Hospital Regional do Tapajós |
Inaugurado em julho do ano passado, o Hospital Regional do Tapajós
(HRT), em Itaituba, passou a realizar, desde 10 de maio, assistência
ambulatorial para outras demandas que não a Covid-19. A ampliação no perfil de
atendimento contempla também moradores de Rurópolis, Aveiro, Trairão, Novo
Progresso, Jacareacanga e cidades circunvizinhas pertencentes à região.
Por ter começado a funcionar praticamente no início da pandemia, a unidade ficou todos esses meses com capacidade reduzida e exclusivo para pacientes com sintomas do novo coronavírus.
"A princípio passam a ser ofertadas 3,8 mil consultas ambulatoriais
mensais nas especialidades nefrologia, cirurgia geral, urologia, ortopedia,
neurologia clínica, neurocirurgia, cardiologia, anestesiologia, vascular e dermatologia.
Só nesta primeira semana, foram realizadas 61 consultas ortopédicas, sendo que
18 resultaram em encaminhamento para cirurgias, todas bem sucedidas, e 32
neurológicas, totalizando 93 atendimentos", detalha Aline Liberal,
diretora da 9° Central Regional de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde
Pública (Sespa).
As consultas e cirurgias são agendadas via regulação estadual,
encaminhando pacientes dos municípios conforme as vagas existentes para as
especialidades ofertadas na unidade. "Esta primeira semana de consultas do
ambulatório foi satisfatória, porque conseguimos atender a demanda dos
municípios vizinhos, de Itaituba e, gradativamente, as consultas estão
aumentando, a população vai tomando conhecimento do serviço", relata
Elaine Erika, supervisora do ambulatório do HRT.
Todo encaminhamento para o HRT precisa ser feito a partir de uma Unidade
Básica de Saúde (UBS), que gera um guia para marcação de consulta através da
secretaria de saúde de cada município. "Dessa forma conseguimos ter acesso
aos dados, ter um retorno do quantitativo de pessoas procurando atendimento, se
há muitas faltas. A expectativa é de receber cada vez mais pacientes - já
estamos com o dobro de atendidos em relação à semana passada", confirma
Elaine Erika.
Por Carol Menezes (SECOM)
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