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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Grande Loja do Pará debate Divisão do Estado



Aconteceu ontem, na Loja Maçônica Harmonia, Nº 08, filiada a Grande Loja do Pará, que tem como Grão-mestre José Nazareno Nogueira, um debate sobre a Divisão do Pará, como sendo um dos diversos atos em comemoração da Semana do maçom, que teve inicio domingo com uma caminhada da família maçônica pelas ruas de Belém.
Estiveram presentes irmão de vários orientes e autoridades de diversos setores que deram um brilhantismo ao debate que foi muito salutar revelando que e a maçonaria paraense não se furta de participar ativamente dos temas que envolve a sociedade paraense.
O debate transcorreu dentre da harmonia e concórdia, como era de se esperar de uma loja maçônica e possibilitou aos presentes dados significativos e argumentos contundentes, oriundos dos palestrantes como forma de subsidiar nós paraense, para que possamos ao longo de campanha plebiscitária ter a convicção devida do que é melhor para o Pará,
A dinâmica do debate se deu com a palestra proferida pelo Sr. Eduardo Costa, presidente do Conselho Regional de Economia. De outro lado, mostrando a viabilidade do criação de novos Estados estava o Deputado Federal Giovanni Queiroz, que no ato representava o Estado do Carajás.
Entre os presentes estava o vice-governador Odair Corrêa, que também foi convidado a fazer uma explanação sobre a viabilidade do Estado do Tapajós.
Após as exposições a plateia fez um grande número de perguntas, mas todas devidamente respondidas pelos debatedores.
Logo após o encerramento, foi servido aos presentes um saboroso ágape.

Fotos do Evento:

Grão Mestre, Veneráveis  e autoridades presentes

Grão Mestre Nazareno, Ir.´. Ronaldo,
Dep. Giovanni Queiroz e Odair Corrêa
Venerável Mestre Hélio Martins e
Dayan Serique Past Master de Itaituba
Grão Mestre Nazareno Lima, Ven.´. Hélio Martins, Deputado Giovanni Queiroz e convidados




6 comentários:

  1. Plenário do TSE aprova as dez resoluções sobre o Plebiscito no Pará


    Ministro Arnaldo Versiani durante sessão do TSE. Brasilia 18/08/2011
    O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou na sessão administrativa desta quinta-feira (18) as 10 resoluções que regulamentarão o Plebiscito no Pará que consultará a população sobre a divisão do Estado e a criação de mais duas unidades da federação – Tapajós e Carajás.

    Relator das resoluções do plebiscito, o ministro Arnaldo Versiani encaminhou no plenário voto a favor da aprovação das resoluções, que foram submetidas à audiência pública no TSE, realizada no dia 5 de agosto, na qual partidos políticos e instituições fizeram uma série de sugestões ao aperfeiçoamento das minutas dos textos. Na sessão desta noite, o ministro Arnaldo Versiani elogiou a participação dos políticos e da sociedade em geral na audiência e informou quais as principais sugestões acolhidas e rejeitadas, fornecendo as devidas justificativas.

    O Plebiscito no Pará está previsto para o dia 11 de dezembro deste ano e tem como objetivo consultar todos os eleitores paraenses acerca do desmembramento do Estado. No dia do Plebiscito, os votantes deverão comparecer às suas respectivas seções eleitorais das 8h às 17h, e quem não comparecer terá de justificar a ausência nos 60 dias seguintes ao da votação.

    O resultado da votação será encaminhado pela Justiça Eleitoral ao Congresso Nacional, que terá a palavra final sobre a criação ou não dos Estados. A criação de Tapajós e Carajás depende da edição de lei complementar, conforme a Constituição Federal de 1988.

    Foram acolhidas nas resoluções as seguintes sugestões apresentadas pelos participantes da audiência pública:


    - Estabelecer limite de gastos para cada Frente – R$ 10.000.000,00.

    O ministro Arnaldo Versiani informou que esse é um valor coerente, por exemplo, com o custo de uma campanha para governador no Estado do Pará, que fica geralmente entre R$ 5 milhões e R$ 8 milhões.

    - Ampliação do horário das inserções das Frentes de 8 horas às 24 horas para o período de 7 horas a 1 da manhã seguinte, respeitado o horário de Brasília.

    - Rodízio entre os plebiscitos para a propaganda gratuita – um dia para as frentes pró e contra a criação de Tapajós e outro dia para as frentes pró e contra a criação de Carajás. A propaganda gratuita referente ao plebiscito durará 20 dias, de 11 de novembro a 7 de dezembro.

    - A propaganda gratuita será veiculada às segundas, terças, quartas e sextas-feiras e sábados. Aos domingos não tem e às quintas serão veiculadas as propagandas político-partidárias normalmente agendadas desde dezembro de 2010.

    - Qualquer eleitor com domicílio eleitoral no Estado do Pará poderá integrar uma das Frentes.




