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terça-feira, 2 de março de 2010

Deixaram o Pantera chegar... Agora aguentem!!!

Os tempos mudaram... Nada mais é certeza com relação ao futebol paraense. Por essas bandas, como já ficou provado nessa temporada, tudo pode acontecer antes da bola rolar. Foi-se o tempo em que o quadrangular final do Campeonato Paraense era disputado por clubes da capital do Estado. Agora, tem sempre um interiorano para contar história. Nas semifinais do Parazão do próximo final de semana, que a dupla Re-Pa comece a se preparar. Vem problema por aí. Independente Tucuruí e São Raimundo não devem se fazer de rogados na busca da conquista da Taça Cidade de Belém.
Em 2009, Remo, Paysandu, Castanhal e São Raimundo foram os classificados para a final do segundo turno: dois clubes da capital e dois do interior do Estado. E só para título de recordação, Leão e Pantera fizeram um dos jogos das semifinais, no Mangueirão, em jogo que os azulinos não gostam de recordar: o empate em 1 a 1 era favorável aos santarenos, que seguiram à final. Porém, agora a vantagem do resultado igual é do Leão.
Já os bicolores eram quase imbatíveis no ano passado. Hoje, despedaçado e com um time que, a cada partida faz atuações sofríveis, o que vem adiante é apenas uma incógnita. A vitória por 6 a 4 conseguida na semifinal do ano que passou pode até ser conseguida contra o Independente, no sábado (6), o que garantiu ao Bicola disputar a final de 2009, porém, os jogadores terão que “comer muito feijão com arroz”. O Galo Elétrico é forte dentro do Navegantão e tem time muito mais preparado e entrosado.
No campo da rivalidade, Remo e São Raimundo prometem na tarde do domingo (7), no Baenão. O Mundico saiu da rabeira do campeonato para ter o direito de disputar as finais. Viu os adversários nadarem, nadarem, e morrerem na beira da praia.
O São Raimundo vem de uma vitória, o Remo de um empate. O Independente Tucuruí vem de dois resultados positivos consecutivos, o Paysandu perdeu em Santarém. Tucuruienses jogam em casa e com a vantagem do empate. Os santarenos estão embalados, eufóricos, como diz na gíria, “de corpo quente”. Apesar da força da capital, ninguém se surpreenderá com uma final “caipira”. É a famosa “festa do interior”, tão normal no Parazão quanto os inúmeros atropelos do torneio.
Diário do Pará

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