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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Itaitubense está desaparecido no Haiti


Um filho de Itaituba que está desaparecido no Haiti vítima do terremoto. Ele é o Major Couto, estava em Missão, o Joãozinho (pardal) para os amigos. Ele é médico do Exército, filho de Dona Hitay Couto e João Costa Lima, família tradicional de Itaituba. O mesmo continua desaparecido até agora não tem noticias dele.
A família pede aos amigos e familiares uma corrente de oração neste momento de desespero, mas eles tem a esperança de encontrá-lo com vida.

2 comentários:

  1. O Maj Couto é da minha turma do curso de formação de oficiais médicos da Escola de Saúde do Exército do ano de 1993. Passamos um ano juntos, no final do curso ele veio pro 8º BEC Santarém e eu fui para o 53º BIS em Itaituba. Disciplinado, sempre se identificou muito bem com a carreira militar e com a missão do Exército Brasileiro,um guerreiro, um combatente sempre pronto para o combate.Rezo para que seja encontrado com vida.
    Nélio Aguiar

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  2. http://www.istoe.com.br/reportagens/44854_AMARGA+ROTINA+DE+UMA+MISSAO+BRASILEIRA

    Dr. Nélio Aguiar, sou cunhada do Couto. Ele está muito bem e com vida. Nunca esteve desaparecido como alguns jornais locais noticiaram. Estive no RJ de férias na casa da minha irmã, Raquel, esposa dele, e por motivos óbvios, houve um grande espera naquela semana. Cerca de 40 horas após a tragédia recebemos a notícia de que ele estava bem e que nada havia lhe atingido. Ele contou que estava no fim do expediente quando dirigiu-se ao telefone público, como era de rotina, para ligar para casa (o telefone ficava num corredor de entrada do alojamento que desabou completamente). A natureza deu o seu sinal. Ele percebeu uma grande ventania e pensou: "Que vento é esse que derruba árvores, carrega caixa d'água e sacode até a parede e o chão..." Viu tudo voando e saiu pra olhar o que estava acontecendo. Parou no meio do pátio da base e, como num filme de ficção, foi vendo as coisas sendo destruídas ao redor dele. Prédios caindo, postes sendo derrubados.
    Ele passou pelo menos dois dias com a roupa do corpo, socorrendo as vítimas e só depois disso pode ter acesso ao predio onde se alojava para tentar recuperar alguns pertences pessoais e continuar o seu trabalho. Ele só conseguiu falar por telefone com a família, uma semana depois, mas o 1° telefonema quem deu foi um sargento a pedido dele que dizia "O major mandou avisar que está bem, nada sofreu e que está socorrendo as vítimas, por isso ainda não entrou em contato." E nada mais disse. Eu mesma que atendi ao telefonema.
    Este link mostra um trcho da entrevista que ele deu a ISTO É no dia 22. Foi matéria de capa.
    Um abraço. Obrigada pelas orações.

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