamos da questão da pavimentação asfáltica, mas, isso foi uma preparação para chegarmos lá. Recebemos o governo com uma dívida muito grande no setor de iluminação pública. 
Já assumimos a administração com o grave problema da buraqueira na cidade, que ainda continua. Fizemos uma ação de tapa buracos, cujo resultado a gente sabe qual é. Mas, está programado o início do recapeamento de vias até o final deste mês. No interior, nós recuperamos várias estradas.
É natural que a população questione porque tem demorado tanto de acontecerem certas coisas. Eu respondo informando que a gente pegou uma prefeitura inadimplente. Tivemos que sanar esse grave problema, para poder o município voltar a receber verbas, tanto do governo estadual, quanto do governo federal. No começo, tivemos que nos virar apenas com a arrecadação municipal e os repasses constitucionais. 
Além de todos os problemas citados, ainda tivemos uma queda no repasse do FPM, que já era esperado este segundo semestre, mas, que veio muito maior do que se previa. E apesar de tudo isso, mantivemos a folha de pagamento em dia, hoje a prefeitura encontra-se adimplente e com crédito no comércio da cidade de Itaituba. Essa queda do FPM e a inadimplência foram dois dos maiores problemas que enfrentamos. JC - Que compromissos de campanha a senhora gostaria de já ter cumprido, mas, não cumpriu e porque motivos?
A questão dos médicos especialistas é uma questão que eu já gostaria de ter resolvido. Todavia, para ter alguns desses especialista, precisamos ter um Hospital Municipal devidamente equipado. Nosso hospital foi construído há muito tempo, tem poucos leitos e a gente precisa melhorá-lo. Nosso compromisso é ter cinco especialista residindo em Itaituba, em vez de vir aqui de vez em quando. 
Nós temos sido muito cobrados por isso, mas, gostaria de dizer que não se trata de um compromisso que tem que ser resgatado no primeiro ano de gestão, embora eu tenha consciência de que Itaituba precisa disso, e precisa logo. Eu fico triste de não ter podido resgatar esse compromisso até este momento. Mas, ele está entre os nossos desafios, e vamos atendê-lo logo que for possível.
JC - Prefeita, tem muita gente esperando o concurso público da prefeitura. Que notícias  a senhora tem a respeito do assunto?
Queremos realizar o concurso público no mês de dezembro. Estamos correndo para resolver a questão burocrática. A FADESP, que é a empresa responsável pela realização do concurso, está fazendo todos os levantamentos a respeito de custos, nós estamos verificando qual será o número de vagas ofertadas e em que secretarias, para que a gente possa cumprir. 
JC - Com orçamento apertado, como a administração vai fazer para evitar que a folha de pagamento fique inviabilizada após a admissão dos concursados?
Estamos fazendo o levantamento do impacto que isso vai ter na folha do município. Precisamos ter responsabilidade para tomar a decisão correta.
JC - Que secretarias deverão oferecer mais vagas?
A secretaria de Educação, que é a maior secretaria do município oferecerá o maior número, devendo ser seguida pela secretaria de Saúde, que também precisa preencher diversos cargos. Mas, haverá vagas para outras secretarias. Isso está sendo rigorosamente levantado. Até o final do mês deveremos remeter essas informações para a FADESP para que seja lançado o edital.
JC - A senhora tem uma boa relação com o governador Simão Jatene. O vice-governador Helenilson Pontes é presidente do seu partido, o PSD. Apesar disso, Itaituba continua esquecida pelo governo do Estado. O que se pode esperar desse governo?
Temos algumas obras do governo do Estado sendo realizadas aqui. A maior delas é o hospital regional, cuja obra está sendo iniciada. Temos, também, a recuperação do terminal hidroviário. Existe uma obra, da Cosanpa, que foi iniciadas, faz bastante tempo, a qual teve problemas, que é a expansão da rede de água na cidade. Eu tenho tratado dessa questão junto ao governo do Estado, podendo informar que está sendo providenciada uma nova licitação para que os trabalhos sejam retomados. 
Mais recentemente, depois que conseguimos resolver o problema da inadimplência do município, firmamos um convênio para a liberação de R$ 3 milhões para a aquisição de asfalto, o que não é muita coisa, porque se trata de uma matéria prima muito cara, mas, é um começo. Estamos encaminhando projeto para requalificação do hospital municipal, bem como novos equipamentos para o mesmo. Tudo isso, via governo do Estado.
JC - Ano que vem haverá eleições. Por antecipação já estão lhe criticando, porque a senhora teria se comprometido a apoiar candidatos de fora para deputado. Existe alguma verdade nisso?
Não tem nada definido, mas, eu tenho alguns compromissos com pessoas que se preocuparam com o futuro do município de Itaituba, como é o caso do deputado Júnior Ferrari,. que é do meu partido. Há a questão da fidelidade partidária, que eu vou ter que levar em consideração, porque o cargo não é meu, mas, do partido. Tem o caso de Joaquim Passarinho, que até agora não sei ao certo a que cargo ele vai concorrer, mas, eu sempre digo que Itaituba é muito grande e tem espaço para muitos outros. Eu sei da importância de termos candidatos daqui. Como faço parte de um grupo político, todas essas questões tem que ser tratadas, sem esquecer desse ponto que é a fidelidade partidária. 
JC - Quais são as notícias mais recentes sobre o início da obra de recuperação do perímetro urbano da Transamazônica?  
Eliene - Eu nunca deixei de acreditar que a gente conseguiria esse objetivo do governo federal assumir esse compromisso, porque é ele o pai dessa rodovia. Junto com o deputado federal Dudimar Paxiúba a gente teve algumas reuniões com o general Fraxe, do DNIT, que se tornou um amigo da gente nessa causa. 
Quando a gente conseguiu resolver esse problema em Brasília, no mesmo dia o pessoal do 8º e 9º BEC vieram olhar, tendo feito todo o levantamento, chegando à conclusão de que o valor da obra será de R$ 7 milhões. A previsão inicial para a liberação total dos recursos era de R$ 4,54 milhões. 
Vai ser feito tudo certinho, com a manutenção de ciclovia, preparação de acostamento e é uma obra que deve ser começada e concluída ainda este ano, ou no máximo em janeiro. A informação mais recente que eu tenho é de que até o final deste mês o pessoal do 8º BEC vai estar por aqui para começar a obra. Quem vai executar a obra é o 8º BEC, que vai aproveitar parte da estrutura do 9º BEC, de Miritituba, como a usina de asfalto, por exemplo.
