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domingo, 2 de maio de 2010

Oeste do Pará pode sair da zona de risco da aftosa

Com o objetivo de passar a região Oeste do Pará do nível de alto para médio risco de contaminação da febre aftosa, a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) vai coordenar no mês de maio a campanha de vacinação contra a doença. A confirmação da vacina acontece de 1º a 15 de junho.
De acordo com o veterinário da Adepará, André Simões, o Oeste do Pará conta com cerca de um milhão de cabeças de gado, onde Santarém apresenta o terceiro maior rebanho com aproximadamente 130 mil animais, entre bovinos e bubalinos.
Ele explica que a região é considerada de alto risco da febre aftosa, sendo inserida na Área-3, o que poderá mudar com a realização de uma auditoria do Ministério da Agricultura em parceria com a Adepará, prevista para o segundo semestre deste ano. O objetivo será transformar a região de Área-3 (alto risco), para Área-2 (médio risco).
“Em maio do ano que vem já queremos confirmar essa transformação na região Oeste do Pará. Estamos lutando, medindo esforços e eu peço a colaboração dos grandes, médios e pequenos produtores”, ressalta o veterinário.
André acredita que para o Oeste do Pará passar de alto para médio risco da febre aftosa, todos os criadores devem procurar a Adepará na data limite para confirmar a vacina, ou dar baixa para zerar o cadastro. O veterinário garante que na campanha do ano passado, a Adepará em Santarém vacinou 97,77% do rebanho do município, entre bovinos e bubalinos.
“Quem tinha cinco reses e morreu por causa de erva ou cobra, deve vir até o órgão zerar o cadastro, porque quem não vier ficará como inadimplente, além de aumentar a percentagem de não vacinados”, destaca André Simões, afirmando que o produtor terá custos apenas com a dose da vacina que deve variar entre R$ 1,30 e R$ 1,60, por isso quem vacinar no dia 1º poderá fazer a confirmação já no dia 3.
“Não basta só vacinar, o criador tem que trazer a nota fiscal, a lista do gado, a quantidade de bezerros, quantas vacas, quantos bois, quantas novilhas, para fazer a comprovação da vacina e a atualização cadastral”, concluiu

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