Vereador quer que prefeito dê mais atenção à região do Tapajós

Há um ano e seis meses de mandato, o prefeito Alexandre Von ainda não conseguiu cumprir o que prometeu aos moradores das comunidade da região Tapajós. A reclamação foi feita pelos próprios comunitários que estão se sentindo isolados do município. Em Parauá, Mangal e Retiro a situação chega a ser crítica. Problemas de água e energia elétrica têm tirado o sono das mais de 300 famílias que vivem nessas comunidades.

No Parauá e Retiro, por exemplo, o abastecimento de água é precário e em Mangal, os moradores dizem que a água está contaminada. As famílias aguardam, ansiosamente, providências por parte do prefeito.

Na sessão de quarta-feira, 11 de junho, o vereador Dayan Serique (PPS) cobrou do Poder Executivo Municipal, atenção e cumprimento dos compromissos assumidos com as lideranças comunitárias da região do rio Tapajós. O vereador que, constantemente visita aquela região, tem notado o sacrifício da população da região. Ele lamenta que até o momento os moradores ainda não tenham sido contemplados com serviços que garantirão melhor qualidade de vida às pessoas que vivem fora da zona urbana do município. 

"Como vereador, mais votado da região do Tapajós, tenho buscado a todo custo minimizar as dificuldades daquele povo estando presente nas comunidades e participando efetivamente do Conselho Deliberativo da Resex Tapajós/Arapiuns e encaminhando demandas as secretarias municipais e demais órgãos públicos", acrescentou o vereador Dayan Serique.

Dayan Serique garante que vai continuar cobrando do executivo as ações que foram prometidas, principalmente em relação ao gerador de alta potência para atender as três comunidades que, inclusive, já era pra ter sido entregue aos moradores. Hoje, a energia que atende algumas casas é proveniente de pequenos geradores particulares e funcionam de forma precária.
Como se não bastasse, a enchente tem contribuído com o isolamento entre os comunitários. A ponte que liga o Parauá ao Mangal e as outras comunidades vizinhas, foi para o fundo e a água a destruiu. Para ter acesso aos locais os moradores fazem a travessia por meio de canoas. Construída no primeiro mandato do então prefeito Lira Maia, a ponte havia recebido alguns reparos feitos pela própria comunidade, no entanto, após a enchente deste ano, não houve mais solução para conseguir manter a ponte em bom estado de conservação e a   que não conseguem encontrar alternativa a não ser a construção de uma nova.  A única alternativa é a construção de uma nova ponte, que também faz parte de compromisso de campanha do prefeito Alexandre Von. A expectativa dos moradores é que antes de baixar o rio o problema seja resolvido. 

Por: Núbia Pereira