Quanto a mundaça no valor final da obra, vale uma explicação para a população. Por se tratar do Exército, o DNIT fará o repasse da verba diretamente para o 8º BEC, sem necessidade de haver processo licitatório, Se fosse com empresas privadas, sim, teria que acontecer licitação.
JC - Uma outra questão bem atual, prefeita, diz respeito ao repasse pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, de novas competências para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Produção. Junto com esse considerável aumento de trabalho, virá alguma ajuda do governo do Estado para que o município tenha condições executar essas novas atribuições?
Com o pessoal que nós temos, não daremos conta de fazer tudo. O secretário Colares tem cobrado das empresas que estão vindo para Itaituba, a contribuição delas para ajudar na estruturação da nossa secretaria de Meio Ambiente. Principalmente agora que foi ampliado esse leque de atribuições. Mas, apesar dessa posição do secretário, nós sabemos que isso não é suficiente. Por isso, estarei viajando para Belém nos próximos dias para tratar desse assunto, a fim de que a gente possa conseguir apoio do governo do estado para que tenhamos condições de fazer um bom serviço. Não adianta apenas a gente fazer o trabalho de licenciamento do que nos é permitido, aqui. É imprescindível que tenhamos as ferramentas necessárias para fazer um trabalho com qualidade no atendimento dessas demandas. Não queremos, de jeito nenhum, por exemplo, correr o risco de legalizar uma atividade predatória, por falta de condições de fiscalizar in loco.
JC - Vai haver mudanças no seu secretariado, porque o Jornal do Comércio foi informado que acontecerá em breve?
Está em curso uma reforma administrativa. Estamos estudando mudanças em diretorias e talvez ocorram mudanças de mais secretários. Tudo isso está sendo feito com muito critério, com o objetivo de atender às demandas de nossa sociedade. Na hora certa eu vou informar o que muda, onde muda. 
JC - A falta de resultados práticos nas audiências públicas dos portos tem gerado muitas críticas na Câmara. Como vão as conversas da administração com essas empresas?
Desde que assumimos temos conversado muito a esse respeito.Tivemos várias reuniões com a Associação dos Portos, junto com o secretário de Meio Ambiente do Estado, José Colares. Há cerca de vinte dias eu participei de uma reunião na qual voltou a ser falado que, se não houver o atendimentos das condicionantes que o município está estabelecendo, dentro do que seja possível para as empresas atenderem, não vai ser expedida nenhuma licença de operação para as empresas. Essa é a palavra do secretário José Colares,  que já deixou isso bem claro para todas as empresas. 
Algumas empresas tem sido mais resistentes às propostas que nós apresentamos, com o objetivo de atender a demanadas urgentes de Miritituba. Temos preocupação com a saúde. Por isso, é fundamental a gente consiga fazer investimentos no Hospital Municipal, temos preocupação com a segurança. Nessa área da saúde, vamos ter a construção de duas unidades de saúde, sendo uma em Miritituba e outra em Moraes Almeida, já visando ao aumento da demanda por esse serviço. Cada unidade dessas vai custar R$ 1,4 milhão para o Estado. A licitação para as duas obras já vai ser feita em poucos dias. Eu espero que as empresas tenham a sensibilidade de que, se não houver investimentos com a ajuda delas, para que a gente possa fazer os investimentos inadiáveis, tanto em Miritituba, quanto no município, vai ficar difícil.
Dentre as reivindicações que fizemos, está a questão do abastecimento de água em Miritituba, a construção de uma praça nesse distrito, o Plano Diretor do município e o aterro sanitário.
JC - As empresas estão fazendo jogo duro?
Na verdade, nós apresentamos nossa proposta de 10% do que eles estão investindo na construção dos portos. Esse percentual visa ao atendimento das demandas apresentadas. As empresas acharam a proposta muito alta. Mandamos uma segunda, de 5%, da qual ainda não recebemos resposta. Temos uma reunião marcada para esta semana, em Belém, onde a gente espera ter alguma posição. Estamos contentes por termos esses investimentos, esse pessoal tem pago seus impostos em dia, mas, não podemos permitir que volte a acontecer o que já ocorreu em nosso município, como no ciclo do ouro. Nossa maior esperança reside na firmeza do secretário de Meio Ambiente, que garantiu que só expedirá licença se as condicionantes forem atendidas.
JC - Ainda nesse terreno das contrapartidas, o governo federal respondeu ao governo do Estado, que os estudos para as hidrelétricas do Tapajós se prenderão somente aos aspectos ambientais. Quanto às questões socias mandou o Estado se virar. O que vai ficar para Itaituba, além dos problemas sociais, prefeita?
Foi por conta disso que nós formamos o Consórcio Tapajós, no qual seis municípios estão unidos para buscar as contrapartidas referentes a essas hidrelétricas. Já fizemos uma visita a Valter Luiz Cardeal de Souza, diretor da Eletrobras, que nos recebeu muito bem. Ele nos deu boas notícias, tendo nos informado que deveremos estar com todas as nossas demandas prontas para apresentar nas audiências públicas, pois é nelas que tudo será amarrado.
O investimento será muito elevado. E nós temos consciência de que, se nós não nos anteciparmos, os prejuízos do município serão enormes, pois haverá um aumento populacional muito grande e precisaremos estar prepados para enfrentar a situação. Nós vamos lutar, e eu tenho certeza de que a população vai estar junto com a gente. O que não pode é apenas usufruirem dos nossos recursos naturais em troca de nada, como já aconteceu. Nós já passamos por situações de exploração, como no tempo do ouro, mas, para o município ficaram muito mais os problemas do que benefícios. 
JC - Dias melhores virão?
Eu confio em Deus, que sim. Vamos trabalhar firme para cumprir os compromissos de campanha. Peço um pouco de paciência, porque o governo é de quatro anos. Eu quero escrever uma bonita história de trabalho, de mudanças no nosso município até o final do nosso mandato. Eu asseguro que iremos, sim, cumprir todos os compromissos durante a campanha e que estão em nosso programa de governo.
Fonte: Gilson Vasconcelos

