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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vereador denuncia calamidade na Saúde

“A Saúde pública em Santarém é deprimente, conversamos com vários médicos, que inclusive estão ameaçando pedir demissão coletiva, por que faltam remidos básicos e eles não estão conseguindo curar e até salvar os pacientes”. Essa foi a afirmação feita na Tribuna pelo líder do PV, na sessão desta segunda-feira, 29/11.
O vereador lamentou que muitas pessoas tenham morrido por falta de socorro, falta de procedimentos básicos. “É preciso que se tome uma atitude, estou pedindo em caráter de urgência, uma reunião com a prefeita Maria do Carmo Martins Lima, com a presença do secretário municipal de Saúde José Antonio Rocha, para ver de que forma a Câmara pode ajudar”, prontificou-se.
“A gente precisa fazer alguma coisa, porque a população está sendo mal atendida, isso tem um reflexo ruim para a gestão municipal e é necessária uma ação o mais rápido possível, para evitar a demissão de bons médicos; possamos abastecer o hospital municipal com o mínimo necessário de remédios e equipamentos e haja treinamentos constantes, motivações para os funcionários, que na sua maioria estão estressados, desmotivados e muitos deles ameaçados pela própria população nas suas questões pessoais, a Câmara não pode fechar os olhos para isso, precisamos atuar e buscar solução para esse problema grave em nosso município”, descreveu.
Matias Júnior disse ainda que o novo pronto socorro municipal foi inaugurado, mas não tem laboratório, não tem agencia transfusional de sangue, “que se precisa a toda hora dentro de um hospital, nas cirurgias principalmente, o raio X, é do hospital antigo, são alguns dos problemas graves e sérios, que precisamos melhorar, como; equipamento no hospital, qualificação de pessoal, chamar os concursados, para que possamos dar qualidade no atendimento à população na área da saúde”, observa.
Orçamento previsto - Valdir Matias lembra que o orçamento previsto para 2011, para a saúde municipal é de R$ 74.180.00, o parlamentar entende que se esse valor for bem utilizado, “de forma eficiente é razoável para atender os problemas da saúde, mas acho que a situação não é muito ligada a orçamento, mas é uma questão de gestão mesmo”, afirma.
ASCOM - CMS

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