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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Diretor do Banco Mundial afirma que taxa mineral é tendência entre os países

Futuras parcerias entre o governo do Pará e o Banco Mundial, visando a criação de cursos e programas de formação, investimentos no setor mineral e de produção de energia, além da iniciativa da taxa da mineração instituída pelo Executivo, que já entrou em vigor, foram assuntos abordados na reunião entre o governador do Estado em exercício, Helenilson Pontes, e Paulo de Sá, diretor de Petróleo, Gás e Minérios do Banco Mundial, na manhã de quinta-feira (5), no Centro Integrado de Governo (CIG).
Paulo de Sá está em Belém, acompanhado de sua equipe, para estudar o potencial econômico do Estado. Sobre a iniciativa do Executivo em taxar a extração do minério, Paulo de Sá afirmou que está é uma tendência mundial. “Há um movimento mundial para aumentar a carga fiscal do sistema mineral, porque a maior parte dos regimes fiscais não estava preparada para captar esses lucros extraordinários que foram gerados pelo grande aumento dos preços das commodities. Este movimento é generalizado em todos os grandes países, para ter uma maior partilha das receitas fiscais entre a Federação e os Estados”, frisou.
Sobre as possíveis parcerias entre o governo do Estado e o Banco Mundial em projetos e programas de formação, Paulo de Sá afirmou que o Pará é um dos focos de estudo da instituição internacional, devido ao grande potencial mineral.
“O Pará é uma grande potência mineral, sem dúvida. O desafio é fazer com que a população se beneficie deste desenvolvimento mineral”, afirmou o diretor, destacando ainda que “temos apoio em quase 50 países do mundo, e será um grande prazer também estabelecer uma parceria duradoura com o Estado do Pará”.

Formação - Para Helenilson Pontes, o Pará está no caminho certo para futuros investimentos e parcerias com o Banco Mundial. “Estamos interessados numa parceria com o Banco para desenvolver e reforçar políticas públicas que possam beneficiar a sociedade local. Nesta audiência, fizemos um convite ao Banco para, em parceria com o governo, elaborar um programa de formação para discussão da mineração e energia no Estado”, informou o governador em exercício.
Também participaram da audiência os secretários Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção,Sidney Rosa; de Estado de Indústria, Comércio e Mineração, Davi Leal; a secretária adjunta de Indústria, Comércio e Mineração, Maria Amélia Enríquez; o reitor da Universidade Federal do Pará, Carlos Maneschy, e Gonzalo Enriquez, assessor da Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção (Sedip).

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