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Seminário vai discutir impactos socioambientais do Complexo Tapajós



Acontece a partir da 19h de hoje, 26, no município de Itaituba, o Seminário sobre os Impactos Socioeconômicos e Ambientais do Complexo Tapajós. O encontro será realizado na Associação Atlética Cearense, a partir das 19h.
O Seminário tem como objetivo discutir com o setor empresarial, industrial e outras atividades produtivas rurais do município e representatividades políticas de Itaituba e Região, para a nova realidade regional, considerando as alterações/influências positivas e negativas impostas pelo mega empreendimento Complexo Hidrelétrico do Tapajós.
Vereador Dayan Serique
O evento contará com a presença de representantes do Gabinete da Casa Civil da Presidência da República, diretores da Eletrobrás, Eletronorte, Governo do Estado, Ministério Público Federal e Estadual, parlamentares municipais, estaduais e federais, assim como prefeitos dos municípios da região, que fazem parte do Consórcio Tapajós e da sociedade civil do Oeste do Pará. Os vereadores Dayan Serique e Rogério Cebulisk estão representando o município de Santarém, no Seminário. Aliás, a construção de hidrelétricas na região já foi alvo de muitas discussões na Câmara Municipal, uma vez que os parlamentares estão preocupados com a forma como esse tipo de empreendimento é implantado.
Para Dayan Serique é importante que a população tenha vez e voz nesses processos. “Não se pode determinar uma obra dessa, sem uma consulta pública”, afirmou ele, reforçando que a sociedade precisa saber quais os investimentos estruturais vão ser implementados na região, antes que estas obras aconteçam e qual o retorno positivo para à população. 

O Seminário é promovido pelo Consórcio dos Municípios do Tapajós, a FAMEP, a CDL-Itaituba e a Associação Comercial.

Mobilização Nacional Indígena prevê manifestações em vários pontos do País

Prevista para a semana entre os dias 30/9 e 5/10, a Mobilização Nacional Indígena vai promover manifestações em vários locais do País.  Estão confirmados atos em pelo menos quatro capitais (Brasília, São Paulo, Belém e Rio Branco), além de cidades no interior (veja programação abaixo).A mobilização foi convocada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) para defender a Constituição, os direitos de povos indígenas e tradicionais e o meio ambiente. No dia 5/10, a Carta Magna completa 25 anos.O objetivo é protestar contra o ataque generalizado aos direitos territoriais dessas populações que parte do governo, da bancada ruralista no Congresso e do lobby de grandes empresas de mineração e energia. Mesmo depois dos protestos de abril deste ano, quando centenas de indígenas ocuparam o plenário da Câmara e a frente do Palácio do Planalto, seguem as tentativas de destruir o artigo 231 da Constituição, que assegura os direitos dos povos indígenas sobre suas terras.Centenas de projetos tramitam no Congresso para restringir os direitos de populações indígenas, de quilombolas e de outras populações tradicionais sobre suas terras, além de tentarem impedir a criação de unidades de conservação. Entre eles, estão as Propostas de Emenda Constitucional (PECs) 215/2000 e 38/1999, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 227/2012 e o Projeto de Lei (PL) 1.610/1996.O governo de Dilma Rousseff tem o pior desempenho na demarcação de Terras Indígenas (TIs) desde a redemocratização. Mesmo assim, pretende dificultar ainda mais a criação de novas áreas com mudanças nos processos demarcatórios. A Portaria 303 da Advocacia-geral da União (AGU) também restringe drasticamente os direitos territoriais indígenas. Ao mesmo tempo, o governo federal segue financiando com bilhões de reais o modelo agrícola baseado no latifúndio, que concentra renda e terra, emprega pouco, abusa dos agrotóxicos, expulsa do campo trabalhadores rurais, camponeses, populações indígenas e tradicionais.A Mobilização Nacional Indígena é apoiada por organizações indígenas e indigenistas, como o Instituto Socioambiental (ISA), o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e o Centro de Trabalho Indigenista (CTI), mas também por outros movimentos sociais e organizações da sociedade civil, como o Greenpeace, a Coordenação Nacional de Comunidades Quilombolas (Conaq) e o Movimento Passe Livre (MPL).
Programação nacional de manifestações já confirmadas
Terça, 1/10Às 16h – Ato Público em frente ao Congresso Nacional, Brasília (DF)
Quarta, 2/10, quartaÀs 17h – Ato Público em frente ao Masp, av. Paulista, São Paulo (SP) Às18h – Ato Público na Faculdade Metropolitana da Amazônia (Famaz), Av. Visconde de Souza Franco, n° 72, Bairro Reduto (Doca), Belém (PA) Todo o dia – Encontro dos Povos Indígenas de Roraima no abraço a Roraima e comemoração dos 25 anos de aniversário da Constituição, comunidade Sabiá, município de Pacaraima
Quinta, 03/10>às 8h – Marcha de Resistência dos Tapeba e de outros povos indígenas do Ceará, concentração na Praça da Matriz de Caucaia, região metropolitana de Fortaleza (CE)
Sexta, 4/10às 7h – Concentração em frente à Casa dos Povos Indígenas, antigo Espaço Kaxinawa, Av. Ceará, Centro, Rio Branco (AC). 

