A oposição é contra criação do NGO e argumenta que contradiz a política de ‘enxugamento’ da máquina administrativa defendida pelo prefeito Alexandre Von no inicio do seu mandato.
A bancada governista alega que o projeto não trará custos, pois trabalha em cima de recursos já previstos no orçamento e que haverá apenas o gerenciamento técnico.
Favorável a aprovação da NGO, o vereador Dayan Serique (PPS), disse que o município precisa ter o controle das grandes obras que acontecem em Santarém. Segundo o parlamentar não se pode mais trabalhar com uma gestão onde haja desperdício, inclusive no que diz respeito a prazos. Ele citou o exemplo do Hospital Materno Infantil que está orçado em 16 milhões de reais para ser construído em dois anos. “Se não houver o acompanhamento essa obra pode demorar três ou quatro anos, duplicando o valor inicial”, explicou o vereador.
Dayan Serique disse ainda que tem certeza que a ex-prefeita Maria do Carmo gostaria de ter entregue as casas do PAC, no tempo determinado, mas não conseguiu por falta de acompanhamento técnico capacitado.
Santarém precisa de um Núcleo de Gerenciamento de Obras Especiais (NGO), porque a Secretaria de Infraestrutura (Seminfra) é responsável para fazer o básico na cidade, como o asfaltamento de rua, e não para atuar com grandes projetos, reforçou Dayan Serique.
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