Uma audiência Pública foi realizada na manhã desta
quinta-feira, 05, na Câmara Municipal de Santarém, para discutir sobre o programa de inclusão digital do Governo do Estado do
Pará - o Navegapará, implantado em novembro de 2010, pela Empresa de
Processamento de Dados do Pará (Prodepa).
Entre os assuntos, foram
destacados a contratação de monitores bolsistas e, principalmente, a manutenção
dos equipamentos dos Infocentros.
Na ocasião, o vereador Dayan
Serique (PPS), sugeriu que a Câmara Municipal formalize um documento para ser
entregue a Prefeitura de Santarém e ao Governo do Estado do Pará, a fim de que
os problemas, que vem ocorrendo com a rede de
internet, sejam solucionados.
De acordo com o parlamentar, é inegável que a
internet se tornou um serviço essencial e, consequentemente, o Navegapará seja
de grande importância para todas as classes sociais, não só do município, mas
de todo o Estado. “Porém, é preciso dar continuidade a esse serviço. O
município não pode retroceder”, disse Dayan Serique.
O vereador acrescentou que, assim como a população
tem obrigação de pagar impostos, como IPVA, IPTU, a sociedade em geral também
tem direito a serviços que contribuem com o desenvolvimento tecnológico. “Muita
gente se esforça para adquirir um computador, os celulares também estão
adaptados para o acesso a Internet, no entanto, é preciso que o governo dê mais
importância ao programa, oferecido de forma gratuita”, reforçou.
O funcionamento do Navegapará permite que a
população, de todos os níveis, tenha acesso, por exemplo, ao Portal da
Transparência e da Prefeitura Municipal de Santarém, que facilitam na hora de
fazer inscrição para concursos e a utilização de serviços bancários, evitando
assim longas filas, garantiu Dayan.
Hoje, a comunicação está bem mais acessível à
população e, graças às articulações que existem nas redes sociais, as
informações acabam chegando mais rápido. Por isso é preciso que o Programa
também seja ampliado para as comunidades do interior.
Vale ressaltar que, o serviço permite a inclusão
digital para crianças, jovens e adultos. "Não é justo que, além da falta
de água e de energia elétrica, os santarenos também sofram com a falta de
Internet pública", finalizou.
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