Fonte: ISA



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Dayan Serique pede a criação de um Fundo Municipal para o Esporte

Dayan Serique vai acompanhar tramitação da criação do Bolsa Talento.
O vereador Dayan Serique (PPS), participou na manhã de hoje, 25, de uma reunião com outros vereadores, o atleta Valter Lima, e o titular da Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Laser (Semjel), Erasmo Maia. O objetivo foi discutir e ouvir esclarecimentos sobre as readequações administrativas que estão sendo realizadas pela Semjel a respeito da subvenção esportiva denominada de ‘Bolsa Atleta’.

Na oportunidade, Dayan Serique solicitou a criação de um Fundo Municipal para o incentivo ao esporte e questionou sobre demandas apresentadas por alguns atletas que estavam sendo beneficiados pela bolsa, mas que perderam o subsídio. O secretário informou que o Bolsa Atleta é uma subvenção antes disponibilizada para 21 atletas santarenos de diferentes esportes. No entanto, a metodologia de repasse do subsídio financeiro aos atletas vinha ocorrendo de forma errônea, o que poderia configurar até crime de improbidade administrativa.

“O Bolsa Atleta não existia. Não havia instrumento legal. O atleta recebia um salário como professor, mesmo não sendo. E tinha de participar de competições sem prestar contas. O que nós estamos fazendo e criar um instrumento legal. Já está em tramitação na Câmara Municipal o Bolsa Talento, que é o nome que vamos passar a chamar. Será regulamentado e criado todo um processo de adequação para listarmos esses atletas e realizarmos o repasse do benefício”, explicou Erasmo. “Queremos que exista um instrumento legal, a lei nesse caso, para que não possamos ser acusados até de improbidade administrativa”, acrescentou o secretário.

O vereador Dayan Serique, que é grande incentivador dos eventos esportivos realizados em Santarém, disse que a minuta do projeto mencionado por Erasmo Maia está tramitando na Procuradora Jurídica do legislativo municipal. O parlamentar disse ainda que vai trabalhar para que a tramitação do projeto de lei que vai regulamentar o Bolsa Talento seja realizado o mais rápido possível, com o objetivo de favorecer os atletas que dependem desse benefício para treinar e consequentemente participar de competições.

“Sabemos da importância e da preocupação do secretário em trabalhar dentro da lei e de forma transparente por isso participamos dessa reunião. Vamos trabalhar no sentido de agilizar a aprovação desse projeto de lei para que nossos atletas não sejam prejudicados. Sabemos ainda que por trás de toda conquista existe muito treinamento e muita dedicação desses atletas. Daí, a importância do Bolsa Talento que será criado. Vamos acompanhar de perto esse processo para que ninguém saia perdendo e para que a lei também seja respeitada”, declarou Dayan Serique.

