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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Candidatos querem anular o concurso do Incra

Confusão e transtorno marcaram o concurso do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Belém, que teve provas aplicadas na manhã de ontem (13) na capital paraense e em outras 30 cidades brasileiras. Candidatos que foram à Escola Estadual Ulysses Guimarães, no bairro de Nazaré, denunciaram fraude envolvendo a violação de envelopes que continham as provas.
O concurso destinava-se ao provimento de 550 vagas em cargos de níveis médio técnico e superior. A prova teve início às 9h, horário de Brasília. Segundo Antônio Soares, um dos concorrentes, após a distribuição dos cartões-resposta e a entrega dos cadernos de provas, candidatos de uma das salas perceberam que o material distribuído não correspondia ao cargo objetivado: as provas referiam-se o cargo de Engenheiro Florestal e não de Engenheiro Agrônomo.
“Um colega acionou o fiscal, que recolheu as provas e saiu da sala para tentar desfazer a troca. Quando retornou, trouxe um envelope aberto. O lacre só pode ser rompido em sala, com pelo menos duas testemunhas, não pode ficar circulando pelos corredores. Nos recusamos a fazer a prova”, contou Soares. Ele e outros 39 candidatos assinaram o caderno de respostas em branco e deixaram a sala. Segundo Antônio, a organização tentou convencer o grupo a fazer as provas. Oito candidatos aceitaram realizá-las.
Por volta de 11h, os 40 candidatos que se sentiram lesados foram à Polícia Federal e registraram ocorrência. O registro será encaminhado ao Ministério Público. Os candidatos levarão denúncia à Procuradoria Geral da República na manhã desta segunda, pedindo a impugnação do concurso.
Diário Online

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