    Abrangência da consulta

    Por maioria de votos, os ministros do TSE rejeitaram a ampliação (para todo o território nacional) ou restrição (somente às populações das regiões que poderão eventualmente se transformar em novos estados) da consulta por entender que ambas as propostas contrariam o artigo 7º da Lei nº 7.909/98 (Lei que regulamenta os Plebiscitos).

    O artigo 7º da lei estabelece que para as “consultas plebiscitárias previstas nos arts. 4º e 5º entende-se por população diretamente interessada tanto a do território que se pretende desmembrar, quanto a do que sofrerá desmembramento; em caso de fusão ou anexação, tanto a população da área que se quer anexar quanto a da que receberá o acréscimo; e a vontade popular se aferirá pelo percentual que se manifestar em relação ao total da população consultada”.

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  2. DEPUTADOS DO AMAZONAS DEFENDEM A EMANCIPAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS.

    Pelo Tapajós – Deputado amazonense em Santarém
    Sinésio Campos (PT) lidera movimento pelo Estado do Tapajós em Manaus

    O deputado estadual e líder de Governo do Amazonas na Assembléia Legislativa, Sinésio Campos (PT), é hoje um dos grandes militantes no movimento Pró-Tapajós em Manaus. Nascido na região do Lago Grande (Santarém), o Deputado vai estar em Santarém na segunda-feira (22/08), que concederá uma entrevista coletiva à imprensa local, abordando temas referentes à mobilização que vem ocorrendo em Manaus.

    Recente levantamento do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE/AM) indica que pelo menos 80 mil dos mais de 300 mil paraenses residentes em Manaus, ainda mantêm os títulos nas regiões de origem, o que representa um grande número de eleitores para o plebiscito de 11 de dezembro. O levantamento se baseia nas informações de pessoas que votaram em trânsito nas últimas eleições no Estado. O município de Manaus tem sido por décadas, o refúgio de milhares de cidadãos paraenses.

    Por conta disso, a ansiedade de participar do processo eleitoral do plebiscito, a ser realizado no dia 11 de dezembro no Pará, é enorme. Já foi criado naquela cidade, no início do mês, um Comitê Pró-Estado do Tapajós (Compet), para ser um espaço democrático que está servindo de base para esclarecer dúvidas dos paraenses que residem no Amazonas.

    Após diversas reuniões realizadas, foi constatado de que a Zona Leste de Manaus concentra o maior número de pessoas vindas do Oeste paraense e estrategicamente é nessa área que o Compet/AM está atuando, com a realização de palestras num local reservado para esse fim com capacidade para comportar 100 pessoas sentadas. Além disso, liderança do Compet fazem quase que diariamente panfletagem nas escolas e feiras da região. A previsão é que sejam criados pelo menos mais três comitês em outras zonas do Município.

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  3. DEPUTADOS DO AMAZONAS DEFENDEM A EMANCIPAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS.
    Pelo Tapajós – Deputado amazonense em Santarém
    Sinésio Campos (PT) lidera movimento pelo Estado do Tapajós em Manaus


    O deputado estadual e líder de Governo do Amazonas na Assembléia Legislativa, Sinésio Campos (PT), é hoje um dos grandes militantes no movimento Pró-Tapajós em Manaus. Nascido na região do Lago Grande (Santarém), o Deputado vai estar em Santarém na segunda-feira (22/08), que concederá uma entrevista coletiva à imprensa local, abordando temas referentes à mobilização que vem ocorrendo em Manaus.

    Recente levantamento do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE/AM) indica que pelo menos 80 mil dos mais de 300 mil paraenses residentes em Manaus, ainda mantêm os títulos nas regiões de origem, o que representa um grande número de eleitores para o plebiscito de 11 de dezembro. O levantamento se baseia nas informações de pessoas que votaram em trânsito nas últimas eleições no Estado. O município de Manaus tem sido por décadas, o refúgio de milhares de cidadãos paraenses.

    Por conta disso, a ansiedade de participar do processo eleitoral do plebiscito, a ser realizado no dia 11 de dezembro no Pará, é enorme. Já foi criado naquela cidade, no início do mês, um Comitê Pró-Estado do Tapajós (Compet), para ser um espaço democrático que está servindo de base para esclarecer dúvidas dos paraenses que residem no Amazonas.

    Após diversas reuniões realizadas, foi constatado de que a Zona Leste de Manaus concentra o maior número de pessoas vindas do Oeste paraense e estrategicamente é nessa área que o Compet/AM está atuando, com a realização de palestras num local reservado para esse fim com capacidade para comportar 100 pessoas sentadas. Além disso, liderança do Compet fazem quase que diariamente panfletagem nas escolas e feiras da região. A previsão é que sejam criados pelo menos mais três comitês em outras zonas do Município.

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  4. Belém decidirá o futuro do Estado do Tapajós.
    Está faltando mobilização do “SIM” em Belém,



    A criação do Estado do Tapajós vai ser decidida na capital Belém,
    91% do belenenses são contra a emancipação do Estado do Tapajós,
    Apenas 9% apoiam o desejo de liberdade do tapajoara criar seu próprio estado.