Assessoria Parlamentar

Seduc elabora plano para ampliar a educação integral no Estado

A construção de um plano estadual para a educação integral da rede estadual de ensino foi o tema do I Encontro Diálogos sobre Educação Integral, promovido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) nesta terça-feira (24), no auditório do Centro Integrado de Inclusão e Cidadania (Ciic), em Belém. O evento reuniu cerca de 200 representantes de diferentes setores da sociedade, de universidades, empresas privadas e da sociedade civil. Segundo o Plano Nacional de Educação, as redes de ensino devem oferecer, até 2020, educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, alcançando pelo menos 25% dos alunos da educação básica. Para atingir a meta, a rede estadual deu início à construção do plano que será apresentado até dezembro deste ano. Para dar subsídios a essa discussão, o encontro teve a apresentação da experiência do programa Escola Integrada, da secretaria municipal de ensino de Belo Horizonte (MG), considerada referência nacional no assunto. Implantado em 2007, o programa mineiro vem atravessando gestões, e se tornou uma política pública, que beneficia hoje mais de 50% dos alunos da rede municipal, com a ampliação do horário de atendimento quatro para nove horas diárias. O programa Escola Integrada, explicou a gerente de articulação da política educacional da secretaria de educação de Belo Horizonte, Rosa Vani Pereira, começou com um projeto piloto em 30 escolas, envolvendo dois mil estudantes. Atualmente, atende cerca de 65 mil estudantes de 187 escolas municipais. “Todas as escolas são integradas ao programa, mas quem garante a participação do estudante é a família por meio de adesão”, disse. O programa tem parcerias de universidades, fundações, empresas privadas e museus, que colaboram com monitores, estagiários ou profissionais, no atendimento e acompanhamento dos alunos. As atividades ocorrem foram do ambiente escolar, em parques e museus, entre outros ambientes, proporcionando uma formação mais completa. Segundo a diretora de Educação Infantil e Ensino Fundamental da Seduc, Ana Cláudia Hage, a rede estadual ampliará o modelo de educação integral. “Temos até dezembro deste ano para formalizar o nosso plano estadual. Na rede, a educação integral já está implantada, no modelo escolar. Queremos ampliar essa forma de atendimento para o modelo que inclui as atividades do programa Mais Educação e para o modelo de parceria, como funciona em Belo Horizonte”, afirmou, destacando que a ampliação desse atendimento é um dos objetivos do Pacto pela Educação do Pará.

Quilombolas de Oriximiná denunciam o avanço da MRN em suas terras

Lideranças quilombolas do município de Oriximiná vão à reunião do Fórum Quilombola do Baixo Amazonas com um apelo urgente: apoio para barrar a expansão da exploração minerária em suas terras. A expansão das atividades da Mineração Rio do Norte ameaça as terras quilombolas Alto Trombetas e Jamari/Último Quilombo/Moura, onde vivem cerca de 330 famílias distribuídas em 13 comunidades. São mais de 30 mil hectares de terras quilombolas que podem ser destinados à retirada de bauxita. A Mineração Rio do Norte (MRN) é a maior produtora de bauxita (matéria prima do alumínio) do Brasil, e opera na região de Oriximiná desde 1979. A MRN é composta por oito empresas acionistas: Vale do Rio Doce, BHP Billiton, Rio Tinto Alcan, Companhia Brasileira de Alumínio, Alcoa Alumínio, Alcoa World Alumina, Hydro e Alcoa Awa Brasil Participações. A empresa já conta as licenças do DNPM e do Ibama para exploração do platô Monte Branco parcialmente incidente no Território Quilombola Jamari/Último Quilombo/Moura. E, em 2012, a MRN requereu autorizações para exploração de sete novos platôs sobrepostos às Terras Quilombolas Alto Trombetas e Jamari/Último Quilombo/Moura. As autorizações para lavra e pesquisa têm sido concedidas pelo governo federal sem o consentimento livre, prévio e informado dos quilombolas que vivem nessas áreas. Os quilombolas não têm sequer recebido informação adequada sobre os planos e impactos da exploração minerária. A demora na efetivação da titulação coloca os quilombolas em situação de maior fragilidade frente às ameaças de exploração minerária. Por isso os quilombolas reivindicam: Imediata paralisação dos empreendimentos da Mineração Rio do Norte em seus territórios - inclusive os estudos geológicos e de impacto ambiental. Nenhuma autorização do governo à MRN até a titulação de suas terras. Imediata publicação dos relatórios da Terra Quilombola Alto Trombetas tecnicamente aprovado desde abril de 2013. Imediata finalização do relatório de identificação das Terras Quilombolas Jamari/Último Quilombo/Moura. Sobre o Fórum O Fórum Quilombola do Baixo Amazonas foi criado em abril de 2013 com o objetivo de favorecer a comunicação entre as associações quilombolas, entidades parceiras e o Ministério Público, além de facilitar o diálogo dos quilombolas com os diferentes órgãos do governo federal, estadual e municipal. Reunião do Fórum Quilombola do Baixo Amazonas Data: 25 de setembro a partir das 14:30 horas Local: Centro de Formação Santa Isabel da Hungria - Travessa Sorriso de Maria, nº 246 - Santarém. Ascom MPF

terça-feira, 24 de setembro de 2013

VI Salão do Livro: Reunião Define 60 Atividades Locais

Foi realizada na manhã desta terça-feira, 24, a terceira reunião do VI Salão do Livro da Região do Baixo Amazonas, participaram representantes de 18 Instituições entre privadas e públicas. Foram definidas 60 atividades a serem desenvolvidas pelas instituições locais. 
As atividades giram em torno das ações das rodas de conversas, lançamento de livro, encontros literários, apresentações culturais/musicais, oficinas com ênfase na saúde/educação, palestras e ações do Instituto Histórico e Geográfico do Tapajós, o IHGTap. O evento literário será realizado de 1º à 10 de novembro, no Espaço Pérola sob coordenação da Secretaria de Estado de Cultura (Secult/PA) e da Prefeitura Municipal de Santarém (PMS).

