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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Vereador promete lutar para que a região tenha retorno com implantação de hidrelétrica

Os vereadores Dayan Serique (PPS) e Rogélio Cebulisk (PSB) estiveram na última quinta-feira, 26, no município de Itaituba, participando do Seminário sobre os Impactos Socioeconômicos e Ambientais do Complexo Tapajônico. O evento foi realizado na Associação Atlética Cearense e contou com a participação de empresários, políticos e a população em geral.
O Consórcio Tapajós é composto pelos municípios de Itaituba, Jacareacanga, Ruropólis, Aveiro, Trairão e Novo Progresso. A não participação dos municípios de Santarém, Belterra e Mojui dos Campos, causou uma certa estranheza, na sessão desta segunda-feira, da Câmara Municipal de Santarém. A questão foi levantada pelo vereador Dayan Serique que tem acompanhado as repercussões, tanto positiva, quanto negativa que as obras provenientes das hidrelétricas proporcionam à região.
O vereador disse que acha conveniente a criação de um novo grupo, formados pelos três municípios excluídos, para que em conjunto com a população, possam discutir o assunto. “Ou nós puxamos esse compromisso para discutir o complexo hidrelétrico, ou vamos ficar a ver navios”, reforçou.
Serique ressaltou a importância que o município de Santarém tem na região, principalmente no que se refere as questões de saúde. Hoje, a cidade abriga um grande número de pessoas que chega ao município em busca de tratamento. Por isso, é preciso que haja integração nas questões políticas, sociais, ambientais, com as pessoas que também estão em Santarém, Belterra, Mojui dos Campos.
A ideia de criar um novo consórcio foi aceita por outros vereadores. O presidente da Câmara, Henderson Pinto, sugeriu que os prefeitos dos três municípios sejam convidados para junto com os vereadores e representantes do empresariado local, discutam o assunto.
O objetivo em ampliar as discussões sobre a hidrelétrica do Tapajós é para tentar fazer acordos para que a população não tenha só prejuízos com a obra, uma vez que a hidrelétrica não beneficiará a região. “Precisamos encontrar formas, para que a nossa região também tenha retorno, disse o vereador, apontando o asfaltamento da BR 163, como principal forma de retribuição, além da construção de novos hospitais, escolas e casas populares, por meio de condicionantes feitos a partir de acordos feitos com o governo federal.

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