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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Ministério Público do Pará e Amapá Investigam "fura-fila" em vacinação do Covid

O Ministério Público do Pará (MPPA) abriu um procedimento de investigação para apurar possíveis fraudes na distribuição de doses da vacina contra a Covid-19 em Bragança, nordeste do Pará.

Segundo informações divulgadas pelo MP nesta quinta-feira (21), denúncias indicam que uma mulher teria recebido a vacina sem estar incluída nos grupos prioritários. O caso teria ocorrido no Hospital Santo Antônio Maria Zaccaria, e a suspeita teria trabalhado como engenheira na reforma do local.
Começou ontem a primeira fase do Plano Estadual de Vacinação em Bragança. Nessa etapa, somente profissionais de saúde, idosos com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência e indígenas aldeados devem ser imunizados.

Investigação de Fura-Fila no Amapá

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) abriu um inquérito nesta quinta-feira (21) para apurar se o secretário de Saúde da cidade de Serra do Navio, no interiror do estado, usou o cargo para ser vacinado contra a Covid-19. Randolph Antônio Pinheiro da Silva, conhecido como como Randolph Scooth, recebeu a dose do imunizante na terça-feira (19).
Das 6 milhões de doses importadas da vacina CoronaVac, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, que começaram a ser distribuídas pelo país, o município com pouco mais de 5 mil pessoas recebeu 89.
Em 2020, o secretário Randolph Scooth chegou a contestar a eficiência do imunizante em duas ocasiões. Na primeira, em outubro, ele sugeriu que os chineses não tomariam a vacina — os chineses foram imunizados com a CoronaVac — porque “não mandam nada que preste para o mundo”. Já na segunda, em dezembro, ele escreveu: "Envenena o povo e vende a vacina. Da pra acreditar?", referindo-se China.
Mesmo assim, ele foi um dos primeiros a serem vacinados no município. Acontece que nesta primeira fase de vacinação só podem ser vacinados profissionais da saúde que atuam na linha de frente ao combate à Covid-19, indígenas e idosos.

Fonte: G1 e Yahoo Notícias

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