No Pará, 67% das cidades paraenses não têm estoque suficiente de oxigênio para atender demanda urgente de pacientes, em caso de colapso no sistema de saúde, de acordo com levantamento do Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCMPA).
As informações foram consolidadas na sexta (29) e coletadas a partir de questionários respondidos pelas 144 prefeituras do estado sobre a realidade da área da saúde para combater a Covid-19 em 2021.
De acordo com o TCM, um relatório será enviado ainda no início deste mês a instituições como Ministérios Públicos, Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Conselho Nacional dos Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC), Associação Brasileira dos Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom) e outras.
O relatório aponta que 96 municípios relataram insuficiência diante de um cenário crítico e 48 afirmaram conseguir atender a uma possível crescente demanda emergencial de doentes.
O detalhamento técnico do TCM aponta que 68 cidades têm quantidade para responder à necessidade por sete dias; outras 38 para até 15 dias; outras 19 cidades conseguem dispor de oxigênio para um mês e mais 19 posuem estoque para mais de 30 dias.
Outro ponto do levantamento mostra que 59% das cidades possuem grupo técnico para gerenciar ações de combate ao novo coronavírus e 41% declararam não possuir comissão.
Sobre vacinação, o estudo mostra que 90% têm plano de imunização da Covid-19 e 110 das 144 cidades declararam que possuem seringas suficientes.
O levantamento faz parte do Plano de Monitoramento das Ações Públicas da Saúde Municipal do Estado do Pará do TCMPA no exercício de 2021, iniciado no último dia 20.
Fonte: TCM e G1 Belém
Nenhum comentário:
Postar um comentário