    Portanto, a guerra será travada em Belém , onde os movimentos de emancipação e contra deverão intensificar seu trabalho, o de conscientização da importância do voto.
    Quem tiver melhor desempenho em Belém, decidirá o plebiscito.
    Belém tem mais que o dobro dos votos das duas regiões juntas, Tapajós e Carajás.
    Vamos fazer campanha e divulgar o SIM, 77.

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  5. A luta do Estado do Tapajós é legítima

    De um Anônimo, sobre a postagem “Sim!” a quê, cara pálida?:

    Me preocupa, também, o rumo do debate.
    Sou do Pará que remanescerá menor e melhor.
    Nasci e moro por estas bandas. Sou plenamente favorável ao redesenho geográfico.
    Não tenho dúvidas que os três novos Estados ganharão com isso.
    Se a população do Tapajós e Carajás tiver ampliada, ao menos, a possibilidade de participar, pressionar, vaiar, espernear, criticar seus representantes, mais de perto fisicamente, olho no olho, já me contento com a mudança.
    De Santarém ao Palácio dos Despachos são longos 5 dias de barco. Do aeroporto do Carajás à Assembleia Legislativa vai mais de uma hora de avião. Esse meio de transporte pelo preço, aquele pela demora, afastam a população de baixa renda de qualquer participação nos rumos do Estado.
    Alguém perderá com a reorganização?
    Sim, os grandes estados, que terão repasses da União diminuídos.
    Não é atoa que a Folha e outros jornais de grande circulação estão antecipando campanha contra a divisão.
    Apontem qualquer liderança política ou empresarial dos estados do sudeste que seja favorável ao rearranjo!
    Nem mesmo sob uma arma na cabeça, Sérgio Cabral e Geraldo Alkmim apoiam a reorganização político territorial do Pará.
    Haverá, de imediato, ampliação montante de recursos públicos, na hipótese de divisão, por diminuição ( redistribuição no repasse da União para os estados) da cota dos demais estados ( sul, sudeste e nordeste).
    Isso é distribuição de renda!
    Isso é diminuição de diferenças (intra e inter)regionais!
    Não é isso, afinal, que todos queremos?
    Ou seja, os valores públicos per capta dos moradores dos três novos estados, unidos, aumentará no dia seguinte, comparativamente ao Pará, como é hoje.
    Embora haja risco remoto de diminuição da renda pública per capta do Pará remanescente, não posso ser perverso, egoísta no meu voto. Sou humanista e não vou dizer: “Se eu não ganho, ninguém ganha!”

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  6. A EMANCIPAÇÃO DO ESTADO DO TAPAJÓS
    O POVO NÃO DEVE SER EGOISTA.

    Comentário:
    Anselmo Colares para Farol do Tapajós

    Professor doutor da UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará)


    Com certeza, o Pará nunca mais será o mesmo.
    Seja qual for o resultado o Pará vai estar dividido.
    Melhor será se a divisão decorrer do SIM,
    pelo menos cada porção seguirá seu rumo,
    terá a chance de fazer a sua história,
    nas quais os governantes possam tomar decisões mais sintonizadas com as pessoas que se encontram mais próximas.
    Se o resultado for o não,
    aumentará o sentimento de superioridade que muitos belemenses demonstra ter com relação ao povo do interior,
    mocorongos,como eles costumam identificar aos demais.
    Ficará mais nítido o comportamento de colonizador que foi incorporado por essa parte da população que vê o “interiorano” com desprezo, preconceito e desdém.
    Por essas e outras questões, o Pará não será mais o mesmo.
    De minha parte, espero que o Pará fique ainda melhor,
    com seus governantes podendo dar a assistência que sua população merece e necessita,
    na medida em que fiquem mais próximos a ela,
    da mesma forma que espero possa acontecer o mesmo com o Estado do Tapajós e Carajás.
    Prefiro otimisticamente me inspirar nos fartos exemplos exitosos que a história nos apresenta,
    tanto no Brasil quanto em outras regiões do mundo.
    Grandeza não é sinônimo de tamanho.
    Há grandes pessoas com medidas modestas,
    há grandes países e até grandes municípios, bem menores que o Pará.
    Não justifica o receio de que a divisão enfraqueça, diminua.
    Pelo contrário, a divisão propicia crescimento.
    A divisão das células tornou possível a cada um de nós ser o que somos.
    A divisão é o símbolo da solidariedade.
    O seu contrário denota egoísmo.
    Pelas razões expostas, reafirmo,
    o Pará não será mais o mesmo após o 11 de dezembro,
    assim como o mundo não foi mais o mesmo após o 11 de setembro.
    Mas, ao contrário daquela data,
    que gerou destruição e morte,
    agora há uma nova possibilidade:
    esperança e nascimento.
    Somente o “SIM” carrega esta possibilidade.

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