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domingo, 6 de junho de 2010

Eleitorado do Pará foi o que mais cresceu no país

O Pará foi o Estado brasileiro que mais aumentou sua participação relativa no universo eleitoral do Brasil no decorrer dos últimos quatro anos. Com isso, ele saiu da décima posição, que ocupava em 2006, e subiu em 2010 para o nono lugar entre os Estados com maior número de eleitores do país. Em 2006, quando se realizou a última eleição geral para presidente e governador, entre outros cargos eletivos, o Pará tinha inscritos 4.158.187 eleitores aptos a votar. Esse número correspondia a 3,30% do total de eleitores cadastrados no Brasil, que era de 125.919.943.
Pelo levantamento mais recente do Tribunal Superior Eleitoral, contendo dados relativos ao mês de abril passado, o Estado do Pará tem hoje 4.675.330 eleitores. Como esse número é considerado definitivo pela própria Justiça Eleitoral, que admite no máximo alguns ajustes pontuais no seu cadastro geral de eleitores, é exatamente esse universo que estará apto a comparecer às urnas no dia 3 de outubro em todo o Estado.

AVANÇO

O universo eleitoral paraense corresponde este ano a 3,49% de todo o eleitorado brasileiro, o que significa dizer que ele teve uma variação positiva de 0,19% (de 3,30 para 3,49). Os números do TSE mostram que, em quatro anos, o Pará ganhou 517.143 novos eleitores, o que corresponde a um crescimento de 12,44% sobre o eleitorado de 2006. Visto isoladamente, foi o segundo maior percentual de acréscimo dentre todos os Estados brasileiros. O primeiro coube ao Amapá, cujo eleitorado cresceu 13,89% (50.115), passando de 360.671 em 2006 para 410.786 eleitores em 2010.
Prova evidente de que o eleitorado paraense continua ganhando musculatura em ritmo muito forte está na comparação dos seus números com os de São Paulo, Estado que lidera por larga margem o universo de eleitores em todo o Brasil. Há quatro anos, São Paulo tinha inscritos 28.044.590 eleitores. Nos quatro últimos anos, ele ganhou quase dois milhões e chegou ao final de 2010 com 30.044.141 eleitores cadastrados. Sozinho, o Estado líder brasileiro responde por quase um quarto (22,41%) de todo o eleitorado do país.

QUEDA DE RITMO

Apesar de exibir números inegavelmente portentosos, porém, observa-se que o eleitorado paulista vem crescendo em ritmo mais lento que o do Pará e de outros Estados brasileiros. O TRE de São Paulo contabilizou, entre a eleição passada e a deste ano um crescimento de 7,13%, um índice expressivo, mas de qualquer forma bem inferior ao do Pará, que no mesmo período avançou 12,44%.
Situação parecida acontece com Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral brasileiro, que hoje responde por 10,72% (eram 10,87% há quatro anos) do total de eleitores do país. Em 2006, Minas tinha 13.682.384 eleitores inscritos e hoje tem 14.370.541. Isso significa que o Estado ganhou no período 688.157 eleitores novos – um crescimento relativamente modesto de 5,03%, menos da metade da taxa paraense.
De acordo com os dados do TSE, a região Sudeste do Brasil – que abrange os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais –, concentra hoje 43,54% do eleitorado de todo o país, o que corresponde a 58.384.124 eleitores de um total de 134.080.517. O segundo maior contingente eleitoral, pouco mais de 36 milhões, ou 26,92%, está na região Nordeste, e o terceiro, constituído de 20 milhões (14,98%), se concentra na região Sul. As regiões Norte (9,7 milhões de eleitores, ou 7,31%) e Centro-Oeste (9,5 milhões, ou 7,12%) continuam tendo os menores colégios eleitorais do Brasil.

Mesorregião de Belém: um terço de eleitores

A mesorregião metropolitana de Belém, abrangendo um total de onze municípios, responde hoje por pouco mais de um terço do universo eleitoral do Estado. Na região estão cadastrados pelo Tribunal Regional Eleitoral 1.568.853 eleitores, o equivalente a 33,56% de um total de 4.675.330. Na última eleição para governador, a mesorregião metropolitana tinha peso relativo ligeiramente superior (34,12%) no total de eleitores paraenses.
A segunda maior região do Pará em contingente eleitoral é a nordeste, com 49 municípios e 1.124.403 eleitores inscritos (24,05% do total). A região sudeste, com 39 municípios e 963.492 eleitores (20,60%), ocupa a terceira posição. Em quarto está o Baixo Amazonas, com 9,88% (461.676 eleitores), em quinto a região sudoeste (6,06%, ou 283.323) e, em sexto e último lugar, a ilha do Marajó, com 5,85% (273.583) do universo eleitoral do Estado.

MARAJÓ CRESCE MAIS

Comparativamente aos números de 2006, os dados de 2010 mostram que duas mesorregiões do Pará tiveram pequena perda de peso relativo no colégio eleitoral do Estado – o Baixo Amazonas, de 9,95% para 9,88%, e a Metropolitana, de 34,12% para 33,56%. Isso não significa que estejam perdendo eleitores. O que acontece é que o eleitorado das duas regiões cresceu, ao longo dos quatro últimos anos, em ritmo mais lento que os das demais regiões do Estado.
Em termos proporcionais, o maior crescimento ficou com o Marajó, em 17,70%. Em 2006, a ilha, com 16 municípios, concentrava 232.438 eleitores. Hoje, eles são 273.583, o que corresponde à inscrição de 41.145 novos eleitores. A segunda maior taxa de crescimento (14,14%) ficou com a região sudeste, que há quatro anos tinha 844.108 eleitores, ganhou novos 119.384 e hoje soma 963.492. As demais mesorregiões do Pará tiveram crescimento de 12,78% (nordeste), 12,56% (sudoeste), 11,56% (Baixo Amazonas) e 10,58% (Metropolitana).
Isoladamente, os maiores colégios eleitorais do Pará, estão concentrados nos municípios de Belém (983.003), Ananindeua (253.619), Santarém (183,504), Marabá (129.365), Castanhal (102.429) e Parauapebas (90.996). Os menores, em Palestina do Pará (5.370), Santarém Novo (4.972), São João da Ponta (4.561), Sapucaia (3.483) e Bannach (3.030).
Diário do Pará

Um comentário:

  1. Depois do dia quinze de agosto sera públicada a portaria do novo diretor (a) da EETEPA,da cidade de Itaituba pá, já esta fechado o nome ligado ao PSDB, e a mudança já é considerada oficial e certa.sem nenhuma possibilidade de permanência da atual administraçaõ ,agora é uma questão de dias. Esta mudança é de interesse do governo do Estado e da nova secretaria administrada por DEP.F. Nilsom Pinto.

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