Governo do Pará anuncia estratégia para frear desmatamento especulativo

O Governo do Pará anunciará nesta terça-feira (24) uma nova medida contra o desmatamento no Estado. Durante a 11ª Reunião do Comitê Gestor do Programa Municípios Verdes (PMV), será assinado o decreto que estabelecerá uma limitação administrativa sobre todas as áreas ilegalmente desmatadas em território paraense. A medida visa frear o processo de desmatamento especulativo identificado na região sudoeste do Estado, tornando essas áreas bloqueadas e impedindo que os órgãos públicos forneçam a elas licenças, autorizações, serviços ou outros benefícios que possibilitem o funcionamento de atividades causadoras de desmatamento.
O secretário Justiniano Netto, coordenador do Programa Municípios Verdes, explica que, “para estas áreas, os órgãos públicos estaduais não mais concederão quaisquer tipos de licenças ou serviços. O Instituto de Terras do Pará (Iterpa) não concederá mais títulos, a Secretária Estadual da Fazenda (Sefa) não mais emitirá nota fiscal avulsa, a Adepará (Agência de Defesa Agropecuária) não expedirá a Guia de Transporte Animal (GTA), o Banpará (Banco do Estado) não poderá realizar financiamentos. A administração pública não fará qualquer tipo de contrato e nem concederá qualquer incentivo fiscal”.
O decreto estabelece que o Programa Municípios Verdes (PMV) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) escolherão os critérios técnicos para realizar o monitoramento das áreas sob suspeita de desmatamento, e a Sema divulgará a lista aos demais órgãos do Estado.
Dinâmica - Nos últimos meses, o Pará tem registrado um aumento no percentual de desmatamento, sobretudo na região sudoeste, que acontece, em sua maioria, sobre terras públicas devolutas, que são áreas ainda não destinadas pelo poder público, seja estadual ou federal. Trata-se de um desmatamento especulativo fundiário, no qual o infrator avança sobre a floresta pública, desmata e nela implanta alguma atividade produtiva, geralmente a pecuária, para tentar justificar a ocupação da área.
A operação ocorre no período chuvoso para escapar à fiscalização, devido à incidência de nuvens que dificultam a detecção do desmatamento por satélite.  Quando o alerta de desmatamento é acionado, normalmente no período de seca, o dano já foi causado e a fiscalização dificilmente encontra o responsável no local.
Passado algum tempo, o real interessado e mandante do desmatamento tenta legitimar a ocupação, abrindo um cadastro sanitário na Adepará, para ter acesso à GTA; buscando a inscrição na Sefa, para a emissão de Notas Fiscais; fazendo a declaração de ITR (Imposto Territorial Rural) e recolhendo o imposto, e, principalmente, ingressando com o pedido de regularização no órgão fundiário competente (Terra Legal ou Iterpa). O objetivo, ao final, é estabelecer o domínio sobre a área e obter a titulação do imóvel rural, transformando a posse ilegal da área pública em propriedade privada.
Para combater essa prática, o Estado usará a limitação administrativa. “Queremos mandar uma mensagem muito clara para esse agente criminoso, que insiste neste tipo de desmatamento: o Estado do Pará não mais legitimará ou autorizará qualquer atividade em áreas identificadas como desmatadas. E qualquer licença ou titulação que tenha sido expedida poderá ser revogada”, reitera Justiniano Netto.
Fonte: Agência Pará

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Santarém ganha 20 Câmeras de videomonitoramento

A Prefeitura de Santarém e o governo do estado do Pará, através da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SEGUP), entregaram nesta segunda-feira, 23, as primeiras 20 câmeras de videomonitoramento que irão auxiliar a estratégia de segurança pública em Santarém. Quinze servidores civis – das Associações dos Deficientes Físicos de Santarém (ADEFIS) e Associação de Amigos dos Portadores de Deficiência do Tapajós (AADPDT) – serão cedidos pelo município para operar os equipamentos. Participaram da solenidade o prefeito Alexandre Von, a vice-prefeita, Maria José Maia, o presidente da Câmara de Vereadores, Henderson Pinto, o secretário ajunto de Segurança Pública, Cel. Mário Solano, o Comte. do CPR-1, o Major da PM, Valério Ferreira, o Comte. do CPR-1,Ten Cel Antenhor Oliveira, e o Comte. do 3º BPM, Carlos Risuenho, o presidente da ADEFIS, Claudionor Araújo, e a presidente da APDT, Letícia Fernandes.
O sistema de monitoramento será operado de forma setorizada. Na tela de cada monitor existem cinco pontos pertencentes ao mesmo setor. Por exemplo: na orla há câmeras na Praça da Matriz, Praça do Pescador e Praça São Sebastião. Há também câmeras localizadas nas entradas e saídas da cidade: BR-163, Rodovia Santarém-Curuá-Una, Rodovia Fernando Guilhon e área urbana da Cuiabá, e, também, na área bancária ao longo da Avenida Rui Barbosa.
O secretário adjunto de Segurança Pública, Cel. Mário Solano, explica que as câmeras ajudarão na prevenção para coibir atitudes criminosas e, também, irregularidades no trânsito. Cada câmera vai operar em regime de 360º e com raio de atuação de 8 km.
Vinte pessoas associadas as instituições que representam os deficientes físicos – ADEFIS E AAPDT – já estão em fase de treinamento no Núcleo Integrado de Operações Especiais (NIOP). Desses 20 servidores, 15 serão selecionados e trabalharão em regime de turno. Os servidores civis serão contratados pela Prefeitura de Santarém e cedidos ao órgão.
A presidente da ADEFIS, Letícia Fernandes, elogiou a iniciativa do governo municipal em promover a inclusão de pessoas portadoras de deficiência, através do trabalho.
“Isso mostra a isonomia e comprometimento da Prefeitura com todos os cidadãos, independentemente de qualquer coisa. Aqui nós temos uma oportunidade única de mostrar nossa capacidade para toda sociedade”, destaca Letícia.
O prefeito Alexandre Von informou que nesta parceria, o município entra com parte dos equipamentos e os recursos humanos. Segundo Alexandre Von, a prioridade foram pessoas portadoras de deficiência física. O gestor também informou que a expectativa é fechar o ano com mais 20 câmeras, instaladas em áreas mais distantes do centro da cidade.
“Essa é mais uma estratégia de segurança pública. O nosso objetivo é atuar de forma preventiva, em parceria com as Polícias Militar e Civil. Estou muito feliz também por incluir nessa sistema os recursos humanos com pessoas associadas as duas instituições que representam os portadores de deficiência física”, pondera o prefeito.
Veja a relação dos pontos onde estão as câmeras
1.     Avenida Anysio Chaves/Sérgio Henn (Prefeitura de Santarém);
2.     BR-163;
3.     Avenida Cuiabá/Tancredo Neves;
4.     Avenida Barão do Rio Branco/Afonso Pena (Praça das Flores);
5.   Avenida Tancredo Neves/Rua Coary (Praça da Nova República);
6.     Avenida Moaçara/Sérgio Henn;
7.     Avenida Moaçara/Curuá-Una;
8.     Avenida Rui Barbosa/Barão do Rio Branco;
9.     Avenida Tapajós/Travessa Professor Carvalho;
10. Avenida Tapajós/Travessa 15 de Agosto;
11.  Avenida Tapajós (Praça do Pescador-Terminal Turístico);
12.  Rua Nazaré/Travessa Adriano Pimentel (Praça São Sebastião);
13.   Rua Floriano Peixoto/Travessa 15 de Novembro;
14. Avenida Rui Barbosa/Travessa 15 de Novembro;
15. Avenida Mendonça Furtado/Cuiabá;
16.  Rodovia Fernando Guilhon/Travessa Angelim (Rotatória);
17. Avenida Magalhães Barata/Avenida Borges Leal;
18. Avenida Sérgio Henn/Avenida Bartolomeu de Gusmão (Parque Municipal);
19.  Avenida Dom Frederico Costa;
20.   Rua Gonçalves Dias (Praça do Júlia Passarinho).

