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quarta-feira, 31 de março de 2010

Rapaz é acusado de atear fogo no irmão e na própria mãe

Por Manoel Cardoso
O fato aconteceu na semana passada, mas somente agora chegou ao conhecimento da imprensa local, pois o que parecia ser um acidente doméstico passou a ser investigado pela Polícia Civil como uma possível tentativa de homicídio. As vítimas foram: a agricultora Idalice Castro Bezerra, 39 anos e seu filho menor de idade. O acusado de ter praticado o suposto crime é o próprio filho da agricultora, Elienai Castro Bezerra, de 19 anos.
Segundo a delegada Márcia Rabelo, que comanda as investigações, num primeiro momento a polícia recebeu a informação de que se tratava de um acidente doméstico que teria acontecido no último dia 25 de março, por volta das 22 horas, na comunidade Peré Paraíso, na região do Lago Grande. Porém, a jovem Darliane Castro Bezerra, 20 anos, filha de Idalice procurou a Delegacia da Mulher para contar que a mãe e o irmão teriam sofrido, na verdade, um atentado praticado pelo seu irmão Elienai Castro Bezerra.
De acordo com Darliane, as queimaduras foram propositais, pois seu irmão tinha a intenção de matar a própria mãe. Idalice está internada no Hospital Municipal de Santarém (HMS), com várias queimaduras de 1º e 3º graus por todo o corpo, porém, consciente.
A própria agricultora já foi ouvida sobre o caso e em depoimento à delegada Márcia Rabelo, negou ter sofrido qualquer tipo de atentado e afirmou que as queimaduras foram resultes de um acidente doméstico. Por sua vez a delegada informou que já foi instaurado um Inquérito Policial para apurar se mãe e filho foram vítimas de um acidente ou de um atentado. Na visão da autoridade policial, Idalice pode estar omitindo a verdade para proteger o filho, por isso as investigações vão continuar até que o fato seja totalmente elucidado. A delegada também deixou claro que irá intimar comunitários do Lago Grande, com o objetivo de descobrir o verdadeiro comportamento de Elienai naquela região.
A forma como o suposto acidente aconteceu ainda é um mistério para a própria polícia, pois nem a denunciante e muito menos a vítima contaram detalhes de como tudo aconteceu. O paradeiro de Elienai também é desconhecido.

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