Itaituba é beneficiada com Programa Mais Médicos

Uma recepção calorosa marcou a chegada em Itaituba das médicas cubanas Migdalia Cuella Aguila e Migdalia Mena Alvarez contratadas pelo Programa Mais Médicos. No aeroporto elas foram receberam as boas vindas do coordenador da Funai Saw Munduruku; representante do Conselho Distrital de Saúde Indígena Edmilson Kuruan; coordenadora do Distrito Sanitário Especial Indigena do Tapajós Cleidiane Carvalho; Alderino Cardoso chefe da Divisão de Atenção a Saúde indígena; secretária municipal de saúde Horenice Cabral; presidente do Conselho Municipal de Saúde Manoel das Graças, vereadores João Paulo e Iamax Prado  e indígenas Munduruku.
Na solenidade o hino nacional foi cantado em português e em munduruku pelas crianças indígenas. O Programa Mais Médicos atende as demandas da população nos lugares mais distantes e de difícil acesso. As médicas Migdalia Mena Alvarez e Migdalia Cuellar Aguila vão trabalhar nas aldeias de responsabilidade do Dsei Tapajós, especificamente com indígenas das etnias Munduruku e Kaiapó. 

A médica cubana Migdalia Alvarez disse que está ansiosa pelo início do trabalho com os indígenas. Ela evidenciou que sua atividade na Amazônia, especialmente com a população indígena  será uma experiência enriquecedora.
O DSEI Rio Tapajós está localizado no oeste do Pará, percorrendo o leito do Rio Tapajós, de norte a sul. O distrito atende uma população de 9.047 índios. A etnia mais populosa do distrito é a Munduruku.
Mais Médicos
O Pará foi o estado que mais recebeu médicos cubanos. Sessenta e dois médicos participaram em Belém de várias palestras com representantes da Secretaria Estadual de Saúde. Eles receberam orientações gerais sobre o funcionamento do SUS, os programas de atenção básica e também sobre as características do atendimento à saúde do Pará, bem como, os tipos de doenças mais comuns na Amazônia, e também aprenderam um pouco sobre a realidade dos municípios onde irão trabalhar.
O programa “Mais Médicos” do governo federal tem como objetivo principal ampliar o número de profissionais de saúde em municípios do interior brasileiro e nas periferias  das grandes cidades.



Fonte: Gilson Vasconcelos

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Ambulância vai fortalecer serviço de saúde na região da Boa Esperança

Durante solenidade realizada na manhã desta sexta-feira, 20, com a presença de autoridades de Santarém, entre elas, o vereador do PPS, Dayan Serique, estudantes e moradores, o prefeito Alexandre Von, entregou uma ambulância, aos moradores da comunidade Boa Esperança.
Equipada com aparelhos de última geração, o veículo que foi adquirido com recursos do próprio município, dará auxílio aos moradores daquela região, nos casos de urgência e emergência. E reforça o apoio do governo em garantir comodidade à população que vive em locais mais distantes da sede do município.
Na ocasião, o prefeito anunciou a reforma e ampliação do centro de saúde, prevista para outubro deste ano, e a permanência de médicos, do Programa Mais Médico, na comunidade.
Para o vereador Dayan Serique, que tem acompanhado de perto o trabalho do executivo, é gratificante ver as pessoas realizadas. “Os moradores da região de Boa Esperança, assim como da região do Lago Grande, onde estivemos recentemente, merecem essa atenção que vem sendo dada pelo município. O prefeito Alexandre Von está de Parabéns porque o que ele prometeu, ele está cumprindo”, disse Dayan, reforçando que, essas ações devem continuar, envolvendo novos moradores, desde o planalto até a várzea.
Produção Familiar
Além da ambulância, o prefeito Alexandre Von também entregou uma retro escavadeira para atender os moradores de Boa Esperança. O maquinário servirá para fortalecer a agricultura familiar local, precisamente no que se refere à piscicultura. A ideia é transformar a região na maior produtora de alevinos de tambaqui, pirapitinga e pirarucu.
Ações
Entre as ações previstas para este ano, foi anunciada a implantação de um micro sistema de água. Para 2014, está prevista a reforma da Escola Francisco Pereira Chaves e a implantação de uma Unidade Municipal de Educação Infantil, para atender as crianças da comunidade.
De acordo com Serique, em nove meses de governo, o prefeito Alexandre Von conseguiu dar uma nova cara a população de Santarém, tanto na área da saúde, como de agricultura, educação, entre outros. “Nós estamos aqui pra fazer o papel do povo que é cobrar, e nós estamos cobrando”, garantiu.
Conforme o parlamentar, a expectativa é que no primeiro ano de mandato do governo Alexandre Von as pessoas estejam, cada vez mais, satisfeitas em morar num lugar que proporciona qualidade de vida para todos e não apenas, para um, dois, ou três grupos, finalizou.


 Núbia Pereira/Assessora de Imprensa do Vereador Dayan Serique

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

População e autoridades prestigiam a abertura do Çairé 2013

O vereador Dayan Serique (PPS), autor do projeto de lei que concede título de “Utilidade Pública” aos botos tucuxi e cor de rosa e a coordenação do Çairé, esteve prestigiando a abertura da festa do Çairé, na manhã desta quinta-feira, na vila de alter do chão.
Este ano, o evento tem como tema “Tradição e encantos no coração da Amazônia” e é organizado pela Comissão Organizadora e Coordenadora do Festival do Çairé, com apoio institucional da Prefeitura de Santarém e do Governo do Estado do Pará.
Conforme Dayan Serique, a cada ano que passa o evento ganha força e atrai centenas de turistas nacionais e estrangeiros. “Hoje de manhã, nós pudemos observar, mais uma vez, a tradição da festa, quando centenas de pessoas participaram do traslado dos mastros da praia da Gurita até a praça do Çairé”, disse.
A expectativa é que nos próximos anos a festa seja reforçada, principalmente por conta da lei de utilidade pública, que irá proporcionar oportunidades e melhores condições de vida à comunidade, por meio de ações desenvolvidas pelos agraciados com o título e o apoio dado, anualmente pelo Estado e Município.
Ações




Na programação de abertura, o vereador acompanhou o prefeito Alexandre Von que entregou aos catraieiros da vila balneária, duzentos coletes salva-vidas.





O vereador Dayan Serique, também, integrou a comitiva do prefeito, na visita à rua 6 de março, que da acesso a praça do Çairé, em alter do chão, e que está sendo asfaltada.





Fonte: Núbia Pereira/Assessora de Imprensa do Vereador Dayan Serique

Lago Grande ganha reforço na área da saúde e de policiamento

Uma comitiva formada por sete vereadores, entre eles Dayan Serique (PPS), acompanhou o prefeito Alexandre Von, na viagem a região do Lago Grande, ontem 18, quarta-feira.
No Curuai, o prefeito entregou uma ambulância e uma viatura da Polícia Militar que darão auxílio aos moradores do distrito e do entorno.
De acordo com o vereador Dayan Serique, a ambulância reforça, ainda mais, o atendimento na área da saúde, principalmente por conta da distância entre as comunidades e o município. “Esta ação reforça a importância que é dada pelo prefeito Alexandre Von, à população de todos os cantos de Santarém”, disse Serique, ratificando a emoção em participar de um evento que contempla vários lugares e diversos segmentos da sociedade local.
A ambulância, adquirido com recursos do próprio município, possui estrutura, inclusive, para a realização de parto.Os profissionais de saúde serão treinados em Santarém, para que eles possam oferecer um melhor atendimento aos moradores. O trabalho ganhará reforço ainda maior, com a efetivação de cinco agentes de saúde feita pela Prefeitura.

Alexandre Von anunciou a implantação da Unidade de Policiamento Integrado e do Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente, além da entrega, ainda este ano, de uma ambulancha para atender cerca de 36 mil moradores da região, distribuídos em 80 comunidades.
A comitiva e o prefeito também visitaram a vila socorro, onde foi várias comunidades puderam reivindicar e conhecer as ações que serão feitas pelo município ainda em 2013.
Viatura
A viatura da PM foi entregue, ao município, pelo vice-governador Helenilson Pontes, no último dia 6, sexta-feira, durante solenidade que aconteceu na praça da matriz.
Além do auxílio que será dado para os policiais locais, a viatura reforçará o destacamento do 3º. Batalhão da Polícia Militar e atenderá as diversas comunidades que formam a região do Lago Grande.

“É importante destacar a ação do governo do Estado, que por meio do vice-governador Helenilson Pontes, está promovendo o desenvolvimento da região”, reforçou Dayan, afirmando que, essa integração entre Estado e Município contribui com a melhoria da qualidade de vida de toda a população, tanto da cidade, quanto do interior.
Fonte: Núbia Pereira/Assessora do Vereador Dayan Serique